ISSN 0798 1015

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Vol. 39 (Nº 05) Año 2018. Pág. 10

Proposta de curso de extensão na modalidade a distancia para formação de professores em Angola

Proposal for an online extension course for teacher training in Angola

Gilberto de Almeida Meireles PATROCÍNIO 1; Ismar Frango SILVEIRA 2; Laura Marisa Carnielo CALEJÓN 3

Recibido: 30/09/2017 • Aprobado: 25/10/2017


Conteúdo

1. Introdução

2. Características socioculturais de Angola

3. Modelos de Educação a Distância

4. A Universidade Agostinho Neto (UAN) como campo

5. Proposta do curso de extensão

6. Considerações Finais

Referências bibliográficas


RESUMO:

Este artigo tem como objetivo sistematizar as características socioculturais de Angola, os diferentes modelos de Educação a Distância no Brasil e apresentar a proposta do curso de extensão para a formação de professores nesse país. Com base nessa discussão, salienta-se que iniciativas precisam ser tomadas para viabilizar esta modalidade de ensino no país, de modo a contribuir para a democratização do Ensino Superior e massificação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), visando melhorar a qualidade da educação.
Palavras chave: Características socioculturais de Angola. Modelos de Educação a Distância. Abordagem Sistêmica da Educação a Distância.

ABSTRACT:

This article aims to systematize the sociocultural characteristics of Angola, the different models of distance education in Brazil and present the proposal of the extension course for the training of teachers in that country. From the basis of this discussion, it is highlighted the initiatives need to be taken, a way as to contribute to the democratization of the access to higher learning and massification of the information and communication technologies in a country, aimed at improving the quality of education.
Keywords: Sociocultural Angola’s characteristics. Models of distance education. Systematic approach of Distance Education.

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1. Introdução

Este artigo pretende discorrer sobre a proposta de um modelo de Educação a Distância (EAD) para o Ensino Superior em Angola.

No país acima mencionado, na contemporaneidade, existe uma disposição e necessidade de ampliar o acesso ao ensino superior, dado que, somente uma pequena parcela da população tem acesso a esta etapa do processo de escolarização, como demostrado na sequência deste artigo. Para além da precariedade do ensino superior observa-se um uso limitado dos recursos das TICs, evidenciando pela inexistência de um sistema de Educação a Distância. Não existe também regulamentação para a EAD, fator que torna inviável a implementação desta modalidade no país, que se depara com enormes desafios, designadamente (ANGOLA, 2011a):

  1. O índice reduzido de recursos humanos com competências específicas em EAD;
  2. A credibilidade da EAD, devido aos valores culturais estarem muito presentes no modelo tradicional e no conflito de gerações na maior parte das IES formadoras, em destaque o Ensino Superior;
  3. O elevado investimento financeiro inicial como pré-requisito para a implementação de sistemas EAD;
  4. A falta de autonomia do aluno e extrema dependência do professor;
  5. O acesso restrito às TICs;
  6. Os seus elevados custos.

Observa-se que a Educação a Distância tem uma longa história que não será discutida em toda a sua extensão nesse texto. O foco da reflexão proposta neste artigo está na tecnologia digital que oportuniza recursos para diferentes formas de implantar Programas de Educação a Distância. Esta implementação exige compreender os recursos e necessidades do contexto econômico, social, político em que se pretende atuar.

Desta forma, no percurso da proposição de um programa para a EAD foi necessário sistematizar o contexto económico, educacional e político de Angola, assim como as características dos diferentes modelos de EAD. Este artigo tem como objetivo sistematizar as características socioculturais de Angola, as características dos diferentes modelos de EAD e apresentar a proposta do curso que se mostra mais adequada ao contexto em questão.

2. Características socioculturais de Angola

Angola situa-se na região austral do continente africano. Sua organização política se estrutura em 18 províncias, 1961 municípios, 364 comunas e possui uma população de estimada em 24 milhões de habitantes. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) (2013), quanto à distribuição da população, segundo a língua materna, 39% fala português, 26% fala Umbundu, 14% fala Kikongo, 8% fala Kimbundu, 7% fala Lunda-Chokwe e apenas 6% falam as demais línguas nacionais.

