Vol. 39 (Nº 06) Ano 2018 Pág. 22
Milena Maredmi Corrêa TEIXEIRA 1; Ana Cristina da Silva Tavares EHLERS 2; Guilherme REITZ 3; Clarissa Stefani TEIXEIRA 4
Recebido: 04/10/2017 • Aprovado: 25/10/2017
RESUMO: O estudo buscou identificar a presença de habitats de inovação nos parques do Estado de Santa Catarina. Estes são, em maioria, incubadoras. Foram encontradas ações com foco no empreendedorismo e institutos de apoio às empresas. Santa Catarina também apresenta redes dentro dos parques, o que indica que o ecossistema tende a estar em uma conexão maior, visto que a função das redes é o compartilhamento e, neste caso, atender aos atores da inovação, incluindo habitats de inovação. |
ABSTRACT: The study sought to identify the presence of innovation habitats in Parks of Santa Catarina State. They are, mostly, incubators. Some initiatives were found mainly focused on entrepreneurship and business support institutes. Santa Catarina also indicates the presence of networks within the parks, which means that the ecosystem tends to be in a larger connection, since the function of the networks is to share and, in that case, to attend the actors of innovation, including the habitats of innovation. |
Os empreendimentos estão mudando suas formas de negociação, suas relações com a demanda, oferta e serviços, e essas modificações constantes têm exigido novas abordagens, um novo molde de inovação. Na visão de Pradella (2013) a construção de ambientes favoráveis para que as inovações ocorram é fundamental para a manutenção da competitividade. Assim, autores como Teixeira et al., (2016) indicam que os habitats de inovação surgem para suprir essas demandas e potencializar a inovação e o empreendedorismo. Dentre as tipologias de habitats de inovação, citam-se ambientes como: cidades inteligentes, parques, centros de inovação, incubadoras, aceleradoras, coworkings, núcleos de inovação tecnológica (NIT) espaços maker ou fab labs (TEIXEIRA, et al., 2016). Localizados de forma estratégica para o desenvolvimento local, muitos habitats estão em movimentos sinérgicos, cooperados para a execução de táticas em prol do empreendedorismo e da inovação. Além disso, muitos deles estão fisicamente próximos o que facilita o compartilhamento de ações e de conhecimento entre os atores que neles habitam ou ainda que fazem parte do ecossistema. Estão na maioria dos casos alinhados com as políticas públicas de desenvolvimento econômico dos estados e municípios e vem a contemplar as indicativas da legislação vigente, como a Lei de Inovação (BRASIL, 2016).
Porém, autores como Serra et al. (2009) indicam a necessidade de examinar a dinâmica das redes geradas pelos ambientes de inovação, como os que ocorrem em parques, por exemplo. Entretanto, pesquisas que busquem identificar a presença de ambientes de inovação dentro de parques e as relações entre estes ainda não foram realizados. Estudos como esses são importantes principalmente pela busca de identificar como as dinâmicas são realizadas em prol do empreendedorismo e da inovação. Ademais, as conexões realizadas entre estes ambientes são importantes de serem conhecidas e analisadas tendo em vista que os habitats de inovação vêm sendo considerados, segundo Teixeira et al. (2016), pontos de conexão do ecossistema e locais para a realização de networking entre diferentes atores. Além disso, o estudo de Menegazzo et al (2016) indica que os serviços realizados por parques por exemplo, deve contemplar ambientes de inovação diferentes como aceleradoras e incubadoras.
Desta forma, o presente estudo buscou identificar a presença de habitats de inovação nos parques do estado de Santa Catarina.
Esta pesquisa se caracteriza como sendo exploratória (GIL, 1999), sendo assim o estudo realizado tem o intuito de descrever o tema e aumentar a familiaridade dos pesquisadores com o fato, bem como elencar os conceitos inerentes ao tema em estudo (MARCONI; LAKATOS, 2003). Esta análise buscou identificar a presença de habitats de inovação no estado de Santa Catarina, principalmente aqueles inseridos em parques buscando a ligação entre esses ambientes. Para tanto, o estudo foi dividido em três fases, sendo:
Fase 1 – localização dos parques do estado de Santa Catarina: utilizou-se o mapeamento da VIA Estação Conhecimento que apresenta metodologia de ecossistema de habitats e disponibiliza no mapa [5] colaborativo com os atores de habitats de inovação catarinenses.
