Espacios. Vol. 37 (Nº 11) Año 2016. Pág. 8

Lixo eletrônico em feira no Distrito Federal

Electronic waste at Federal District' market

Sebastião Eustáquio PEREIRA 1, Alberto Shigueru MATSUMOTO 2, Jairo Alano de BITTENCOURT 3, Carliano Diogenes de LIMA 4

Recibido: 06/01/16 • Aprobado: 28/01/2016


Contenido

1. Introdução

2 Referencial teórico

3 Metodologia

4 Resultados

5 Considerações finais

Referências


RESUMO:

Devido à inovação tecnológica produtos como celulares e equipamentos de informática tornam-se rapidamente obsoletos e os consumidores não sabem o que fazer com estes equipamentos usados. O objetivo foi verificar o comportamento de feirantes empreendedores no sentido de buscar o nível de conscientização sobre os impactos de descarte inadequado. Verificou-se que empreendedores feirantes possuem bom nível de conhecimento dos efeitos prejudiciais do descarte inadequado e dos canais alternativos de destinação de equipamentos em desuso, mas a maioria acaba mantendo esses equipamentos em sua própria residência, sem saber exatamente o que fazer com eles.
Palavras-chaves: lixo eletrônico, equipamento de informática, empreendedores feirantes

ABSTRACT:

Due to technological innovation products such as mobile phones and computer equipment become obsolete quickly and consumers do not know what to do with these used equipment. The objective was to verify the behavior of merchants entrepreneurs in the sense of seeking the level of awareness about the impacts of improper disposal. This field research found that entrepreneurs stallholders have good knowledge of the harmful effects of improper disposal and alternative channels for allocation of equipment into disuse, but most end up keeping the equipment in your own home, without knowing exactly what to do with them.
Keywords: electronic garbage, computer equipment, enterprising merchants

1. Introdução

A tecnologia é uma realidade disseminada em todos os ambientes da sociedade, seja no campo, nas cidades, no trabalho ou domicílios familiares. A sociedade moderna vive produzindo novidades tecnológicas que induzem as pessoas ao consumo imediato de inovações criando facilidades para que as trocas ocorram com freqüência cada vez maior.

Os usuários de equipamentos de informática, em particular, são bombardeados por contínuos lançamentos que lhes causam uma espécie de volúpia de consumo de inovações cujo efeito é rapidamente enxergarem seus antigos aparelhos eletroeletrônicos como desatualizados ou obsoletos e, portanto, descartá-los.

O descarte incorreto acarreta forte impacto ambiental e também na saúde humana, pela contaminação por metais pesados presentes na composição desses equipamentos. Além disso, o não aproveitamento dos recursos naturais presentes nesses resíduos representa um desperdício de recursos.  Assim, a gestão de resíduos sólidos derivados desses equipamentos é um dos grandes desafios de sustentabilidade de nossa sociedade.

Os números da 24ª Pesquisa Anual da FGV-EAESP-CIA (Meirelles, 2013) revelam que o consumo de computadores no Brasil - três computadores (inclusive tablets) por habitante - está acima da média mundial. A estimativa é que, em 2016, chegue-se a um computador por habitante. Vende-se, segundo os dados de maio, um computador por segundo no país. O estoque estimado de equipamentos em uso atinge 118 milhões, com vendas anuais em torno de 20 milhões de máquinas.

De acordo com Greenpeace (2005), o tempo de vida útil de computadores em países desenvolvidos diminuiu de seis anos em 1997 para apenas dois anos em 2005. Estima-se que a geração de lixo de equipamentos elétricos e eletrônicos em todo o planeta, esteja em torno de 20 a 50 milhões de toneladas por ano. Na Europa, e-lixo está aumentando entre 3% e 5% por ano, cerca de três vezes mais rápido do que o fluxo total de resíduos domésticos. Os países em desenvolvimento também devem triplicar sua produção de lixo eletrônico em cinco anos.

