Espacios. Vol. 37 (Nº 38) Año 2016. Pág. 29

Crescimento e qualidade de mudas de Tachigali vulgaris L.G. Silva & H.C. Lima em resposta à fontes e doses de nitrogênio

Growth and seedlings quality of Tachigali vulgaris L.G. Silva & H.C. Lima in response to sources and doses of nitrogen

Pedro Henrique Oliveira SIMÕES 1; Cândido Ferreira de OLIVEIRA NETO 2; Rodrigo Silva do VALE 3; Lenilson Ferreira PALHETA 4; Manoel Tavares DE PAULA 5

Recibido: 30/08/16 • Aprobado: 30/11/2016


Conteúdo

1. Introdução

2. Material e Métodos

3. Resultados e Discussão

4. Conclusões

Referências bibliográficas


RESUMO:

O presente trabalho objetivou avaliar os efeitos da aplicação de fontes e doses de nitrogênio no crescimento e qualidade de mudas de Tachigali vulgaris. As fontes de nitrogênio testadas foram ureia, sulfato de amônio, nitrato de amônio e nitrato de cálcio [Ca(NO3)2], em cinco doses de 0, 75, 150, 225 e 300 mg dm-3. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial (4 x 5), correspondendo a 4 fontes e 5 doses de nitrogênio. Para produção de mudas de Tachigali vulgaris recomenda-se a dose de 173,3 mg dm-3 de N, aplicado de forma parcelada, com nitrato de amônio.
Palavras-chave: Fertilização mineral. Espécie florestal. Nutrição de plantas.

ABSTRACT:

This study aimed to evaluate the effects of application of sources and doses of nitrogen on the growth and quality of Tachigali vulgaris seedlings. Nitrogen sources tested were urea, ammonium sulfate, ammonium nitrate and calcium nitrate in five doses of 0, 75, 150, 225 and 300 mg dm-3. The design was a randomized block in a factorial design (4 x 5), corresponding to 4 and 5 sources of nitrogen. For production of Tachigali vulgaris seedlings recommended dose of 173.3 mg dm-3 of N applied in installments, with ammonium nitrate.
Key Words: mineral fertilization. Forest species. Plant nutrition.

1. Introdução

O Tachi-branco (Tachigali vulgaris, Leguminosae Caesalpinioideae) é uma espécie que reúne características promissoras para plantios energéticos, na Amazônia brasileira e regiões limítrofes (CARPANEZZI et al., 1983). As árvores adultas dessa espécie não atingem grandes dimensões, variando entre 20 a 30 m de altura total e 70 a 100 cm de diâmetro na altura do peito (DAP) (CARPANEZZI et al., 1983). É uma espécie típica dos estágios iniciais de sucessão, sendo considerada ideal para o reflorestamento devido à sua alta capacidade de produção de biomassa (FELFILI et al., 1999), rápido crescimento em condições adversas e alta resistência às perturbações ambientais (SOUCHIE et al., 2011).

A demanda por produtos de origem florestal, como a madeira e seus derivados, aumentou sensivelmente nas últimas décadas, levando a silvicultura a buscar alternativas que pressupõem alta produtividade (BOLFE et al., 2004). Dentre as alternativas que buscam o aumento da produtividade, está a necessidade de geração de novas tecnologias de produção de mudas, com um padrão de qualidade adequado, visando o estabelecimento de florestas cada vez mais produtivas (ELOY et al., 2013).

A fertilização é um dos vários fatores que influenciam na produção de mudas florestais, sendo que dentre os adubos utilizados o nitrogênio é um dos mais complicados de ser manejado, devido a sua alta exigência nos estádios de desenvolvimento vegetativo e reprodutivo. O nitrogênio (N) é um elemento essencial ao metabolismo das plantas e sua deficiência é uma das limitações mais comuns para o desenvolvimento vegetal (PALLARDYS, 2008). Segundo Raven et al. (2007), o nitrogênio é o principal componente de aminoácidos, proteínas, ácidos nucléicos, fitocromos, clorofilas e coenzimas. A preferência das plantas pela fonte de N pode variar conforme as pressões seletivas e consequentes adaptações fisiológicas (TERCE-LAFORGUE et al., 2004). A carência desse elemento é considerada um fa­tor deletério a qualquer ecossistema, pois são observadas drásticas reduções nos processos de produção de biomassa (SILVA et al., 2011; TAIZ; ZEIGER, 2013). Apesar da importância do nitrogênio, são poucos os estudos envolvendo este elemento químico para espécies florestais nativas da Amazônia.