Fase 2 – análise dos ambientes de inovação presentes dentro dos parques catarinenses: a partir do site de cada um dos parques foi analisada a presença de outros habitats de inovação. Além disso, utilizou-se do mesmo mapeamento da VIA Estação Conhecimento para identificar habitats caso os mesmos não referenciassem essas informações. Ademais, também foram considerados os espaços específicos para o fomento da inovação e do empreendedorismo dentro dos Parques, mas que não se caracterizam como sendo habitats de inovação.
Fase 3 – análise da ligação dos ambientes com os parques: após a localização das informações buscou-se evidenciar a proposta de cada um desses ambientes e suas relações de forma qualitativa a fim de identificar suas relações no contexto do ecossistema.
Santa Catarina se destaca no cenário nacional com a presença de sete parques em operação ficando atrás do Rio Grande do Sul com onze parques e São Paulo com nove. Os parques catarinenses têm permeabilidade no território e são: Parque Tecnológico Alfa (PARQTEC ALFA 6) e Sapiens Parque 7 em Florianópolis, Órion 8 Parque em Lages, Parque de Inovação Tecnológica de Joinville (INOVAPARQ 9) em Joinville, Parque Científico e Tecnológico Chapecó@ em Chapecó, Parque Científico Tecnológico (IPARQUE 10) em Criciúma e Negócios de Inovação e Empreendedorismo da UNISUL (UNIPARQUE) em Tubarão. Autores como Teixeira, Santos e Teixeira (2017) chamam a atenção para a descentralização dos parques hoje no estado de Santa Catarina.
Com períodos distintos de tempo de existência, nota-se que em alguns casos há maior dinamismo de ações e relações com os diferentes atores do ecossistema. A figura 1 ilustra o ano de implantação dos Parques catarinenses.
Figura 1
Ano de implantação dos Parques em operação em Santa Catarina. Fonte: Teixeira, Santos e Teixeira (2017).
Considerando a análise dos ambientes presentes dentro dos parques, observa-se que há uma maior prevalência de incubadoras (quadro 1).
Quadro 1
Habitats de inovação presentes nos parques de Santa Catarina.
Habitats de inovação |
Incubadora |
Centro de Inovação |
Outros ambientes |
UNIPARQUE (2016) |
Incubadora do Centro Regional de Inovação e Empreendedorismo (CRIE) |
- |
Núcleo de empreendedorismo (NUEMP), com o escritório de projetos de P&D e serviços tecnológicos (EPD), um escritório de propriedade intelectual e transferência de tecnologia (EPITT), e um centro de pesquisa e prestação de serviços (C&IP) |
SAPIENS PARQUE (2016) |
- |
Inova Lab |
Instituto Comunitário da Grande Florianópolis (ICOM), VIA Estação Conhecimento, HubGov, Floripamanhã – Rede de Monitoramento Cidadão |
CHAPECÓ@ (2016) |
Incubadora |
Em construção |
Rede de Inovação, Escritório de negócios e empreendedorismo (ENE), escritório dos municípios (EM) |
IPARQUE (2016) |
Incubadora (ITEC.IN) |
- |
Instituto de Alimentos (IALI); Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (IDT); Instituto de Engenharia e Tecnologia (IET); Instituto de Pesquisa Socioeconômica aplicada (IPESE), Instituto de Pesquisa em Tecnologia Educacional (IPETE) |
INOVA PARQUE (2016) |
Incubadora de Base Tecnológica (IBT) |
- |
- |
TECALFA (2016) |
Centro Empresarial de Laboração de Tecnologias Avançadas (Incubadora CELTA) |
- |
Rede Catarinense de Inovação (RECEPETI), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (SEBRAE – SC), Fundação de Amparo a Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC) |
ORION PARQUE (2016) |
Incubadora do Centro de Inovação |
Centro de Inovação Luiz Henrique da Silveira |
- |
Fonte: Elaborado pelos autores a partir das informações dos Parques.
A partir da análise do quadro 1 é possível fazer algumas reflexões acerca do propósito dos parques e suas conexões. As ocorrências que mais chamam a atenção é pela falta de expressividade em se ter ambientes como os núcleos de inovação tecnológica, aceleradoras, pré-incubadoras e fab labs, que mesmo com presença no Estado de Santa Catarina 11, não estão dentro de habitats de inovação da tipologia de parques. Como exemplo, os fab labs estão principalmente dentro de instituições de ensino superior. Hoje, os fab labs catarinenses são em número de seis de um total de 40 no Brasil (PINTO, RAMOS, TEIXEIRA, 2017).
