Espacios. Vol. 32 (2) 2011. Pág. 32

As relações de cooperação em inovação entre as empresas do cluster de calçados de Franca-Brasil

The relations of cooperation in innovation among companies in the shoe's cluster from Franca, Brazil

Las relaciones de cooperación en innovación entre las empresas del cluster de calzados de Franca, Brasil

Hélcio Martins Tristão, Pedro Oprime, Daniel Jugend y Márcio Lopes Pimenta


3. Método de pesquisa

O objeto de estudo desta pesquisa é o pólo calçadista da cidade de Franca-SP-, que tem mais de mil empresas com diferentes papéis ao longo da cadeia de produção de calçados. A seleção deste pólo deve-se, em parte, aos argumentos apresentados por autores como Tosi (1998); Suzigan et. al. (2001); Barbosa (2004); Gomes et. al. (2002) e Tristão (2000) que destacam a importância do pólo calçadista de Franca como um dos mais importantes para o Estado de São Paulo e para todo o país. Tal importância é complementada por dados do MDIC/SECEX (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil), que destacam que no ano de 2008 o pólo calçadista de Franca produziu 28,7 milhões de pares e obteve como receita de exportações cerca de US$4,5 milhões. A população de interesse foi classificada em três grupos: os fabricantes de calçados, as empresas processadoras e acabadoras de couros e os fabricantes de solados. Extraiu-se aleatoriamente uma amostra de 36 empresas, estratificada segundo os três grupos de fabricantes: 8 empresas processadoras couros, comumente denominadas de ‘curtumes’; 8 empresas fabricantes de solados e 20 empresas fabricantes de calçados.

Para cada grupo serão testados doze constructos que totalizam vinte variáveis de pesquisa. Foram aplicadas técnicas não paramétricas, pelo fato das variáveis serem qualitativas/ordinais, cujos resultados se baseiam em opiniões e julgamento pessoais (Triola, 2005). A abordagem de pesquisa adotada foi quantitativa, operacionalizada por meio de um levantamento de campo do tipo survey. Como instrumento de pesquisa, utilizou-se um questionário fechado com respostas baseadas no julgamento e percepção dos entrevistados. Utilizou-se de uma escala qualitativa ordinal estruturada em questões formuladas a partir de constructos, tendo como base o referencial teórico exposto neste trabalho.  Os constructos e suas escalas foram validados por testes estatísticos, pelo método conhecido como Alpha de Cronbach, o qual mede o grau de dependência entre as variáveis, e pela aplicação da análise fatorial, que se enquadra dentro do grupo de técnicas multivariadas, característico desse tipo de pesquisa (Basilevsky, 1994). Para as análises estatísticas utilizou-se o Software Statistica®, versão 9.

Antes das visitas, os responsáveis pelo desenvolvimento de produtos foram identificados e contatados, com o objetivo de se expor o propósito da pesquisa, para assim, fazer o agendamento das visitas. Também se realizou um pré-teste com o instrumento de pesquisa em algumas empresas para ajuste das questões.

O perfil da amostra é descrito na tabela 3.  O instrumento de pesquisa foi organizado em dois módulos, sendo que no primeiro os respondentes caracterizam a empresa e no segundo módulo respondem a 20 questões fechadas em uma escala Likert de 1 a 5. As respostas variam de: discordo totalmente, ordem 1, a concordo totalmente, ordem 5.

Tabela 3:  Perfil das empresas da amostra.

Especificidade

da empresa

Características dos perfis

Tempo de existência das empresas em anos

Menos de 10

Entre 10 e 20

Entre 21 e 30

Acima de 30

Calçados

05 empresas

07 empresas

02 empresas

04 empresas

Curtumes

-

02 empresas

01 empresa

05 empresas

Solados

01 empresa

04 empresas

03 empresas

-

 

Número de funcionários

 

Menos de 10

Entre 10 e 20

Entre 30 e 100

Acima de 100

Calçados

02 empresas

08 empresas

08 empresas

02 empresas

Curtumes

-

-

01 empresa

07 empresas

Solados

01 empresa

01 empresa

04 empresas

02 empresas

 

Modelo de gestão predominante

 

Centralizada no

proprietário

Descentralizada por departamento

Participativa, ou

Centralizada na gerência*

Calçados

16 empresas

03 empresas

01 empresa

Curtumes

05 empresas

02 empresas

01 empresa*

Solados

06 empresas

02 empresas

-

Para testar as hipóteses, sobre qual dos três elos da cadeia produtiva de calçados têm predominância no processo de inovação, foi elaborado um questionário com doze constructos, que estão listados na tabela 4 com as respectivas escalas de medidas (perguntas do questionário). Os detalhes do questionário encontram-se no apêndice 1. 

Tabela 4: Os constructos formulados.