Diante do exposto, o presente trabalho objetivou avaliar os efeitos da aplicação de fontes e doses de nitrogênio no crescimento e qualidade de mudas de Tachigali vulgaris.

2. Material e Métodos

O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural da Amazônia, em Belém, Pará, no período de abril a julho de 2015. Diariamente, durante o período do experimento, foram tomadas medidas da temperatura do ar e umidade relativa do ar no interior da casa de vegetação, com um termohigrômetro, e apresentaram os valores médios de 29,6±1,02°C e 73,7±3%, respectivamente.

O solo utilizado como substrato, do tipo Latossolo Amarelo, foi seco ao ar, peneirado em malha de 5 mm e efetuada a correção da acidez, utilizando-se uma mistura de CaCO3 e MgCO3, na relação estequiométrica de 4:1. A necessidade de calagem foi calculada com base na análise química do solo (Tabela 1), para elevar a saturação por bases a 60%. Após incorporação do corretor de acidez, o solo foi acondicionado em sacos plásticos e incubados por um período de 30 dias, mantendo o teor de umidade das amostras à capacidade de campo.

Tabela 1. Resultado da análise química do substrato utilizado no experimento, antes da correção.

Amostra

P

MO

pH

K

Ca

Mg

H+Al

Al

SB

T

V

M

 

mg dm-3

g dm-3

CaCl2

mmolc dm-3

%

%

Substrato

8,7

29

3,8

0,5

2

1

49

14

4,3

53,3

8

76,5

 

Após 30 dias, o substrato recebeu adubação básica de macronutrientes via solução, nas seguintes doses: P = 300 mg/dm³, K = 100 mg/dm3 e S = 40 mg/dm³, tendo como fontes NaH2PO4.H2O, KCl e K2SO4 conforme sugerido por PASSOS (1994). E ainda, uma solução de micronutrientes, nas seguintes doses: B = 0,81 mg dm-3 (H3BO3), Cu = 1,33 mg dm-3 (CuSO4.5H2O), Mo = 0,15 mg dm-3 [(NH4)6Mo7O24.4H2O], Mn = 3,66 mg dm-3 (MnCl2.H2O) e Zn = 4,0 mg dm-3 (ZnSO4.7H2O) (ALVAREZ et al., 2006). Após isso, o substrato foi acondicionado em vasos de polietileno, com capacidade de 3 dm3 de substrato.

As sementes de taxi-branco (Tachigali vulgaris) foram obtidas no setor de sementes florestais da Embrapa Amazônia Oriental, colhidas em matrizes localizadas no município de Paragominas-PA (2° 59′ 51″S; 47° 21′ 13″W) e colocadas para germinar em sementeiras, com areia lavada como substrato. A espécie apresenta dormência tegumentar, dessa forma, foi realizada a remoção de uma pequena porção do tegumento na extremidade oposta ao eixo embrionário, para facilitar o processo de embebição da semente e assim dar início a germinação. Após 30 dias do início da germinação, as plântulas foram transplantadas para os vasos.

As fontes de nitrogênio utilizadas foram ureia [CO(NH2)2], sulfato de amônio [(NH4)2SO4], nitrato de amônio (NH4NO3) e nitrato de cálcio [Ca(NO3)2]. Os fertilizantes foram aplicados em cinco doses de 0, 75, 150, 225 e 300 mg dm-3 de N, na forma de solução e em quatro porções iguais, aos 25, 50, 75 e 100 dias após o transplante para os vasos.

A unidade experimental foi constituída por um vaso, contendo 3 dm3 de solo, com uma muda. O delineamento experimental adotado constitui-se em blocos casualizados, em esquema fatorial (4 x 5), correspondendo a 4 fontes de nitrogênio e 5 doses, com quatro repetições, totalizando 80 vasos.