Além disso, os NITS também são em sua maioria ligados às intuições científicas e tecnológicas, assim como indicado na lei de inovação (BRASIL, 2016). Apenas o Parque UNIPARQUE dá destaque a esse habitat na sua descrição com o escritório de propriedade intelectual e transferência de tecnologia 12 (EPITT). Essas ações podem estar associadas as indicativas do próprio parque que apresenta como missão o apoio da universidade e formação empreendedora e na disseminação da inovação nos processos de ensino, pesquisa e extensão (UNIPARQUE, 2016). Ponto importante a ser considerado no caso do UNIPARQUE é que este indica o apoio as iniciativas de desenvolvimento de incubadoras e com isso, junto ao se parque, mantém a Incubadora do Centro Regional de Inovação e Empreendedorismo 13 (CRIE).
Considerando ainda o foco do UNIPARQUE observa-se que o parque apresenta iniciativas focadas ao empreendedorismo, por meio da extensão universitária da própria Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Assim, o UNIPARQUE o Núcleo de empreendedorismo 14 (NUEMP), com o escritório de projetos de P&D e serviços tecnológicos 15 (EPD), e um centro de pesquisa e prestação de serviços 16 (C&IP). Assim, além da incubadora há preocupação de criar mecanismos de apoio ao empreendedor em diversos contextos.
As aceleradoras, por sua vez, estão em Santa Catarina dentro de Centros de Inovação, como no caso do Centro de Inovação ACATE Primavera – localizado em Florianópolis com duas aceleradoras. Porém, em parques essas não são observadas.
No caso dos coworkings, observa-se que no Sapiens Parque há o HubGov (HUBGOV, 2017) que é considerado o primeiro coworking com foco em inovações de governo e busca auxiliar os participantes a propor soluções inovadoras de um desafio institucional através das trilhas de aprendizado e mentorias. Ainda considerando os habitats de inovação presentes nos parques, foi observado um coworking presente no Orion Parque. Entretanto, mesmo que Santa Catarina tenha presença de 60 coworkings (VIA ESTAÇÃO CONHECIMENTO, 2017) no estado, estes não estão prioritariamente dentro de parques. Estas inserções poderiam ser potenciais para a atração de talentos que não querem ficar isolados em suas atividades realizadas em ambientes que não são propícios para conexões com diversos atores. Além disso, pelo coworking não ter processo como aceleradoras e incubadoras, o mesmo pode ser considerado como sendo de menor comprometimento com o desenvolvimento dos empreendedores que locam o espaço, uma vez que diagnósticos das empresas instaladas não são realizados, bem como capacitações e consultorias não acaba sendo compromisso do coworking. Embora haja mudança em ações de muitos coworkings no mundo, pode-se dizer que os mesmos ainda não apresentam compromisso de elevar do ponto A para o B os empreendedores, sendo o espaço de trabalho e suas conexões ainda as mais importantes para seus usuários. Os coworkings poderiam inclusive responder as indicações de alguns parques no que tange a manutenção de profissionais qualificados nas regiões, como no caso do Chapecó@ (2016).
Analisando os outros ambientes, observam-se ações que não são realizados por habitats de inovação. São exemplos, os institutos de serviços e pesquisa como no IPARQUE, ou ainda locais de apoio ao empreendedor como o Núcleo de empreendedorismo (NUEMP) do UNIPARQUE e o SEBRAE – SC, no TECALFA e ainda de pesquisa com no Sapiens Parque e no UNIPARQUE. Destaque também para o Sapiens Parque que mantem infraestrutura para a sede da Rede de Monitoramento Cidadão de Florianópolis, assim como Instituto Comunitário da Grande Florianópolis (ICOM) que aborda empreendedorismo social. No TECALFA destaque também está para a FAPESC e RECEPETI com apoio ao fomento e fortalecimento da inovação, não apenas local, mas principalmente na abrangência estadual.
Cabe ressaltar que dos 13 Centros de Inovação do governo do Estado apenas o de Lages está em funcionamento. Dos parques analisados, há o Centro de Inovação de Joinville e Criciúma que está aguardando recursos para ser liberada a licitação da obra. Em Tubarão o Centro de Inovação não está dentro do UNIPARQUE fisicamente mas apresenta conexão com a UNISUL (UNISUL, 2017).