Em 2010, o Governo circunscreveu a política nacional de Política Nacional de Resíduos Sólidos, com a edição Lei Federal 12.305/10 (BRASIL, 2010), marco histórico da gestão ambiental no país, que tem como um dos seus objetivos o apri­moramento do conhecimento, dos valores, dos comportamentos e do estilo de vida relacionados com a gestão e o gerenciamento ambien­talmente adequado dos resíduos sólidos.

Segundo relatório divulgado pelo programa das nações unidas para o meio ambiente (UNEP, 2013), o Brasil está entre os países em desenvolvimento que mais produzem e_lixo, com aproximadamente 0,5 kg per capita por ano. China (0,20 kg) e Índia (0,15 Kg) produzem menos, apesar de possuírem também considerável base de computadores ativos.

É de conhecimento geral que poucos fabricantes e revendedores se preocupam com o destino final, ecologicamente correto, dos resíduos de seus produtos, e que instituições de ensino, formadores de opinião e Governo possuem papel importante na conscientização da sociedade para esta nova realidade, promovendo atividades de esclarecimento à sua comunidade, bem como coordenando e orientando no procedimento de descarte do lixo eletrônico.

Na Universidade Católica de Brasília, as discussões acerca do lixo eletrônico têm se dado desde 2010, no âmbito do Projeto de Extensão e_lixo eletrônico. Um estudo inicial levantou a questão do lixo eletrônico no âmbito dos estudantes, buscando identificar o nível de conscientização dos universitários sobre essa questão. Outro estudo procurou identificar as informações repassadas aos consumidores no momento da venda (freitas et al., 2013).

A presente pesquisa teve como objetivo verificar o comportamento de feirantes empreendedores no sentido de buscar o nível de conscientização sobre os impactos de descarte inadequado e canais utilizados para descarte de equipamentos de informática em desuso.

2. Referencial teórico

2.1. A questão do lixo eletrônico

A relativa acessibilidade às modernas tecnologias disponível atualmente para a população graças à melhoria de renda e barateamento dos aparatos eletrônicos portadores dessas inovações, fisicamente cada vez menores e contendo cada vez maior quantidade de recursos e aplicações. Nesse sentido, graças também à criatividade e marketing dos produtores e a entrada de produtos importados mais baratos, as pessoas são tentadas a consumir cada vez mais, não só produtos alimentícios, mas também produtos tecnológicos, principalmente, eletrônicos como televisores, computadores, celulares, smartfones, tabletes, dentre outros.

O consumo expressivo e acelerado tem como consequência a geração de uma grande quantidade de resíduos eletrônicos extremamente agressivos ao meio ambiente e à saúde humana. Por isso, a discussão sobre a destinação correta desses resíduos eletrônicos derivados da rápida obsolescência tecnológica é uma preocupação que deve permear toda a sociedade globalizada: produtores, consumidores, governos, organizações não governamentais e comunidade acadêmica, enfim da população em geral, uma vez que se trata de produtos em geral transnacionais, produzidos em consumidos em diversas partes do mundo.

Para Andueza (2013 p.1) é necessário uma abordagem, no mínimo, tridimensional da questão do lixo eletrônico:

O lixo eletrônico encerra uma série de questões e problemas sociais, ambientais e econômicos de difícil solução aparente. É, sem dúvida, uma dos problemas mais complexos contemporâneos (além daqueles mais antigos que incrivelmente ainda não se resolveram como fome, falta de acesso a condições mínimas de saúde, erosão de solos, contaminação das águas, etc.), e que exige uma compreensão transversal de conhecimentos humanos.

O volume expressivo de resíduos eletrônicos produzidos no país configura hoje uma realidade que causa preocupação aos diversos segmentos intervenientes no processo de geração e designação do destino final desses rejeitos. Dados divulgados pelo programa das nações unidas para o meio ambiente (UNEP, 2013), colocam o Brasil como um grande produtor per capita de lixo eletrônico. O país está entre os países em desenvolvimento que mais produzem e_lixo, com aproximadamente 0,5 kg per capita por ano.

Uma das tentativas do Governo para responder a essa questão foi iniciada em 2010 com a sanção de Lei que instituiu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos. Numa perspectiva oficial, o Ministério do Meio Ambiente considera que

A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.
Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).
Institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo e pós-consumo.
(...) Além disso, os instrumentos da PNRS ajudarão o Brasil a atingir uma das metas do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, que é de alcançar o índice de reciclagem de resíduos de 20% em 2015. (BRASIL, 2013 p.1).