As características morfológicas e suas relações, além da dose de máxima eficiência técnica (DMET) foram analisadas ao término do experimento, 100 dias após o início dos tratamentos. As características foram: altura da parte aérea (H); diâmetro do coleto (DC); massa de matéria seca da parte aérea (MSPA); massa de matéria seca de raízes (MSR); massa de matéria seca total (MST); relação altura da parte aérea/diâmetro do coleto (RHDC); relação altura da parte aérea/massa de matéria seca da parte aérea (RHMSPA); relação entre a massa de matéria seca da parte aérea/massa de matéria seca de raízes (RMSPAR) e o índice de qualidade de Dickson (IQD).

A altura da parte aérea (H; cm) foi obtida com uma régua milimetrada, medindo a distância entre o nível do solo e a inserção do último par de folhas expandidas; o diâmetro do coleto (DC; mm) foi determinado com um paquímetro digital, na região do caule ao nível do substrato. Após a determinação da altura da parte aérea e diâmetro do coleto, o sistema radicular foi separado da parte aérea e lavado em água corrente com auxílio de uma peneira com malha de 4 mm, para separação das impurezas.

A massa de matéria seca da parte aérea (MSPA) e a massa de matéria seca das raízes (MSR) foram determinados após secagem do material vegetal em estufa com circulação de ar forçada, a 60°C, até peso constante. Com a soma dos valores de MSPA e MSR, obteve-se a massa de matéria seca total (MST). As relações RHDC, RHMSPA e RMSPAR foram determinadas pelo quociente entre as características envolvidas em cada relação.

Para avaliação final da qualidade das mudas foi calculado o Índice de Qualidade de Dickson (IQD) segundo equação proposta por Dickson et al. (1960). Esta variável é utilizada principalmente para avaliar a qualidade de mudas de espécies florestais, como eucalipto, pinus, paricá, entre outras. O IQD foi obtido em função das variáveis H, DC, MST, MSPA e MSR, em que IQD = MST/(H/DC + MSPA/MSR).

A DMET foi calculada a partir da equação das características quantitativas (H, DC, MSPA, MSR e MST) em função das doses de N aplicadas, para as fontes que apresentaram efeito significativo para o ajuste do modelo de regressão. Para o cálculo da DMET, foi utilizada a equação de regressão ajustada para cada variável em função da dose de N, igualando-se a derivada da função a zero (FREITAS et al., 2008).

Os dados foram analisados primeiramente por meio de análise de variância, seguindo pelo teste de médias (teste de Tukey), utilizado para comparar o efeito principal das fontes de N e pela análise de regressão, utilizando-se o software Minitab 14® para associar o efeito das doses. Na escolha das equações de regressão, considerou-se a significância dos coeficientes e o coeficiente de determinação ajustado (R²). O nível de significância empregado em todas as análises foi de 5%.

3. Resultados e Discussão

Ao término do experimento, pode-se observar pelo resumo da análise de variância (Tabela 2), que houve efeito significativo dos fatores fonte e dose de N (p≤0,05), além da interação dos fatores (F x D), para todas as características morfológicas e relações estudadas, exceto para a relação RHDC, que não apresentou significância de seus fatores.

Tabela 2. Resumo da análise de variância das variáveis morfológicas altura da parte aérea (H), diâmetro de coleto (DC), massa de matéria seca da parte aérea (MSPA), massa de matéria seca de raiz (MSR), massa de matéria seca total (MST), relação entre a altura e diâmetro de coleto (RHDC), relação entre a altura e massa de matéria seca da parte aérea (RHMSPA), relação entre o peso de matéria seca da parte aérea e a raiz (RMSPAR) e índice de qualidade de Dickson (IQD), na produção mudas de T. vulgaris submetidas aos tratamentos.