Constructos

Questões número

1 -   Estrutura organizacional para inovação

10 e 12

2 -   Cultura para inovação

2 e 14

3 -   Cooperação para inovação de matéria-prima

3 e 4

4 -   Estratégia para inovação

6 e 11

5 -   Integração entre empresas para inovação

19 e 20

6 -  Gestão da tecnologia

7 e 8

7 -   Processo de Desenvolvimento de Produto

1

8 -   Inovação de processo de fabricação

9

9 -   Parceria para inovação

5

10 - Importância da cooperação para inovação na matéria prima

16

11 - Cooperação para inovação em produto

15

12 - Formalização das relações

13,17 e 18.

O Alpha de Cronbach para os constructos com duas ou mais escalas foi superior a 0,70, resultado esse adequado para a aplicação de técnicas multivariadas (Hair et. al. 2001). Para os constructos com somente uma variável resume-se a uma análise univariada. Assim, nos testes de significância com mais de uma escala aplicou-se o teste multivariado de Hotelling para testar se há diferença entre os três grupos de empresa. Para testes com uma única escala utilizou-se o teste de significância não paramétrico Kruskall-Wallis de independência entre múltiplos grupos. A justificativa para o uso de testes não paramétricos deve-se ao à utilização de escalas qualitativas ordinais (Montgomery, Runger, 2003).

4. Resultados e análises

As características das empresas apresentadas na tabela 4 indicam que as mesmas são na sua maioria de pequeno e médio porte. De maneira geral, as empresas de calçados e solados abordadas possuem idade entre 10 e 20 anos, enquanto as de curtumes têm, em sua maioria, mais de 30 anos.

Setenta e cinco por cento das empresas indicaram que utilizam o modelo de gestão centralizado, muitas vezes baseado na experiência e decisões de seu dirigente-proprietário, e 19% afirmam que a gestão é descentralizada, e aproximadamente três por cento adota um modelo participativo e centralizado na gerência. Alguns dos respondentes, no momento de preencher o questionário, chegaram a comentar sobre a autoridade e centralização de poder estar sob a tutela dos proprietários, para esses a direção centralizada já está aculturada no setor de calçados. Conclui-se que as empresas do pólo ainda são extremamente tradicionais em relação à forma de gestão. Esse aspecto observado pode dificultar as relações e ações conjuntas com outras empresas do pólo.

A tabela 5 mostra os testes de significância sobre diferenças dos grupos de empresas (calçados, curtumes e solados) nos doze constructos. Três constructos apresentaram níveis de significância menor p<0,10, que indica diferença estatisticamente significativa entre os grupos de empresas estudados. A cooperação para inovação de matéria-prima e a estratégia para a inovação são diferentes entre os grupos de empresas de calçados e curtumes. A importância da cooperação para inovação de matéria-prima tem peso diferente entre as empresas de calçados e solado.

Os curtumes verbalizam uma maior predisposição para a cooperação para inovações de matéria-prima que as empresas de calçados, conforme indica a figura 2. Na questão 3 avaliaram-se ações de colaboração entre esta empresa de curtumes e seus clientes para melhorar as matérias-primas utilizadas na fabricação do calçado e, na questão 4 se essa empresa possui atividades conjuntas com outras empresas para desenvolver inovações nas matérias-primas utilizadas no calçado.

A figura 3, por sua vez, demonstra as percepções sobre a estratégia de inovação entre as empresas. A questão 6 pergunta se a empresa tem formalmente um percentual do faturamento para investir em atividades de inovação de produtos. . A questão 11 busca identificar se as maiorias das inovações ocorridas nos produtos da empresa ocorrem devido às solicitações diretas dos clientes.

Tabela 5:  Teste de significância dos constructos.

Constructos

Calçados - Curtumes

Calçados - Solados

Curtumes - Solados

1 -   Estrutura organizacional para inovação

0,441

0,887

0,256

2 -   Cultura para inovação

0,437

0,907

0,682

3 -  Cooperação para inovação de matéria-prima

0,095

0,339

0,413

4 -   Estratégia para inovação

0,0733

0,612

0,228

5 -   Integração entre empresas para inovação

0,734

0,605

0,815

6 -  Gestão da tecnologia

0,567

0,165

0,348

7 -   Processo de Desenvolvimento de Produto

1,000

1,000

1,000

8 -   Inovação de processo de fabricação

1,000

1,000

1,000

9 -   Parceria para inovação

1,000

0,158

0,923

10 - Importância da cooperação para inovação na matéria prima

1,000

0,095

0,414

11 - Cooperação para inovação em produto

1,000

1,000

1,000

12 - Formalização das relações

0,426

0,808

0,863

É possível observar  nas figuras 2 e 3 que os curtumes são instigados a inovarem seus produtos pelos clientes, no caso as empresas calçadistas. Por outro lado, as empresas calçadistas têm postura mais dispersa, com mediana inferior às empresas de curtumes. Entretanto as empresas calçadistas investem mais em inovação que as empresas de curtumes.