No âmbito da sociedade, a questão que chama atenção é o fato de que as pessoas têm uma expectativa equivocada em relação ao lixo eletrônico. A reciclagem, por exemplo, em se tratando de lixo eletrônico, muitas vezes não é a melhor solução. O lixo eletrônico possuiu um custo de processamento para ser reciclado que por vezes supera os benefícios ou o valor de mercado do material recuperado, como é o caso do alumínio, do ouro e de outros materiais nobres. E, além disso, a própria reciclagem do lixo eletrônico pode gerar resíduo do mesmo modo poluente e, portanto, pode também gerar e até mesmo ampliar as consequências ambientais e sociais. Portanto, a questão do lixo eletrônico é de solução complexa e exige esforço compartilhado de todos os agentes sociais na busca de alternativas sustentáveis para sua destinação final.

Com a legislação ainda não completamente regulamentada, o problema é que a maior parte desses resíduos atualmente acaba sendo descartados de maneira inapropriada, nos diversos lixões espalhados pelo país. Um risco para o meio ambiente e a saúde notadamente dos indivíduos que manuseiam esse material nesses locais, por conterem metais pesados em sua composição. Na opinião de Favera (2008 p.3), por exemplo, a possibilidade de obtenção de renda acaba por expor a doenças graves as pessoas que manuseiam sem conhecimento tais resíduos. O computador possui componentes que são montados com substâncias tóxicas, como mercúrio, chumbo, cádmio e berílio, "metais de ponto de ebulição baixo, que quando queimados facilmente são inalados pelas pessoas produzindo efeitos nos sistemas sanguíneo, neurológico e respiratório".

2.2. Comportamentos de consumo

Os tentáculos da rede mundial de dispositivos de comunicação encontram-se cada vez mais integrados e inseridos no tecido social de todos os tipos de aglomerados humanos. Desde a mais remota tribo indígena até avançados centros financeiros e tecnológicos essa ferramenta está modificando a forma dos indivíduos enxergarem o mundo e interagirem pessoal e profissionalmente. Estabelece um padrão de comportamento e de linguagem capaz de inserir ou excluir a pessoa de determinado grupo. Ao mesmo tempo em que totalmente abre enormes possibilidades de interação pode ser um veículo de discriminação, na medida em que passa a avaliar as pessoas pela sua capacidade de acesso ao mundo virtual, julgado como um ser "antenado" ou simplesmente um alienado da globalização, um desconectado. Os chamados consumidores de tecnologia retardatários, para não serem excluídos da vida em sociedade, de alguma maneira são forçados a comprar algum produto portador de interatividade eletrônica.

Quebra-se um paradigma, antigamente as pessoas tinham acelerações de consumo sazonais. Se alguma coisa virava moda então se acelerava o seu consumo. Quando saia de moda se podia guardar, pois se dizia que a moda sempre voltava. Era como as estações do ano previsíveis. Agora, o consumo de tecnologia não é sazonal, mas temporal e perecível. Computadores obsoletos são inservíveis para sempre, fato que acontece cada vez mais rapidamente e logo após saírem da fábrica já podem ser substituídos por uma nova versão, vendido na ampla divulgação da mídia especializada, como um modelo mais eficiente, com mais recursos e também mais ágil e barato. Por isso, as pessoas são tentadas a consumirem imediatamente essas novidades.

Segundo a 24ª Pesquisa Anual da FGV-EAESP-CIA (Meirelles, 2013) a população brasileira conta com 118 milhões de computadores (incluindo PCs, notebooks e tablets) em uso no Brasil (corporativo e doméstico), o que significa que existem três computadores para cada cinco habitantes. O estudo projeta vendas de 22,6 milhões de unidades para o ano, correspondente à comercialização de um PC ou tablet por segundo. A estimativa é que, em 2016, chegue-se a um computador por habitante.