FV

GL

Quadrado Médio

H

DC

MSPA

MSR

MST

RHDC

RHMSPA

RMSPAR

IQD

Bloco

3

2,12 ns

1,36 ns

0,75 ns

1,28 ns

1,01 ns

0,07 ns

0,96 ns

0,19 ns

1,24 ns

Fonte (F)

3

51,66*

6,64*

1,21*

6,71*

2,24*

16,19 ns

3,69*

5,48*

3,67*

Dose (D)

4

19,86*

21,45*

36,28*

8,74*

35,01*

1,42 ns

10,23*

7,63*

16,50*

F x D

12

6,13*

4,38*

2,35*

2,03*

2,36*

2,72 ns

4,81*

3,11*

2,14*

Resíduo

57

9,03

0,3373

11,4

0,815

14,88

0,5282

1,055

2,647

0,194

CV (%)

24,53

19,77

48,95

48,28

46,15

17,95

54,29

42,77

45,98

* Significativo a 5% de probabilidade, pelo teste F.
ns Não-significativo ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste F.

Para a altura da parte aérea (H), em relação ao efeito principal das fontes de N, ureia e sulfato de amônio apresentaram médias iguais estatisticamente pelo teste de Tukey, sendo os valores encontrados para essas duas fontes os menores do experimento, de 21,65 cm e 23,35 cm, respectivamente. As médias de H das fontes nitrato de amônio e nitrato de cálcio foram as maiores e iguais estatisticamente, sendo elas 29,5 cm e 31,75, respectivamente. Através da análise de regressão, para associar o efeito das doses de N, apenas a aplicação do fertilizante nitrato de cálcio não proporcionou efeito significativo para H, sendo que as demais fontes, ureia, nitrato de amônio e o sulfato de amônio, ocasionaram efeito quadrático das doses de N sobre H, resultando no decréscimo da curva próximo das maiores doses de N (Figura 1A), o que pôde ser visualizado a partir do desdobramento da interação. A dose de máxima eficiência de N para as fontes ureia, sulfato de amônio e nitrato de amônio, foi de 97,5 (23,4 cm), 48 (25,2 cm) e 173,3 mg dm-3 de N (31,5 cm), respectivamente.

Freiberger (2012), avaliando mudas de Jatropha curcas L. sob fertilização com doses crescentes de N, encontrou um modelo exponencial, cuja dose adequada para H foi estimada em 44,3 mg dm-3 N, utilizando a ureia. Marques et al. (2006) avaliaram o crescimento de mudas de Mimosa caesalpiniaefolia utilizando doses de sulfato de amônio, e encontraram o modelo melhor ajustado sendo o linear, com efeito positivo, sendo as melhores doses de 100 mg dm-3 para a primeira espécie e 176 mg dm-3 para a segunda espécie.

É possível observar através da Figura 1A, que as mudas de T. vulgaris submetidas à adição das fontes de nitrogênio mineral fornecedoras da maior parte de N-NH4+ (ureia e sulfato de amônio), foram pouco influenciadas pelas doses de N para o crescimento em H, apresentando decréscimo na curva de crescimento a partir das doses mais baixas. Resultados semelhantes foram encontrados por Nicoloso et al. (2005), estudando a nutrição com N de mudas de Apuleia leiocarpa, em que o fornecimento de N na forma N-NH4+ proporcionou redução no número de nós do caule, altura de planta, diâmetro do caule, matéria seca da folha, do caule, de raízes e total da planta, em detrimento à presença de N na forma N-NO3-. Ainda, segundo esse mesmo autor, a nutrição com N-NH4+ tende a acidificar o citosol das células radiculares e a rizosfera. Espécies podem promover adaptações fisiológicas a esses processos, como foi observado por Schubert et al. (1990) em plantas de Zea mays. Esses processos requerem uma adaptação da enzima H+-ATPase e das propriedades de transporte que são essenciais para evitar a acidificação citoplásmica de longa duração e os distúrbios metabólicos relacionados (SCHUBERT; YAN, 1997). Dessa forma, a diferença de crescimento em H, para as fontes estudadas, pode indicar que as mudas de T. vulgaris não apresentaram, em parte, as adaptações requeridas para superar os problemas advindos da alta concentração de N-NH4+.

