Espacios. Vol. 37 (Nº 36) Año 2016. Pág. 35

Análise do coeficiente de inovação de uma agência de propaganda e desenvolvimento da web

Innovation coefficient analysis an advertising agency - Web Development

Carla Vanessa MERKLE Titz 1; Fernando Luiz FREITAS Filho 2; Carlos Alberto Klimeck GOUVÊA 3

Recibido: 19/08/16 • Aprobado: 15/09/2016


Conteúdo

Introdução

1. Gestão da inovação e a sua importância para as empresas

2. Metodologia de pesquisa e coleta de dados

3. Resultados e discussão

4. Considerações finais

Referências

Apêndice


RESUMO:

Para se manterem competitivas no mercado as organizações precisam estar atentas às necessidades dos consumidores, de modo a surpreendê-los com produtos ou serviços que excedam suas expectativas. Para que isso possa ser realizado, um dos caminhos é a inovação. Em algumas áreas, como no caso do setor de propaganda e marketing, a inovação é ainda mais necessária. Dentro desse contexto, o objetivo deste trabalho é avaliar o grau de inovação de uma agência de propaganda e desenvolvimento da web, localizada em uma cidade do sul do Brasil. Para tanto foi utilizada a metodologia de Rao e Weintraub (2013). Como resultado, verificou-se que esta empresa precisa melhorar seu processo de inovação, apesar de se ter algumas iniciativas nessa área.
Palavras chave: Coeficiente de inovação, inovação, agência de propaganda.

ABSTRACT:

To survive in the market organizations need to be alert to the consumers’ needs in order to surprise them with products or services that exceed their expectations. It can be done through innovation. In some areas innovation is most needed, such as the advertising and marketing sector. The objective of this study is to evaluate the degree of innovation of an advertising and web development agency, located in the South of Brazil. The method of Rao and Weintraub (2013) was used. As a result it was found that this company needs to improve its process of innovation, although there are some initiatives in this area.
Key-words: Business innovation coefficient, innovation, advertising agency.

Introdução

Quando se fala em inovar comumente se pensa em fazer qualquer coisa que seja nova. Contudo a inovação é bem mais ampla que isto. Ela é movida pela habilidade de estabelecer conexões, detectar oportunidades e tirar vantagem das mesmas (TIDD, BESSANT, PAVITT, 2008). Mas como reconhecer se uma empresa é inovadora?  Jay Rao e Joseph Weintraub (2013) desenvolveram um modelo para calcular o coeficiente de inovação (QI) de uma organização. Com base neste modelo, uma agência de propaganda e desenvolvimento da web localizada em Joinville, cidade do sul do Brasil, foi avaliada. Esta empresa, com idade entre 7 a 10 anos, enquadra-se como micro empresa conforme critério de número de colaboradores (SEBRAE, 2015). Seu portfólio de produtos contempla planejamento de marketing digital, website, gestão de presença digital, monitoramento de marca, mídias sociais, loja virtual, aplicativos, blog, portal e email marketing.

Dentro desse contexto, este trabalho tem por objetivo avaliar o grau de inovação de uma agência de propaganda e desenvolvimento da web, localizada em Joinville, Brasil, por meio da metodologia de Rao e Weintraub (2013).

1. Gestão da inovação e a sua importância para as empresas

A inovação é algo difícil de definir e de medir, sendo geralmente relacionada com a criação de um novo produto ou um processo melhorado (MATTOS, GUIMARÃES, 2005). Segundo Nagano, Stefanovitz e Vick (2014) a inovação pode também ser definida como a criação de novas ideias, a superação de paradigmas mercadológicos e tecnológicos, assim como um novo olhar sobre a realidade.

Já a gestão da inovação está relacionada à administração da inovação dentro das empresas. Como a empresa gerencia a inovação de modo a garantir que essa ocorra em todos os setores, para estimular os colaboradores a sugerirem ideias, mudanças, produtos inovadores, assim como envolver todos em prol de um mesmo objetivo. Porém, gerenciá-la muitas vezes não é algo fácil. Tidd, Bessant e Pavitt (2008) afirmam que, embora os gestores tenham conhecimento da importância da inovação em suas companhias, eles estão insatisfeitos com o modo que a mesma é administrada. Além disso, deve-se lembrar que a inovação é algo continuo e não um evento único, devendo a mesma ser controlada e organizada (VERSELA, SEBESTOVA, 2013).

Saber gerenciar a inovação é algo importante para todos os tipos de empresas, tanto para as desenvolvedoras de produtos, assim como as provedoras de serviços. Esta atividade pode estar relacionada não somente a criação de novos produtos, mas também novos serviços, métodos de produção, atuação em novos mercados, desenvolvimento de novas fontes de fornecimento e também formas de organização (SILVA et al., 2014).