De acordo com Greenpeace (2005), o tempo de vida útil de computadores em países desenvolvidos diminuiu de seis anos em 1997 para apenas dois anos em 2005. Estima-se que a geração de lixo de equipamentos elétricos e eletrônicos em todo o planeta, esteja em torno de 20 a 50 milhões de toneladas por ano. Na Europa, e-lixo está aumentando entre 3% e 5% por ano, cerca de três vezes mais rápido do que o fluxo total de resíduos domésticos. Os países em desenvolvimento também devem triplicar sua produção de lixo eletrônico em cinco anos.

2.3. Caminhos do lixo eletrônico no Brasil

No Brasil, Mattos, Mattos e Perales (2008) consideram que pouco se sabe sobre o que ocorre com os aparelhos que as pessoas descartam.  Embora no Brasil a vida útil de computadores sejam maiores que em outras partes do mundo devido ao menor nível de renda da população, os canais utilizados para descarte desse lixo eletrônico são relativamente desconhecidos e pouco regulamentados.

Em 2010, o Governo delineou a política nacional de Política Nacional de Resíduos Sólidos, com a edição Lei Federal 12.305/10 (BRASIL, 2010), marco histórico da gestão ambiental no país, através da qual ficou instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Doravante, tanto as entidades ou pessoas jurídicas quanto às pessoas físicas produtoras e consumidoras de produtos que gerem rejeitos sólidos, passam a serem responsável pelo correto destino e mapeamento do processo de descarte desses resíduos.

Dados divulgados pelo programa das nações unidas para o meio ambiente (UNEP, 2013), revelam que o Brasil é um dos campeões entre os países em desenvolvimento na geração lixo eletrônico, com aproximadamente 0,5 kg per capita por ano. China (0,20 kg) e Índia (0,15 Kg) produzem menos, apesar de possuírem também considerável base de computadores ativos.

O papel da logística reversa e suas interações com as indústrias de reciclagem foram abordados em estudo de Silva (2010) tendo constatado fragilidades na regulamentação do processo de logística reversa, sendo necessário que a legislação seja mais efetiva, incluindo punições para ações de descarte incorreto. As empresas de reciclagem ainda são incipientes para absorver a demanda de mercado por esse tipo de serviço no mercado em virtude de as empresas de reciclagem ainda estão em processo de adaptação para o cumprimento de todas as exigências legais em relação à reciclagem de produtos eletrônicos.

Em estudo com o objetivo de avaliar os principais problemas ambientais causados pelo consumo de produtos eletroeletrônicos e de seus resíduos no meio ambiente, Rios (2012) contatou que as práticas ambientais sustentáveis de descarte são pontuais e superficiais e também que distantes dos procedimentos delineados pela legislação pertinente.

Finalmente, com objetivo de entender o comportamento declarado do consumidor brasiliense no descarte de seus produtos eletrônicos Borba (2012), constatou que a desinformação dos usuários desses equipamentos é um dos fatores que dificultam o descarte correto desses equipamentos. De fato, as pessoas não saberem exatamente como proceder ou o que fazer com equipamentos, mesmo que não funcionem mais. A maioria vende, doa ou guarda seus eletrônicos em casa por falta de informação, dificuldade de acesso a canais adequados de descarte e valor empregado na aquisição do equipamento.

3. Metodologia

3.1. Classificação da pesquisa

O enquadramento do estudo no universo da investigação científica tomou como base a taxionomia apresentada por Vergara (2011), que propõe dois critérios básicos de classificação: quanto aos fins e quanto aos meios.

Quanto aos fins, a pesquisa será descritiva porque visa descrever percepções, expectativas e conscientização dos empreendedores feirantes da Feira dos Goianos acerca dos efeitos sobre o descarte inadequados de computadores e também os canais utilizados para finalização de equipamentos em desuso.

Na concepção de Vergara (2011), quanto aos meios, trata-se de pesquisa de campo pois será uma investigação empírica realizada no local onde ser pretende analisar determinado fenômeno. Inclui como instrumento de coleta de dados entrevistas, questionários e observações colhidas junto aos feirantes empreendedores.