Figura 1. Altura da parte aérea (A), diâmetro de coleto (B), massa de matéria seca da parte aérea (C), massa de matéria seca de raiz (D), massa de matéria seca total (E), relação entre a altura e massa de matéria seca da parte aérea (RHMSPA) (F), relação entre o peso de matéria seca da parte aérea e a raiz (RMSPAR) (G) e índice de qualidade de Dickson (IQD) (H), de mudas de T. vulgaris em resposta às doses de nitrogênio, para quatro fontes testadas (FONTE 1 = ureia; FONTE 2 = sulfato de amônio; FONTE 3 = nitrato de amônio e FONTE 4 = nitrato de cálcio), ao final do experimento (α = 0,05).

Em estudo realizado por Ferrari et al. (2015), a aplicação de sulfato de amônio causou a acidificação do solo, afetou a distribuição e aumentou a lixiviação de Ca e Mg, bem como contribuiu para o aumento da acidez trocável, efeito causado pela liberação de prótons durante a nitrificação do amônio, que ocorre com a utilização de fertilizantes fornecedores de N-NH4+. Resultados semelhantes também foram obtidos por Delbem et al. (2011), onde o sulfato de amônio, sobretudo em elevadas doses, foi negativo aos parâmetros microbiológicos, reduzindo a biomassa microbiana e aumentando do quociente metabólico, que é utilizado como indicador de estresse da biomassa microbiana. Esses resultados demonstram que a aplicação de sulfato de amônio pode ter exercido efeitos negativos ao solo, e consequentemente a planta, o que explica a diferença de crescimento entre as fontes fornecedoras em maior quantidade de N-NH4+.

Para o diâmetro do coleto (DC), verificou-se efeito significativo para a interação dos fatores (F x D) (Tabela 2), obtendo-se para as fontes ureia, sulfato de amônio e nitrato de cálcio, um efeito quadrático das doses aplicadas (Figura 1B). As doses de N do nitrato de amônio não apresentaram resposta significativa sobre DC para o ajuste do modelo de regressão (p>0,05). As doses de máxima eficiência de ureia, sulfato de amônio e nitrato de cálcio corresponderam a 63,75 (5,20 mm), 103,75 (5,43 mm) e 101,25 mg dm-3 de N (6,12 mm), respectivamente. Em relação ao efeito principal das fontes, a maior média de DC do experimento foi obtida nas mudas fertilizadas com nitrato de amônio (5,31 mm), seguido por nitrato de cálcio (5,01 mm) e sulfato de amônio (4,64 mm), estas duas iguais entre si estatisticamente, e, por fim, com a menor média do experimento o tratamento com ureia (4,51 mm), pelo teste de Tukey (p≤0,05). Em mudas de Senna macranthera, o efeito da adição de nitrogênio foi linear e crescente para o diâmetro do coleto (CRUZ et al., 2010). Para a espécie Piptadenia gonoacantha J.F. Macbr., quanto ao efeito das doses aplicadas sobre o DC, constatou-se, por meio de modelo quadrático, que o ponto de máximo crescimento (5,64 mm) foi obtido com a aplicação de 151 mg dm-3 de N (MARQUES et al., 2009)

De acordo com Tucci et al. (2009), avaliando a adubação nitrogenada na produção de mudas de mogno (Swietenia macrophylla King), utilizando como fonte a ureia, não houve efeito dos tratamentos no DC, em comparação a ausência de fertilização, entretanto observaram efeitos negativos da adubação nitrogenada na maior dose avaliada (240 g N ton-1), sendo o crescimento do diâmetro do caule, estatisticamente, inferior ao crescimento observado na dose de 80 g N ton-1. Esses resultados corroboram em parte com os encontrados do presente trabalho, em que o ajuste quadrático do efeito das doses para as fontes possibilitou observar o efeito negativo das maiores doses (225 e 300 mg dm-3 de N) para o crescimento em diâmetro das mudas de T. vulgaris (Figura 1B).

De maneira geral, verificou-se que as mudas de T. vulgaris responderam positivamente à aplicação de N mineral na produção e alocação de biomassa seca, para as menores doses do experimento. Houve interação significativa dos fatores (F x D) para matéria seca de parte aérea (MSPA), matéria seca de raíz (MSR) e matéria seca total (MST) (p≤0,05) (Tabela 2).