Ainda com relação as diversas tipologias de habitats de inovação, o Sapiens Parque, por exemplo, não tem uma incubadora alocada dentro dele. Isso se deve pelo desenvolvimento do Parque que está em expansão. Além disso, pela dimensão do parque o mesmo apresenta em sua proposta a busca por instalação de mecanismos privados que venham fortalecer os setores econômicos vocacionados da Ilha, como o turístico, de serviços e tecnologia (SAPIENS, PARQUE 2016). Nesse contexto, o mesmo apresenta 259 unidades construtivas e atualmente estão sendo finalizadas construções com potencial de alocar habitats como incubadoras, mas principalmente de empresas de grande porte. Ademais, a Universidade Federal de Santa Catarina apresenta iniciativa de uma incubadora que será alocada no Sapiens Parque. Segundo informações da Secretaria de Inovação da universidade, o ambiente de desenvolvimento de empreendimentos inovadores (NOVUS) foi criado em fevereiro de 2017 para apoiar o desenvolvimento de novos negócios criados a partir de projetos e ideias de alunos, professores e servidores técnicos-administrativos da universidade (NOVUS, 2017).
Da mesma forma, a universidade Federal de Santa Catarina em conjunto com o Sapiens Parque mantém uma pré-incubadora da economia criativa – Cocreation Lab 17 (COCREATION LAB, 2017) localizada no centro da cidade em uma ação maior – de distrito criativo – chamado Centro Sapiens 18 (CENTRO SAPIENS, 2017). Mesmo que não localizados fisicamente no mesmo ambiente há conexão de direcionamento de estratégias nas atividades realizadas no centro da cidade, o que faz com que novos conhecimentos e empreendimentos sejam gerados.
A partir das informações pode-se observar que os habitats de inovação presentes nos parques de Santa Catarina são, em sua maioria, incubadoras. Além disso, outros mecanismos que tangenciam a inovação foram encontrados principalmente com foco no empreendedorismo e institutos de apoio às empresas. Santa Catarina também apresenta a presença de redes dentro dos parques o que indica que o ecossistema tende a estar em uma conexão maior visto que a função das redes é compartilhamento e, no caso da Rede Catarinense de Inovação, atende aos atores da inovação, inclusive os habitats de inovação. Entretanto, outros ambientes também são encontrados como coworkings e centros de inovação grupos de pesquisa e agentes de formação de cultura empreendedora também são encontrados em parques catarinenses.
Brasil. (2016). Lei nº 13.243, de 11 de janeiro de 2016. Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação e altera a Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, a Lei no 6.815, de 19 de agosto de 1980, a Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, a Lei no 12.462, de 4 de agosto de 2011, a Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, a Lei no 8.958, de 20 de dezembro de 1994, a Lei no 8.010, de 29 de março de 1990, a Lei no 8.032, de 12 de abril de 1990, e a Lei no 12.772, de 28 de dezembro de 2012, nos termos da Emenda Constitucional no 85, de 26 de fevereiro de 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13243.htm>.
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1. Integrante VIA Estação Conhecimento. Centro de Ciências da Educação. Universidade Federal de Santa Catarina. Ciências da Informação. millyviaestacaoconhecimento@gmail.com
2. Integrante VIA Estação Conhecimento. Centro Socioeconômico. Universidade Federal de Santa Catarina. Economia. ana.cst.ehlers@gmail.com
3. Coordenador do projeto de Inovação Linklab da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia. Faculdade CESUSC. Curso de Graduação em administração. guireitz@gmail.com
4. Integrante VIA Estação Conhecimento. Departamento de Engenharia do Conhecimento. Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento. clastefani@gmail.com
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8. ORION PARQUE TECNOLÓGICO DA SERRA CATARINENSE. 2017. Disponível em: <http://www.orionparque.com/>. Acesso em: 17 mar. 2017
9. INOVAPARQ -PARQUE DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DE JOINVILLE. 2017. Disponível em: <http://www.inovaparq.com.br/>. Acesso em: 16 mar. 2017.
10. IPARQUE PARQUE CIENTIFICO TECNOLÓGICO. 2017. Disponível em: <http://www.unesc.net/portal/capa/index/326>. Acesso em: 16 mar. 2017.
11. Mapa dos habitats de inovação do estado de Santa Catarina. Disponível em: <https://www.google.com/maps/d/u/1/viewer?mid=1s7NL8eyr6Wpw3RhwK1XKdFVXo5w&ll=-26.957314780201582%2C-50.81192828446501&z=6>. Acesso em 27 de mar 2017.