3.2. Universo e amostra

O universo da pesquisa de campo foi o grupo de empreendedores feirantes da Feira dos Goianos, localizada em Taguatinga-DF - Avenida Hélio Prates-, com uma população ativa de 1500 gestores. A amostra foi constituída em dois estágios. Primeiro, o estabelecimento do número de elementos da amostra final foi dimensionado com a utilização da formula de Levin (2004) para determinação do tamanho da amostra (n) com base na estimativa da proporção populacional, uma vez que a população de onde se retira a amostra não e tão grande, que poderíamos considerá-la finita.

Assim, a amostra ficou dimensionada em 306 empreendedores feirantes, considerando uma população de 1.500, para um erro amostral de 5%, com a aplicação direta de o modelo a seguir:

 

Fonte: Levin (2004)

Onde:

n =Tamanho da amostra.
(Zα/2)²= Valor crítico que corresponde ao grau de confiança desejado.
p = Percentagem com a qual o fenômeno se verifica.
q = Percentagem complementar (1-p).
N = Tamanho da população.
E² = Erro máximo permitido.

Sendo que:
O Grau de confiança adotado foi de 95%. Onde o valor critico (Zα/2)² é de 1,96

No segundo estágio selecionaram-se elementos da amostra com base na conveniência ou no julgamento.

3.3. Instrumento de coleta e tratamento de dados

Para coleta de dados foi utilizado um questionário aplicado, face a face, a 306 respondentes com questões abertas e fechadas, agrupadas em três perspectivas. A primeira relativa aos dados demográficos com o objetivo de identificar as principais características dos empreendedores respondentes. A segunda relativa ao nível de conscientização sobre os impactos ambientais do descarte inadequado de lixo eletrônico. Na terceira, se buscou a identificação dos canais utilizados para descarte dos equipamentos em desuso.

Os dados foram tabulados com auxílio de planilha Excel™ e, posteriormente, foram analisados com a utilização de estatística descritiva para visualização das freqüências relativas e absolutas de cada variável. Em seguida, foram montados gráficos, quadros e tabelas com as agregações necessárias para responder aos objetivos da pesquisa.

3.4. Interação com a comunidade

Tendo em vista que a pesquisa seminal desse trabalho foi um trabalho de conclusão de curso, com temática gerada no projeto de extensão e_lixo universitário, após a defesa e conclusão da pesquisa, os resultados serão levados para conhecimento dos empreendedores feirantes em roda de conversa com aquela comunidade, momento oportuno para que sejam ampliados e discutidos os resultados e divulgadas ações do projeto e colhidas criticas e sugestões para o projeto de extensão.

3.5. A feira dos goianos

Na realidade a chamada "Feira dos Goianos" é uma denominação popular para o Pólo de Confecções de Taguatinga, que funciona na Avenida Hélio Prates, em Taguatinga Norte Brasília. DF.

Conforme Brito (2010),

O centro de compras nasceu da união de 98 donos de pequenas confecções da capital e do interior de Goiás (...). O objetivo deles era montar um ponto de venda para seus produtos na capital federal e, dessa forma, conquistar um mercado de alto poder aquisitivo e elevado consumo de roupas.

A iniciativa do empreendimento surgiu em 1998, ficando conhecida pela denominação de Feira dos Goianos. No inicio, a informalidade despertou muita resistência e preconceito do comércio estabelecido, encarados como concorrentes desleais (BRITO, 2010).

No entanto, o potencial de negócios do setor confeccionista no Distrito Federal acabou atraindo empresas similares do DF e Entorno. Conforme informado por Brito (2010), na composição atual do pólo de confecções cerca de 60% das empresas são do Distrito Federal e Entorno, e somente 40% Goianas.

A feira conta com apoiadores e parcerias importantes como o SEBRAE que geram iniciativas como ampliação de crédito e consultoria empresarial gratuita com o propósito de estimular as vendas e consolidar os empreendimentos dos cerca de 1,5 mil proprietários das bancas que ocupam 18 galpões por onde podem circular, em dias de maior movimento, cerca de 80 mil pessoas (AMORIM, 2009).