O efeito das doses de N testadas sobre o MSPA foi ajustado no modelo quadrático para as duas fontes que apresentaram ajuste significativo do modelo de regressão, indicando que a espécie respondeu positivamente à aplicação de N. As doses de máxima eficiência encontradas, sobre o MSPA para as fontes ureia e nitrato de cálcio foram de 113,75 (20,99g) e 92,67 mg dm-3 de N (22,72g), respectivamente (Figura 1C). Não houve efeito significativo para as doses de N de sulfato de amônio e nitrato de amônio sobre a MSPA. As fontes de nitrogênio aplicadas não diferiram entre si pelo teste de Tukey (p>0,05) para essa variável.

Trabalhando com uma espécie florestal da mesma família, Caione et al. (2012) não observaram aumento no acúmulo de matéria seca na parte aérea em relação ao tratamento controle, em mudas de Schizolobium amazonicum fertilizadas com 150 g m-³ de N utilizando o sulfato de amônio. Entretanto, Gonçalves et al. (2010) observaram comportamento semelhante em mudas de Mimosa caesalpiniaefolia, ocorrendo o efeito quadrático da aplicação de N na massa seca da parte aérea, sugerindo aumento dos valores dessas características, à medida que se aumentam as doses.

Em relação a matéria seca das raízes (MSR), houve interação significativa entre as fontes e as doses estudadas (p≤0,05) (Tabela 2). Ao desdobrar a interação, foram confirmados efeitos significativos para as doses de N de ureia, sulfato de amônio e nitrato de cálcio; não significativo (p>0,05) para as doses de N de nitrato de amônio. Em todas as fontes em que foi possível o ajuste dos modelos de regressão, apresentaram efeito quadrático sobre MSR em resposta às doses de N, sendo as doses de máxima eficiência de 105,55 (3,53g), 111,67 (3,14g) e 102,14 mg dm-3 (4,60g) para ureia, sulfato de amônio e nitrato de cálcio, respectivamente (Figura 1D).

Entre as fontes de N aplicadas, a maior média de MSR foi obtida com nitrato de amônio (3,16 g), seguida pelo nitrato de cálcio (2,62 g). As médias das fontes ureia (2,03 g) e sulfato de amônio (2,13 g) apresentaram-se iguais estatisticamente, pelo teste de Tukey (p>0,050). Com a redução da matéria seca das raízes observa-se aumento de relação parte aérea/raiz, o que pode ocasionar efeito negativo para a qualidade das mudas.

Resultados semelhantes também foram encontrados por Tucci et al. (2009) em mudas de Swietenia macrophylla King, onde o uso da dose máxima de N (240 g N ton-1 de substrato) provocou efeito negativo sobre a matéria seca da raiz. Diferindo desses resultados, de acordo com Gonçalves et al. (2008), em mudas de Anadenanthera macrocarpa, a aplicação de N não apresentou efeito significativo sobre MSR.

Os dados de matéria seca total (MST) ajustaram-se ao modelo de regressão quadrático em função das doses de N, das fontes ureia e nitrato de cálcio e apresentaram os valores das doses de máxima eficiência de N de 111,37 (24,52g) e 116,50 mg dm-3 (27,32g), respectivamente (Figura 1E). Os modelos quadráticos apresentaram comportamento semelhante para as duas fontes, mesmo fornecendo N-NO3- e N-NH4+ em diferentes proporções, indicando que a espécie T. vulgaris apresentou pouca diferenciação na produção de biomassa total, em relação à presença de ambas as formas de N-mineral e suas respectivas doses na adubação. As doses de N de sulfato de amônio e nitrato de amônio não resultaram em efeito significativo sobre MST (p>0,05) para o ajuste do modelo de regressão. Entre as fontes de N estudadas, as médias de ureia, sulfato de amônio, nitrato de amônio e nitrato de cálcio não diferiram entre si pelo teste de Tukey (p>0,05), apresentando valores médios de 13,69g, 13,56g, 16,43g e 14,13g, respectivamente.