O país foi colonizado por Portugal de 1462 até 11 de Novembro de 1975, quando acedeu à sua independência, proclamadas em nome do povo angolano por António Agostinho Neto, presidente do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), que se tornou primeiro presidente do país. O início da luta armada ocorreu em 4 de fevereiro de 1961, na sequência da liberação de vários países africanos com realce para a região subsaariana, que conquistou sua independência depois de cinco séculos de colónia. A referida guerra civil causou diversos danos à infraestrutura do país, sentidos até hoje e que consistem em um importante desafio às políticas públicas, em especial no que se refere à oferta de serviços de telecomunicações.

Teta (2012) corrobora com o excerto acima, destacando que o país enfrenta muitas dificuldades de infraestrutura para o desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação. Após ter saído, em 2002, de um período de guerra civil que durou cerca de 30 anos, deparou-se com graves dificuldades ao nível das infraestruturas mais básicas como a energia elétrica, transportes, água e saneamento, bem como no âmbito das infraestruturas de telecomunicações e das Tecnologias de Informação e Comunicação (tanto em hardware como em software). Como por exemplo, o mesmo autor cita a deterioração na quantidade e qualidade da rede de distribuição elétrica, ainda pouco desenvolvida, sendo que é essencial para uma boa e rápida performance das plataformas de transmissão da informação e cujas as ineficiências dificultam a produtividade das empresas. Tais empecilhos têm sido atenuados com o recurso de geradores que fornecem energia elétrica às populações, quando a rede de distribuição elétrica falha.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em 2014, desenvolveu um estudo que se potencializou no Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), cujos resultados apontam que: o índice de desenvolvimento humano (IDH) situou-se no valor de 0,526 no ano de 2013, o país ocupa a 149ª posição na classificação do IDH, a média de escolaridade é de 4,7 anos e a esperança de vida à nascença é de 51,9 anos.

Atualmente, no que se refere à educação escolar, estão matriculados 8.251.84 alunos do ensino fundamental. Já no ensino superior estão matriculados 286.433 alunos, para além de atuarem somente 8.660 docentes. Os dados sinalizam que aproximadamente 50% dos alunos que ingressam no ensino primário não seguem no ensino secundário, justificando-se a preocupação com a qualidade da educação (ANGOLA, 2014a). Dessa forma, algumas iniciativas do Governo angolano já estão começando a ser instaladas, como estratégia para o desenvolvimento do capital humano. Dentre estas, destaca-se a instalação de cabos de fibra-ótica, a construção da rede de mediatecas na vertente de se criar projetos de inclusão digital e, por fim, a construção do primeiro satélite angolano (projeto ANGOSAT), cujo entrará em órbita no 2º trimestre de 2017.

3. Modelos de Educação a Distância

Conforme observado em Moran (2009), a Educação a Distância é o processo de ensino e a aprendizagem, mediado por tecnologias, em que docentes e discentes estão separados espacial e/ou temporariamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a internet. Para este autor, também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone e o fax.

Para construção de um modelo de EAD, de maneira geral, torna-se fundamental abstrair da realidade aquelas variáveis consideradas pertinentes, de maneira a compreender suas funções e como estas operam em conjunto, de forma sistematizada. Moore e Kearsley (2013) argumentam que um modelo sistêmico de EAD é composto pelas seguintes variáveis: uma fonte de conhecimento, um subsistema de criação do curso para estruturar esse conhecimento em materiais e atividades para os alunos; um subsistema que oferece o curso para os estudantes por meio de mídias e tecnologia; instrutores e equipe de apoio que interagem com os estudantes conforme eles usam estes materiais; estudantes em seus ambientes distintos; um subsistema de gestão para organizar a política, analisar as necessidades, alocar os recursos, avaliar os resultados e coordenar outros subsistemas.

                  Patrocínio, Silveira e Calejon (2016) em uma revisão sistemática da literatura dos modelos de EAD no cenário brasileiro demonstram que consolidaram-se seis modelos que podem ser visualizados no quadro 1.

Quadro 1
Modelos de EAD identificados na revisão sistemática da literatura

Modelo

Características

Tele-educação via satélite

Vianney e Torres (apud Siqueira e Torres 2012) apontam que este modelo possui geração e transmissão de teleaulas com recepção em franquias ou tele-salas. Possui suporte de Tutoria presencial e on-line aos alunos, com entrega de material didático impresso ou meio digital (CD) ou online via Internet. Segundo Vianney et al. (2011),este domina o mercado pelo setor privado.