4. Resultados

4.1. Análise dos dados demográficos

Características pessoais dos comerciantes empreendedores do Pólo de Modas de Taguatinga, conhecido como Feira dos Goianos relativa ao gênero, faixa etária e grau de instrução estão evidenciadas na tabela 1 a seguir:

Tabela 1 – Gênero, faixa etária e grau de instrução dos empreendedores

Gênero

Faixa Etária

Grau de instrução

Masculino

32%

Menos de 18 anos  s

0%

Fundamental incompleto

3% 

Feminino

68%

De 18 a 25 anos

11%

Fundamental completo

5%

 

De 25 a 35anos

31%

Médio incompleto

10%

Mais de 35 anos

58%

Médio completo

65%

 

Superior incompleto

9%

Superior completo

5%

Pós-graduação incompleto

3%

Fonte: dados da pesquisa

De acordo com os dados demográficos, percebe-se predominância total de mulheres à frente dos empreendimentos (68%). Interessante destacar que, se no passado as mulheres não tinham presença no comando de empresas, com esta pesquisa observa-se um maior número de negócios com mulheres em situação de comando.

Os dados do quadro acima possuem aderência aos resultados de pesquisa desenvolvida pela Endeavor Brasil (2013) "com o apoio do Ibope com o objetivo principal de identificar perfis empreendedores na sociedade brasileira. Tais perfis foram determinados a partir de características demográficas dos participantes, além de uma análise de suas atitudes, competências e chances de sucesso" De acordo com a pesquisa, o empreendedor formal "Apaixonado" é constituído de maioria de mulheres, entre 25 e 35 anos. Em geral, possuem empresas nas áreas de saúde, estética e venda de acessórios. A pesquisa também reconhece que "independentemente do perfil do empreendedor, existe um grande déficit educacional a suprir. (...), principalmente nos quesitos: gestão de pessoas, fluxo de caixa e como administrar um negócio".

Ainda com relação às outras características dos empreendedores do Polo de Modas podemos visualizar no quadro abaixo a sua especialização e rendimento declarado:

   Tabela 2 – Setor de atuação e renda mensal

Setor de atuação do negócio

Renda mensal

Acessórios em geral

5%

Até 2 salários (SM)

2%

Alimentação

1%

De 2 a 5 SM

36%

Vestuário

9%

De 5 a 8 SM

34%

Artigos esportivos

10%

De 8 a 15 SM

20%

Joalheria

6%

Mais de 15 SM

8%

Confecções

69%

 

    Fonte: dados da pesquisa

Observamos na tabela acima que a atividade principal continua sendo a venda de roupas que corresponde a 69% dos negócios, vocação principal quando da criação da Feira. A renda média dos empreendedores está concentrada nas faixas de 2 a 5 Salários Mínimos (36%) e de 5 a 8 Salários Mínimos (34%), o que não se diferencia muito da radiografia de segmentação e renda a nível Brasil.        Comparativamente, em Endeavor Brasil (2013), os empreendedores Apaixonados percebem a menor renda da categoria de empreendedores com uma média mensal de R$ 2.528,88. Na mesma pesquisa consta que:

entre os empreendedores formais, o antenado é o segmento mais jovem, com quase um terço dos entrevistados entre 25 e 35 anos (...). O Antenado também tem experiência 'média' com empreendedorismo; são pessoas que têm empresas há até seis anos e que foram criadas por pais empreendedores (ENDEAVOR BRASIL, 2013)

Sua renda mensal é de cerca de R$ 3.056,91, a segunda maior entre os segmentos de empreendedores formas. Vale ressaltar que, os empreendedores classificados como arrojados (predominam homens, experientes e com idade média de 41 anos) são os que obtêm maior renda R$ 3.469,95 mês.

4.2. Nível de conscientização quanto à destinação correta do e-lixo

No Tabela 3, a seguir, os entrevistados foram questionados sobre instruções recebidas dos fabricantes e vendedores sobre questões ambientais quando do descarte dos equipamentos, no momento da compra; e sobre seu interesse por esse tipo de informação.

Tabela 3 – Informações recebidas sobre descarte correto e interesse por informações dessa natureza

Momento da compra: alguma informação?