Figura 2: Distribuição das percepções da cooperação para a inovação da matéria-prima, constructo 3.

O histograma da figura 2 indica maior heterogeneidade nas opiniões das empresas de calçados que as de curtume sobre o impacto da inovação na matéria prima na competitividade. A questão 16 questiona se a inovação na matéria-prima do calçado independe de colaboração entre as empresas do setor. Na sua maioria as empresas calçadistas não concordam com essa afirmação, o que significa que essas empresas dependem mais das parcerias para a introdução de inovações em seus produtos.

Figura 3: Distribuição das percepções da estratégia de inovação, constructo 4.

Opinião contrária tem as empresas fabricantes de solado, como indica a figura 3.  Não foi detectada diferença estatisticamente significativa entre as empresas calçadistas e de curtumes.

Figura 4: Distribuição das percepções da importância da inovação da matéria prima, constructo 10.    

Os resultados constatam somente três construtos, mas apresentam diferenças consideradas estatisticamente significativas e indicam que as empresas calçadistas desempenham papel chave no processo de inovação do cluster.  Por outro lado, as empresas de curtumes são potencialmente mais inseridas no processo de inovação que as de solado.

 Pode-se afirmar que o processo de inovação de produtos e processos no cluster de calçados de Franca é de predominância dos fabricantes de calçados, aceitando-se como verdadeira a hipótese primeira, com nível de significância inferior a 0,10.

5. Conclusões

A questão da inovação tecnológica centra-se na informação e na relação existente entre tecnologia e sociedade.  O conhecimento, que provem das informações, são necessários para que as transformações se operem no âmbito das empresas e do sistema de produção. Isso demanda de um lado a análise de fatores internos, em forma de habilidades e competências tácitas e explícitas, de outro de fatores externos representados pela competência estratégica em cooperar e integrar-se aos elos chave da cadeia de produção. O resultado dessa análise são ações formuladas que impactem na competitividade da empresa e se estenda aos elos da cadeia de produção. No centro da questão competitividade está à capacidade de inovar de forma efetiva entre empresas, especificamente no contexto dos clusters industriais de pequenas e médias empresas, caso este do pólo calçadista de Franca.

Conforme visto, o processo de inovação tecnológica da indústria calçadista de Franca centra-se basicamente nas ações estratégicas desenvolvidas pelos fabricantes de calçados. Embora os curtumes detenham a tecnologia necessária para que as inovações de fato ocorram. A conclusão que se chega é que a inovação é puxada pelas empresas calçadistas, mas parte da inovação vem, por demanda da primeira em relação aos curtumes.

 Fatores culturais, associados aos sistemas de idéias e paradigmas vigentes, bem como a capacidade interna das empresas de elaborar e implementar estratégias competitivas baseadas na inovação, são determinantes do modelo de inovação local. Em Franca, as empresas têm historicamente sustentado a sua capacidade competitiva via a inovação dos processos de produção. Poucos casos de sucesso baseiam-se na inovação de produtos para mercados antigos e novos. Há casos de exceções, mas são poucos comparativamente.

Uma política pública voltada à agregação de valor e aumento da competitividade regional deve focar as competências das empresas de calçados em desenvolver inovações em seus produtos ao longo da cadeia de produção. Entretanto, a busca por novas estratégias de marketing com novos produtos para novos segmentos de mercados mais exigentes será um elemento catalisador da dinâmica de inovação do pólo. Como mostra os dados do IBGE, esse setor tem baixa intensidade tecnológica, isso é explicado em parte pelos segmentos de mercados de baixo valor agregado no qual as empresas operam. A mudança nesse cenário demanda um aprimoramento nas estratégias de negócio das empresas, especialmente a calçadista, de modo a aproveitar a sinergia do cluster.

Este estudo identifica um potencial de liderança empresarial dos calçadistas, porém inexiste arrojo no desenvolvimento de estratégias competitivas que utilize tecnologias mais avançadas no desenvolvimento de produtos de forma cooperada. As articulações de ações nesta direção precisam estar mais focadas entre as empresas da localidade. Vencida essa barreira será possível aumentar o poder competitivo para entrar em novos mercados, daí podem surgir novas empresas que adensem a cadeia de produção e novos atores que suportem as competências locais.

Do ponto de vista acadêmico espera-se que este trabalho contribua para o aprimoramento de instrumentos investigativos sobre a inovação intracluster, tendo em conta a base de conhecimento local, a visão sistêmica e não linear apresentada na teoria, a interdisciplinaridade de conhecimentos  e os modos de cooperação e integração local. Do ponto de vista das empresas, espera-se contribuir para a disseminação das características do sistema de produção local que podem ser consideradas na elaboração de políticas públicas.

Este trabalho tem algumas limitações quanto ao levantamento de dados de campo. O instrumento de pesquisa deve ser aprimorado e entrevistas in loco devem ser conduzidas para consolidar as conclusões ou mesmo refinamentos na questão de pesquisa.

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