12. O EPITT é órgão da AGETEC responsável pela gestão da propriedade intelectual e pela transferência do conhecimento e tecnologia. Disponível em: < http://www.unisul.br/wps/portal/home/pesquisa-e-inovacao/agetec/epitt>. Acesso em: 30 de set. 2017.
13. A incubadora do Centro Regional de Inovação e Empreendedorismo (CRIE) atua desde 2005 para viabilizar projetos de micro e pequenas empresas. É uma organização civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado, com autonomia administrativa e financeira. A partir de suporte técnico, gerencial e infraestrutura, a incubadora CRIE contribui para o desenvolvimento regional sustentável oferecendo às empresas nascentes, por baixo custo, espaço e serviços básicos, além de um conjunto de orientações técnicas e gerenciais. O espaço promove ainda a sinergia entre empresas incubadas com instituições de ensino e pesquisa, empresas, órgãos governamentais, associações de classe, agentes e mercado consumidor. Por meio do ambiente de incubadora empresarial, propício para o desenvolvimento de novas ideias e sua viabilização como negócio, já passaram cerca de 35 empresas que foram preparadas até o momento de maturação para entrar no mercado por conta própria. Disponível em: <http://www.unisul.br/wps/portal/home/pesquisa-e-inovacao/agetec/incubadora-crie>. Acesso em: 30 de set. 2017.
14. O NUEMP tem por finalidade colaborar com a geração de novas oportunidades de negócios junto ao setor produtivo e o governo em decorrência de suas relações com o mercado e a sociedade, compondo o portfólio da Unisul e contribuindo para a sustentabilidade.
No âmbito acadêmico se apresenta como um ambiente de aprendizagem estimulando, promovendo e disseminando a inovação e o empreendedorismo para a construir uma universidade inovadora e empreendedora. Disponível em: <http://www.unisul.br/wps/portal/home/pesquisa-e-inovacao/agetec/nuemp> Acesso em: 30 de set. 2017.
15. O EPD tem por finalidade auxiliar na prospecção, elaboração, aprovação e gestão dos projetos, zelando pela execução dos mesmos de acordo com as diretrizes institucionais da Unisul e da Fundação Unisul, bem como de acordo com os editais, contratos e convênios que os regem. Disponível em: < http://www.unisul.br/wps/portal/home/pesquisa-e-inovacao/agetec/epd> Acesso em: 30 de set. 2017.
16. O C&IP tem o objetivo de promover a harmonização das políticas e diretrizes para a criação de Centros e Institutos de pesquisa na Instituição. Disponível em: <http://www.unisul.br/wps/portal/home/pesquisa-e-inovacao/agetec/ceip> Acesso em: 30 de set. 2017.
17. O Cocreation Lab é a pré-incubadora do Centro Sapiens. Um espaço colaborativo para empreendedores em Economia Criativa que terá edital de chamada pública aberto semestralmente. A partir do edital serão selecionados projetos nas áreas de tecnologia, design, artes, turismo e gastronomia, avaliados em critérios e pontuação por uma comissão. Disponível em: <http://centrosapiens.com.br/cocreationlab/>. Acesso em: 30 de set. 2017.
18. De acordo com o contexto histórico, a área leste do Centro Histórico de Florianópolis foi demasiadamente afetada pela degradação física e econômica advindas da descentralização da região. No entanto, sob luz de referências internacionais, como o modelo 22@ (Barcelona), a cidade de Bolonha (Itália), os bairros Soho e Soreditch (Londres) e Medellín (Colômbia), no dia 14 de setembro de 2015 a partir da parceria entre o Sapiens Parque e da Universidade Federal de Santa Catarina com apoio da Prefeitura de Florianópolis surgiu o Centro Sapiens, o qual é um projeto que visa tornar a região leste do Centro Histórico de Florianópolis em um Distrito Criativo, através de um processo denominado revitalização urbana e por meio do fomento da economia criativa local. De início foram realizadas várias pesquisas pertinentes para mensurar o potencial criativo da região, pois já era evidenciado que existia uma economia criativa emergente no local e o projeto atuaria como um potencializador e um meio para criar novas vertentes relevantes para transformar o cenário atual. Atualmente são diversas ações que provém do projeto e essas são divididas de acordo com as dimensões que compõem uma cidade criativa. Disponível em: <http://centrosapiens.com.br>. Acesso em: 30 de set. 2017.