Polos de apoio presencial

Vianney e Torres (apud Siqueira e Torres 2012) destacam que este modelo realiza atendimento aos alunos em locais com infraestrutura de apoio para aulas e tutoria presencial, serviços de suporte como biblioteca, laboratório de informática. Não obstante, utiliza materiais impressos de apoio ou de conteúdos e mídia digital (CD ou online). É o modelo do MEC para a Universidade Aberta do Brasil, conforme apontam Vianney et al.(2011).

Universidade Virtual

Vianney et. al (apud Siqueira e Torres 2012) afirmam que o uso de tecnologias de comunicação digital é intensivo para o relacionamento dos tutores com os alunos e vice-versa. Possui bibliotecas digitais e aos alunos é enviado o material impresso ou digitalizado. Além disso, os tutores atendem remotamente aos alunos a partir da unidade central da instituição, sendo que os locais de apoio são utilizados apenas para a realização de provas.

Video-educação

Vianney et. al (apud Siqueira e Torres 2012) apontam que o atendimento aos alunos é realizado em vídeo-salas com equipamentos para reprodução de aulas pré-gravadas, com material didático impresso como apoio às aulas em vídeo. Não obstante, possui tutoria presencial e on-line.

Unidade Central

Vianney et. al (apud Siqueira e Torres 2012) ponderam que este modelo refere-se a um sistema onde a unidade central da instituição recebe regularmente a visita dos alunos para atividades presenciais de práticas de laboratório. Segundo os autores, a tutoria é feita de maneira remota durante o período de ofertas das disciplinas de base conceitual.

Web

Este modelo foca o conteúdo de disponibilização pela Internet e por CD o DVD também. Além do material na WEB os alunos costumam ter material impresso por disciplina ou módulo. Os ambientes principais de aprendizagem (AVA) são o Moodle, o BlackBoard e o Teleduc. Ainda o autor, algumas instituições têm seu próprio AVA, e, começa-se a utilizar a webconferência para alguns momentos de interação presencial com os alunos, para orientações, dúvidas e manutenção de vínculos afetivos. (MORAN, 2009 , GANESAN, 2013). Ganesan (2013) afirma também que nesse modelo utiliza bastante os MOOCS, para além os recursos da Computação na nuvem (Google APS, Skydrive, Zoho, Office Live, Youtube, etc).

Fonte: elaborado pelos autores

No entanto, considerando a visão sistêmica, os modelos de EAD identificados na revisão sistemática da literatura e as características socioculturais de Angola, foi elaborado o modelo de EAD ilustrado na figura 1. Destaca-se que este modelo será validado na Universidade Agostinho Neto com a proposta do curso de extensão (capítulo 4), na vertente de avaliar se este modelo se adapta à realidade de Angola. Nesse modelo, foram estabelecidas três dimensões designadamente: Acadêmica, Gestão e Infraestrutura, conforme indica a figura 1.

Figura 1
Dimensões do Modelo de EAD proposto para Angola

Fonte: Elaborado pelos autores.

4. A Universidade Agostinho Neto (UAN) como campo

Foi escolhida a UAN como contexto onde será realizada a pesquisa de campo porque devido à sua identidade, razão social e histórica. É a primeira universidade angolana criada depois da independência, em 1975.

Patrocínio (2014) argumenta que a UAN é por direito próprio, a “Alma Mater” do país, visto que, é parte integrante da história mais recente de Angola incluindo os mais críticos longos anos de guerra civil. Além disso, dela se derivaram novas universidades públicas, as quais tem tributado o núcleo fundamental para a organização e gestão, sendo assim, um momento essencial para seu caráter de alma mater. De igual maneira, o asseguramento das IES privadas, em uma proporção considerável se deve à contribuição de docentes provenientes da UAN. O autor constata que é a primeira e maior das IES a nível nacional. Até o ano 2008 era a única universidade pública do país e nesse mesmo ano, se implementava 15 cursos de mestrado e 1 programa de doutorado.

A UAN é uma instituição adotada de história, que confirma a sua importância social desde a sua criação e, ao longo dos tempos, podendo ser reconhecida como mãe das universidades públicas em Angola. Esta designação decorre do fato de a UAN ter gerado em 2009, seis novas universidades públicas, as quais se distribuem por todo o território nacional, cujos marcos de intervenção territorial delimitam 7 regiões académicas, com base no Decreto n° 5/09, de 7 de Abril.