Demonstrou algum interesse em informações de descarte adequado

Resposta

Porcentagem

Nunca

22%

Sim

35%

Às vezes

8%

Não

65%

Quase sempre

36%

 

Sempre

34%

Fonte: dados da pesquisa

Coerente com estudo anterior de Freitas et al (2013), as informações recebidas de fabricantes e vendedores se referem a questões estão mais focadas em questões ligadas à garantia e funcionalidades dos computadores, a maioria (65%) sequer recebeu qualquer tipo de informação explícita sobre isso. Por outro lado, somente 22% desse público consumidor nunca se interessou por esse tipo de informação, o restante, em algum momento, demontrou interesse ou preocupação com o momento em que esse equipamento perde a sua utilidade, cabendo ressaltar que para 34% dessas pessoas essa é uma preocupação constante. Outra constatação é importante foi que somente 25% declararam não considerar importante a questão de impactos ambientais no momento de sua decisão de compra de um equipamento de informática.

Um aspecto interessante sobre essa preocupação é que demonstram inclusive conhecimentos sobre materiais presentes nos equipamentos e seus efeitos sobre a saúde das pessoas e meio ambiente, conforme evidenciado na tabela 4 a seguir:

Tabela 4 – Mercúrio: exemplo de toxidade de materiais presentes em computadores

Matérias dentro dos computadores podem causar doenças

Mercúrio pode trazer dono no cérebro e ao fígado

Resposta

Porcentagem

Resposta

Porcentagem

Sim

79%

Sim

63%

Não

21%

Não

37%

Fonte: dados da pesquisa

Em geral, os entrevistados sabem que as substancias que tem dentro dos computadores são nocivas à sua saúde, ou seja, o contato direto ou indireto com as peças pode ocasionar contaminação, se descartado no meio ambiente de maneira inadequada. Por exemplo, o lixo eletrônico jogado no aterro sanitário, tem grande possibilidade de contaminar o solo, porque contém uma grande quantidade de substâncias tóxicas no componente, podendo chegar até os lençóis freáticos, contaminando a água.

4.3. Comportamento de consumo e canais de descarte de lixo eletrônico

Observamos na Tabela 5 que 1/3 dos empreendedores possuem pelo menos um computador para uso doméstico. A maioria (54%) troca seus equipamentos de 3 a 6 anos. Para parcela expressiva desse público (61%), um computador possui um intervalo de 4 a 7 anos de vida útil.

Tabela 5 - Comportamento de consumo de computadores

Quantos computadores possui

Última troca do computador

Tempo em que ficou com seu último computador

1

34%

Até 1 ano

10%

Até 1 ano

7%

2

32%

De 1 a 3 anos

25%

De 1 a 4 anos

23%

3

23%

De 3 a 6 anos

54%

De 4 a 7 anos

61%

4 ou mais

11%

Mais de 6 anos

11%

Mais de 7 anos

9%

Fonte: dados da pesquisa

O padrão de consumo de computadores apresentado pelos entrevistados, na Tabela 5, é divergente do resultado da pesquisa Greenpeace (2005), que estimou que o tempo de vida útil de computadores em países desenvolvidos diminuiu de seis anos em 1997 para apenas dois anos em 2005.

Os dados referentes ao comportamento de descarte dos empreendedores do Pólo de Modas estão consubstanciados na tabela 6 a seguir:

Tabela 6 – Canais de descarte de computadores fora de uso

Conhece algum canal de descarte adequado

Se SIM, especificar:

Canais utilizados para descarte de computadores fora de uso

Sim

86%

Reciclagem

17%

Revende

24%

Não

14%

Doação

44%

Devolve ao fabricante

2%

Reuso

18%

Manda para o lixão

2%

Desmanche

14%

Mantêm em casa ou trabalho

67%

Revenda

7%

Envia para empresa de reciclagem

3%

Outros: Doação

2%

Fonte: dados da pesquisa

Os dados evidenciados na tabela 6 demonstram que os canais especificados livremente pelos empresários são compatíveis com os desejáveis para uma destinação adequada desses equipamentos, ou seja, de maneira ambientalmente sustentável. O padrão de consumo de computadores apresentado pelos entrevistados é divergente do resultado da pesquisa Greenpeace (2005), que estimou que o tempo de vida útil de computadores em países desenvolvidos diminuiu de seis anos em 1997 para apenas dois anos em 2005.

