Andreas Dittmar Weise*, Charles Albino Schultz**, Rudimar Antunes da Rocha*** y Jacita Manfio da Rocha****
Recibido: 08-10-2009 - Aprobado: 15-01-2010
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RESUMEN: En las últimas décadas los científicos han desarrollado distintos conceptos y tipos de estrategia empresarial. Sin embargo, al analizar las características, ventajas y desventajas de diferentes estrategias se observó que ninguna estrategia es con la posibilidad de plena aplicación a la cooperación. Así, el objetivo de ese estudio fue desarrollar un modelo de ejecución, de evaluación y de posicionamiento estratégico para las empresas que trabajan en cooperación con otras empresas y de la cooperación. Metodológicamente, ese estudio se clasifica como teórico y empírico, ya que consiste en el desarrollo de un modelo teórico para el análisis estratégico que se aplicó después a un grupo de empresas que trabajan en cooperación. Al utilizar el modelo desarrollado fue posible determinar la posición estratégica de cada empresa y de la cooperación. Palabras clave: Cooperación; BSC; estrategia de modelo de negocio. |
Nas últimas décadas a adoção da estratégia empresarial tem se mostrado uma ferramenta amplamente utilizada na administração. Existem diferentes conceitos de estratégia descritos por vários autores. Bourgeois (1980) atribui a Vancil e Lorange (1977) o primeiro trabalho que apresentou uma separação em níveis hierárquicos, diferenciando estratégias empresariais das estratégias competitivas. Um terceiro tipo de estratégia, também muito citada, se chama estratégia de função (Pearce & Robinson, 1997) que, segundo Nöcker (2001), não apresenta utilidade porque é apenas uma parte de estratégia de empresas.
As estratégias de empresas mais conhecidas são: a estratégia de crescimento da matriz de Ansoff (1966), a matriz de portfolio de produtos (Thommen & Achleitner, 2003; Hedley, 1977), a matriz de Porter (1999), o conceito de core competence (Prahalad &; Hamel, 1990 e 1995) e o Balanced Scorecard – BSC (Kaplan & Norton, 1997). Além destas existem, ainda, diversas outras estratégias menos conhecidas. Outro aspecto se relaciona a não aplicabilidade de todas as estratégias de empresas a todas as empresas ou ramos.
A escolha de uma estratégia, junto com a identificação de pontos fortes e pontos fracos, é utilizada para determinar objetivos estratégicos e aumentar as chances de sucesso por meio da redução dos riscos.
As diferenças entre as atividades, as margens de lucro e os planos de expansão das empresas, especialmente em mercados crescentes como o do mercado de Facility Management, levantam o problema de como formular estratégias para empresas que trabalham em cooperação. A cooperação constitui-se como uma ação de colaboração voluntária, na maioria das vezes, baseada em contratos entre empresas que se tornam parceiras, porém, continuam autônomas. Naturalmente, todas perdem uma parte de sua autonomia econômica para atingir os objetivos da cooperação.
Desse modo, o objetivo principal deste estudo consiste em desenvolver um modelo de avaliação do posicionamento estratégico da cooperação baseado no posicionamento estratégico das empresas parceiras.
Este estudo classifica-se quanto aos fins como teórico e empírico e quanto aos meios como estudo de caso (Vergara, 2007). As características do estudo teórico provêm do estudo de conceitos conhecidos e do desenvolvimento de um novo modelo de aplicação integrada destes conceitos. Já a constatação empírica do estudo decorre da aplicação do modelo teórico a um caso real, comprovando, assim, a sua aplicabilidade (Vergara, 2007).
Quanto aos meios, o estudo se classifica como um estudo de caso, uma vez que o modelo conceitual foi aplicado a uma cooperação composta por cinco empresas (GIL, 1996).
Quadro 1 – fatores individuais de cada empresa e os fatores cooperativos
Fonte: Dados da pesquisa.
O desenvolvimento desse estudo se deu, inicialmente, por meio da análise e identificação dos conceitos de estratégia empresarial existente e da análise das vantagens e desvantagens da utilização destes. Detectou-se que nenhuma das estratégias estudadas se adapta adeqüadamente à empresas quando estas se encontram trabalhando em cooperação.
A partir desta constatação elaborou-se um estudo teórico que culminou com a construção de um novo modelo que permite avaliar as estratégias individuais e a estratégia de cooperações de uma forma geral. O modelo desenvolvido foi aplicado a um caso prático como forma de comprovação empírica da sua aplicabilidade.
Para a coleta de dados foi aplicado um questionário, onde foram levantados os fatores individuais de cada empresa e os fatores cooperativos em cada uma delas (Quadro 1).
As respostas foram coletadas por meio de escalas que possibilitavam ao respondente determinar qual o nível de ocorrência de cada fator em valores numéricos ou percentuais.
Os valores numéricos de cada quesito foram convertidos em pontos que depois de somados retornam dois valores que são as coordenadas de posicionamento dentro da matriz. O valor do eixo Y refere-se à cooperação e identifica as vantagens e desvantagens da cooperação para a empresa e a cooperação, enquanto que o eixo X identifica as estratégias das empresas e da cooperação em custo, qualidade ou outpacing.
Vol. 31 (3) 2010
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