Adams e Attiwill (1982), avaliando a atividade da enzima nitrato-redutase e a resposta de crescimento de espécies florestais à aplicação de nitrato e amônio, observaram que a MST de Eucalyptus regnans aumentou de forma significativamente em função das doses de N, enquanto no Eucalyptus obliqua, apresentou decréscimo menor e, por fim, Pinus radiata não apresentou resposta significativa às fontes de N aplicadas. Outros trabalhos utilizando espécies florestais corroboram com os resultados do presente trabalho, como em mudas de Apuleia leiocarpa (NICOLOSO et al., 2005); Samanea inopinata (CRUZ et al., 2006); Tabebuia serratifolia, Cariniana estrellensis e Cariniana legalis (GOULART, 2011); Swietenia macrophylla (TUCCI et al., 2009), sob doses crescentes de N, apresentaram melhor ajuste ao modelo quadrático de regressão para MST. Assim, confirmam-se os efeitos positivos da adubação nitrogenada, na forma de nitrato e amônio, no incremento de biomassa na produção de mudas de T. vulgaris e emdiversas outras espécies florestais.

Através dos dados apresentados na Tabela 2, observa-se que houve efeito significativo (p≤0,05) da interação entre fontes e doses de N sobre a relação altura da parte aérea e matéria seca da parte aérea (RHMSPA). As fontes ureia, nitrato de amônio e nitrato de cálcio proporcionaram ajuste do modelo quadrático em função das doses de N. Já para sulfato de amônio, não houve significância (p>0,05) (Figura 1F). As médias de ureia (2,48), sulfato de amônio (2,34), nitrato de amônio (2,45) e do nitrato de cálcio (3,14) não diferiram entre si pelo teste de Tukey (p>0,05). Este quociente não é comumente utilizado como índice para avaliar o padrão de qualidade de mudas, entretanto, este fator pode predizer o potencial de sobrevivência da muda no campo e, quanto menor for este índice mais lenhificada será a muda e maior será sua capaci­dade de sobrevivência no campo (GOMES et al., 2002).

Sendo assim, nota-se que a aplicação de ureia apresentou resultados que permitem inferir que as mudas apresentariam maior percentual de sobrevivên­cia no campo, pois proporcionaram menores ín­dices. Em estudo realizado por Caione et al. (2012), o maior índice de RHMSPA (13,00) foi encontrado com a aplicação única de 150 mg dm-3 de N, utilizando como fonte a ureia, podendo predizer, dessa forma, que a aplicação de N na dosagem descrita proporcionou mudas de qualidade inferior, segundo o pressuposto desse índice.  Em mudas de Piptadenia gonoacantha a RHMSPA apresentou resposta quadrática em razão das diferentes doses de N em dois substratos diferentes, obtendo-se os melhores valores desse índice, observados por pontos de mínimo, nas doses de 113, 159 e 134 mg dm-3, em latossolo, argissolo e cambissolo, respectivamente (MARQUES et al., 2009).

Nas mudas de T. vulgaris, a RMSPAR apresentou efeito significativo na interação fontes x doses (p≤0,05). O ajuste do modelo de regressão foi possível apenas para a nitrato de cálcio, resultando em um modelo linear negativo. Para essa fonte, o valor máximo do índice foi de 5,28 nas plantas sem fertilização (Figura 1G). Dessa forma, observa-se positivo da adubação nitrogenada sobre esse índice.

Entre as fontes de N aplicadas, os piores índices, ou seja, as maiores médias de RMSPAR foram obtidas com ureia (5,66) e sulfato de amônio (5,51), estatisticamente iguais entre si, seguidas pelo nitrato de cálcio (4,32) e, por fim, com o melhor índice, nitrato de amônio (4,15), pelo teste de Tukey (p≤0,050). A RMSPAR expressa o grau de equilíbrio de alocação de carbono nas plantas. Quando ocorre o decréscimo desse índice, sob condições de estresse, como déficit hídrico e nutricional, pode ocorrer a estagnação do crescimento de tecidos mais jovens e a partição de assimilados ser direcionada para as raízes, permitindo uma maior exploração de volume de solo para obtenção de água (GOULART, 2011).