Estudo realizado por Mattos, Mattos, Perales (2008) afirma que pouco se sabe sobre o que ocorre com os aparelhos que as pessoas descartam. Embora no Brasil a vida útil de computadores sejam maiores que em outras partes do mundo devido ao menor nível de renda da população, os canais utilizados para descarte desse lixo eletrônico são relativamente desconhecidos e pouco regulamentados e, consequentemente, as pessoas não sabem exatamente o que fazerem com esses resíduos.

Nesse sentido, a presente pesquisa está de acordo ao constatar que a maioria dos indivíduos pesquisados (67%) acaba mesmo é ficando com os equipamentos em desuso em casa. Atitude que não gera impacto ambiental para a sociedade, e pouco utilizam canais mais adequados como logística reversa (somente 2% de devolução ao fabricante ou revendedor). Somente 3% dos equipamentos são encaminhados para empresas de reciclagem. A revenda é a opção de 24% das pessoas para se desfazerem dos seus equipamentos arcaicos, possivelmente por avaliarem que esses bens inservíveis ao proprietário original ainda têm possibilidades de serem reutilizados em outros ambientes ou por outras pessoas.

Felizmente, o pior dos mundos que seria a destinação desse material para os chamados lixões, com inequívocos impactos danosos ao meio ambiente e às pessoas que tiverem contato com esses resíduos, é opção para somente 2% dos usuários dessas máquinas já sem função, o que demonstra considerável nível de conscientização dessas pessoas com relação à questão do lixo eletrônico e suas consequências.

5. Considerações finais

Os gestores do pólo de modas, conhecido como Feira dos Goianos – composto por maior de mulheres empreendedoras 68% na faixa etária de 25 a 35 anos-, demonstraram preocupação com meio ambiente, porque têm conhecimento que o lixo eletrônico pode contaminar o meio ambiente (99%) e somente 2% deles declararam que utilizam o lixo como opção de descarte. No entanto, o comportamento de descarte reforça os resultados de estudos anteriores sobre a desinformação quanto do processo de finalização do processo de consumo desse tipo de equipamento, resultando em incerteza quanto ao que fazer com esse material, comodismo e dificuldade de acesso a canais de descarte mais apropriados como utilização de empresas de reciclagem ou devolução ao fabricante (logística reversa).

Os empreendedores em sua maioria (54%) costumam permanecer com suas máquinas por um período de 3 a 6 anos, e estimam vida útil de 4 a 7 anos (61%), prazos ligeiramente acima da média de outros consumidores. Por exemplo, estudo do Greenpeace (2005) estimou em cerca de 2 anos o tempo de vida útil de computadores em países desenvolvidos. Houve prevalência na opção por manter os equipamentos fora de uso em casa, opção declarada por 67% dos entrevistados. A alternativa de revenda é recorrente para 24% dos empreendedores.

No momento da compra, a maioria dos empreendedores (65%) não foi orientada adequadamente a respeito dos canais que estariam disponíveis para eles quando os computadores não sejam mais úteis, nesse momento o foco das informações repassadas diz respeito a garanta e funcionalidade dos equipamentos. Embora, 80% demonstrem interesse por esse tipo de informação. Pode-se inferir desse resultado uma lacuna de consolidação da noção de responsabilidade compartilhada de consumidores e fabricantes previstas na Lei que estabeleceu a política nacional de resíduos sólidos.

Referências

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1. Mestre em Economia pela UCB; professor do curso de ciências contábeis da UCB; email: eustaquio@ucb.br
2. Doutor em administração pela EAESP/FGV; professor do curso de administração da UCB; email: albertom@ucb.br
3. Doutor em Economia pela UCB; professor do curso de administração da UCB; email: jairo@ucb.br

4. Egresso do curso de administração da Universidade Católica de Brasília – UCB; email: carlianoucb@gmail.com



Vol. 37 (Nº 11) Año 2016

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