As mudanças operadas no subsistema do ES em Angola conduziram ao redimensionamento da UAN, o qual foi entendido como “um processo de delimitação da sua atividade na região académica em que está inserida, conforme o artigo nº 5º, estabelecido pelo Decreto nº 7/09, de 12 de Maio”. (MENDES, 2013, p.30).

Esta universidade pertence à região académica I, que compreende as províncias de Luanda e Bengo (ANGOLA, 2014c). Esta é uma das 7 universidades que confirmam a rede de IES públicas com a responsabilidade de contribuir na concretização da estratégia governamental. Está integrada por 9 unidades orgânicas designadamente 7 faculdades, 1 instituto superior de ciências da saúde e uma escola superior de hotelaria e turismo, 49 departamentos de educação e investigação, 12 centros de estudos e investigação científica com um campus universitário cuja primeira fase se inaugurou em 2012. Tem 43 cursos com uma população universitária de 30 mil estudantes, 934 docentes e 925 trabalhadores (PATROCÍNIO, 2015). 

5. Proposta do curso de extenção

O curso de extensão pensado para a Universidade Agostinho Neto toma como referência um curso de pós-graduação ofertado na modalidade EAD pelo Campus Virtual Cruzeiro do Sul. O mencionado curso trada da Elaboração de Material Didático, Tutoria em Ambientes Virtuais. Após a autorização do Campus, o pesquisador foi cadastrado como aluno do referido curso, tendo acesso aos materiais e atividades propostas.

O curso visa proporcionar aos participantes o aperfeiçoamento e aprofundamento de seu conhecimento teórico, sua reflexão crítica e sua prática pedagógica de pesquisa científica em Educação a Distância de forma sistemática e organizada. Como público-alvo, destina-se aos professores da Universidade Agostinho Neto.

Cabe destacar ainda, que, o mapeamento do curso de extensão foi realizado durante 3 meses, no período de Agosto a Outubro de 2016, pelo próprio pesquisador, na qual obteve algumas orientações da equipe de produção de material didático para a sua aplicação em Angola, no período de Fevereiro a Junho de 2017. O quadro 2 mostra como a proposta do curso está organizada.

O curso de extensão está organizado de acordo com a semipresencialidade, isto é, uma parte a distância com alguns encontros presenciais. As avaliações de cada módulo, bem como a avaliação final do curso, ocorrerão na Universidade Agostinho Neto. Como podemos observar no quadro 2, o curso de extensão proposto perfaz um total de 165 horas, para além de 4 módulos e 6 disciplinas, cujas unidades variam de 3 a 4.

Quadro 2
Organização do Curso de Extensão.

 Módulos

 Disciplinas

 Unidades

 

 

Módulo I

Fundamentos da Educação a Distância

 

Carga-Horária: 30h.

Unidade I - O Cenário da Educação a Distância.

Unidade II: A Educação a Distância depois da Internet.

Unidade III: Educação em Rede.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Módulo II

 

Aprendizagem em Ambientes Virtuais

 

Carga-Horária: 25h.

Unidade I - Andragogia e Aprendizagem de Adultos

Unidade II: Aprendizagem baseada em Computadores, Aprendizagem em Redes e Aprendizagem Colaborativa.

Unidade III: Contribuições da Comunicação para Ambientes Virtuais de Aprendizagem

TICs aplicadas à Educação a Distância

 

 

Carga-Horária: 25h.

Unidade I - O emergir da sociedade da informação e sua recente cultura da convergência.

Unidade II: A reconfiguração dos saberes sob a perspectiva das TICs.

Unidade III: A imbricada relação entre imigrantes e nativos digitais.

Unidade VI: Novas tendências em Tecnologias da Informação e da Comunicação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Módulo III

 

Processos de Criação de Conteúdos Digitais: hipertexto, hipermídia e multimídia

 

Carga-Horária: 30h.

Unidade I: Learning Analytics: Fundamentos.

Unidade II: Learning Analytics: Processos, Técnicas e Ferramentas.

Unidade III: Ambientes Virtuais para a Educação: Conceitos e Desenvolvimento.

O uso da linguagem para a elaboração de materiais para a Educação a Distância

 

 

Carga-Horária: 25h.