Em mudas de mogno (Swietenia macrophylla King), Tucci et al. (2009) não observaram efeitos das doses crescentes de N na relação MSPAR. Marques et al. (2009) avaliando tipos de solos, fontes e doses de nitrogênio em mudas de Piptadenia gonoacantha, observaram que a RMSPAR não foi influenciada pelas fontes nitrogenadas, resultando em efeito significativo apenas na interação dos fatores solos x doses.

Para o índice de qualidade de Dickson (IQD), a interação entre fontes e doses de nitrogênio foi significativa (p≤0,05). Apenas as doses de nitrato de amônio não apresentaram significância sobre o IQD. As fontes apresentaram ajuste no modelo quadrático e comportamento semelhante perante as doses aplicadas, indicando o efeito positivo das doses de N sobre esse índice de qualidade de mudas. A ureia apresentou seu índice máximo de 2,26 na dose de 55 mg dm-3 de N; o sulfato de amônio, 1,95 na dose de 130 mg dm-3 de N e; o nitrato de cálcio apresentou 2,57 na dose de 85 mg dm-3 de N (Figura 1H). As médias do IQD para as fontes testadas foram significativas pelo teste de Tukey (p≤0,05), entretanto, foram iguais estatisticamente para as fontes ureia (1,27), sulfato de amônio (1,26), nitrato de amônio (1,67) e nitrato de cálcio (1,31).

Este índice é um bom indicador da qualidade das mudas, uma vez que leva em consideração as relações dos parâmetros massa seca total, massa seca da parte aérea, massa seca das raízes, altura de planta e diâmetro do coleto e, quanto maior o Índice de Qualidade de Dickson, melhor a qualidade das mudas (GOMES, 2001).  Segundo Fonseca et al. (2002), os parâmetros morfo­lógicos e as relações utilizadas para avaliação da qualidade das mudas não devem ser utiliza­dos isoladamente para classificação do padrão da qualidade de mudas, a fim de que não corra o risco de selecionar mudas mais altas, porém fracas, descartando as menores, mas com maior vigor.

Resultado semelhante ao encontrado no presente trabalho foi relatado por Cruz et al. (2006), em mudas da espécie florestal de Samanea inopinata, em que a adubação com sulfato de amônio em doses crescentes, a cada 28 dias, ocasionou resposta quadrática do IQD em função das doses de N, durante o cultivo das mudas, tendo ponto de máximo com a aplicação de 1,46g do fertilizante, por muda. Diferentemente dos resultados encontrados no presente trabalho, em que se observou o efeito quadrático das doses de N, em mudas de Senna macranthera, de acordo com Cruz et al. (2010), o IQD apresentou respostas lineares crescentes aos tratamentos com nitrogênio, com maiores índices sendo encontrados em doses superiores a 170 mg/dm³ de N.

4. Conclusões

Quanto às fontes de N utilizadas, as maiores médias de H, DC, MSR, bem como os melhores índices de RHDC e MSPAR foram obtidos com a aplicação de nitrato de amônio e nitrato de cálcio.  A dose máxima empregada neste estudo (300 mg dm-3 de N) causou efeito negativo sobre todos os parâmetros morfológicos e as relações das características avaliadas, prejudicando a qualidade das mudas, para todas as fontes testadas. Com base nos resultados, para produção de mudas de tachi-branco (Tachigali vulgaris) recomenda-se a dose de 173,3 mg dm-3 de N, aplicado de forma parcelada, aos 25, 50, 75 e 100 dias, com nitrato de amônio.

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1. Mestre em Ciências Florestais. Professor da Universidade do Estado do Pará – UEPA. E-mail: Simoes.florestal@gmail.com
2. Doutor em Ciências Agrárias. Professor da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA.
3. Doutor em Ciência Florestal. Professor da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA

4. Doutorando em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA.

5. Doutor em Ciências Agrárias. Professor da Universidade do Estado do Pará – UEPA.


Revista Espacios. ISSN 0798 1015
Vol. 37 (Nº 38) Año 2016

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