Unidade I: Coesão e Coerência na Concepção de Cursos e na Elaboração de Materiais para Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

Unidade II: Peculiaridades da Linguagem Verbal em Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

Unidade III: Uso da Linguagem Verbal para Efeito de Oralidade no texto escrito para AVA.

 

Módulo IV

 

Tutores: perfis e papéis na prática educativa em Ambientes Virtuais.

 

Carga-Horária: 30h.

Unidade I: Fundamentos Pedagógicos da Tutoria

Unidade II: Papel do Tutor.

Unidade III: O Perfil do Tutor.

Unidade VI: Práticas Pedagógicas do Tutor.

 

6. Considerações Finais

Visto que a EAD tem sido a alternativa utilizada para atender a demanda nos país sem desenvolvimento, esse artigo possibilitou ao pesquisador várias reflexões no que concerne à Educação Superior em Angola, pois, esta modalidade de ensino que poderá servir de grande valia para o desenvolvimento sustentável do país. Destaca-se assim a importância de compreendermos os desafios que o país enfrenta diante da implementação da EAD, bem como quais estratégias e soluções podem ser estabelecidas para se obter uma educação de qualidade.

É importante pensar na democratização do acesso ao Ensino Superior angolano e na massificação do acesso às TICs. Isso poderá se tornar possível com a Institucionalização e regulamentação da EAD, e, não obstante, é necessário formar quadros com competências específicas nesse ramo, de modo que haja uma verdadeira cultura desta modalidade de ensino.

Por fim, destaca-se a importância da criação de núcleos de EAD nas universidades, tanto públicas como privadas, de modo a promover a divulgação e debater os progressos ocorridos nesta área interdisciplinar.

Referências bibliográficas

ANGOLA, Portal do Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, 2011a. Disponivel em:< http://www.mtti.gov.ao/>. Acesso em 08 jan. 2013.

ANGOLA, Ministério do Planeamento e Desenvolvimento Territorial, 2014a.

ANGOLA, Ministério do Ensino Superior. 2016.

ANGOLA, Livro Branco das Telecomunicações, 2014b.

ANGOLA, Decreto nº 7/09 de 12 de Maio de 2009. Reorganização da Rede de Instituições de Ensino Superior públicas. Ministério do Ensino Superior e Ciência e Tecnologia.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA, Angola em Números. 2013.

BRASIL. Ministério da Educação/Secretaria de Educação a Distância. Referenciais de qualidade para cursos a distância no ensino superior. Brasília: MEC, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf Acesso em: 21.set.2015.

MENDES, M. C. B. R. Avaliação da Qualidade e Educação Superior em Angola: o caso da Universidade Agostinho Neto. 2013. 445. (Tese de Doutorado) – Universidade do Minho, Portugal - Braga, 2013.

MORAN, J. M. Modelos e Avaliação do Ensino Superior a Distância no Brasil. Revista Educação Temática Digital, Campinas, v.10, n.2, p. 54-70, jun. 2009.

MOORE. M. G.; KEARSLEY, G. Educação a distância: Sistemas de aprendizagem online. Tradução Ez2Translate. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

PATROCÍNIO, G. A. M.; SILVEIRA. I. F.; CALEJON, L. M.C. Uma análise sobre os modelos de Educação a Distância (EAD) no cenário Brasileiro por meio de uma Revisão Sistemática da Literatura. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, São Paulo, v. 7, n.4, p. 74-85, 2016.

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Relatório de Desenvolvimento Humano. Disponível em: http://www.pnud.org.br/arquivos/RDH2014pt.pdf Acesso: 02.02. 2015.

TETA, P. O Meu Blog: Meus pensamentos sobre Ciências e Tecnologias, Sociedade e Política. Disponível em: <http://www.pedroteta.org/>. Acesso em 05 set. 2017.


1. Professor  da Universidade Cruzeiro do Sul. Doutorando em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Cruzeiro do Sul. Mestre em Ensino de Ciências e Matemática. Email: gilpatrocinio@gmail.com

2. Professor  da Universidade Cruzeiro do Sul. Doutor em Engenharia Elétrica. Email: Universidade de São Paulo. Email: ismarfrango@gmail.com

3. Professora  da Doutora Universidade Cruzeiro do Sul. Doutora em Psicologia escolar e desenvolvimiento humano.  Universidade Cruzeiro do Sul. Email: lauracalejon@gmail.com


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