A essência da inovação nas empresas está em agregar valor ao negócio com a introdução de algo novo, sendo que esse pode ser no plano material ou organizacional (MAMBRINI et al., 2011). Na área de serviços, principalmente no setor de propaganda e marketing, isto é algo que ocorre diariamente devido à demanda dos clientes ao buscarem ideias inovadoras para promover os seus produtos e serviços. De acordo com Mambrini et al. (2011) a inovação está "intimamente relacionada com criar valor e gerar riquezas por meio do atendimento bem sucedido às necessidades do consumidor", nesse caso, também ressaltando o que já foi comentado anteriormente sobre os desafios diários das empresas de propaganda e marketing em atingir o público alvo dos seus clientes ao desenvolverem peças e ações publicitárias.  Porém, para que a inovação ocorra com sucesso, é fundamental que "antes de tudo à empresa tenha o espírito inovador e queira inovar para então procurar percorrer os caminhos que a levarão até a verdadeira inovação, dentro de um processo contínuo" (MARQUES et al., 2012).

Um dos benefícios para as empresas gerenciarem as inovações é que ela auxilia no crescimento das mesmas (MELLO at al., 2014). Ela também orienta a economia, ampliando a demanda de produtos e serviços, auxiliando as empresas na redução de custos e também na ampliação das margens (CARVALHO, REIS, CAVALCANTI, 2011). Concluindo-se que, neste caso, as empresas que investem na gestão da inovação, consequentemente, terão retorno e conseguirão garantir a continuidade dos negócios junto a um mercado altamente competitivo.

2. Metodologia de pesquisa e coleta de dados

Esta pesquisa, com relação aos seus objetivos, é descritiva sendo a abordagem do problema quantitativa. Os dados serão coletados por meio de questionário que foi aplicado por meio do Formulário Google. Para o envio do questionário utilizou-se de e-mail contendo o endereço para a pesquisa. O período de respostas foi entre os dias 27 de agosto a 28 de agosto de 2015. Este questionário foi encaminhado para 11 colaboradores/sócios sendo que destes, 10 pessoas responderam. Destas 10 respostas, uma foi eliminada por estar incompleta.

Para esta coleta de dado utilizou-se de 54 elementos de acordo com o modelo proposto por Rao e Weintraub (2013). Para responder a estes elementos o entrevistado teve que dar uma nota entre 1 a 5 (1 = não existe, 2 = existe em pequena medida, 3 = existe em média medida, 4 = em grande medida e 5 = em medida muito grande).

Este modelo utilizou seis blocos constituintes, sendo eles; valores, comportamentos, clima, recursos, processos e sucesso. Cada bloco possui três fatores e cada fator, três elementos, totalizando 54 elementos que servem para medir a intensidade com que eles existem dentro das empresas (HSM MANAGEMENT, 2014). No Apêndice 1 encontra-se o questionário encaminhado às empresas.

O bloco valores consiste em analisar as prioridades e decisões, como a empresa emprega o seu tempo e dinheiro. Neste caso as empresas inovadoras promovem a criatividade e encorajam a aprendizagem continua. O bloco “comportamentos”, por sua vez, é relacionado a como as pessoas agem diante da inovação, o de clima refere-se ao local de trabalho, o de “recursos” compreende em três fatores - pessoas, sistema e projeto. O de “processo” é  pertinente à rota que a inovação segue assim que a mesma surge, e o “sucesso” é dividido em três níveis; visão externa, visão da empresa e a visão pessoal.

Os resultados alcançados junto ao questionário serviroam para descobrir o coeficiente de inovação, visto que de acordo com Rao e Weintraub (2013) se a média alcançada for entre 1 e 2, a empresa tem um caminho longo a percorrer no quesito inovação, ou seja, possui um baixo grau. Já, se for entre 2 e 4, é moderado, e por fim, se for acima de 4, ela possui um alto grau de inovação.

Além do questionário foram encaminhadas duas perguntas de modo a possibilitar saber um pouco mais a respeito do entrevistado. A primeira pergunta estava relacionada ao tempo de serviço dentro da empresa, sendo que a resposta poderia variar entre: menos de 1 ano, de 1 a 2 anos, ou mais de 3 anos. Já a segunda pergunta referia-se ao grau de instrução, sendo que o entrevistado poderia responder entre: até o 2º grau, graduação - completo ou incompleto e pós graduação - completo ou incompleto.

Por fim, houve o tratamento dos dados obtidos junto ao questionário, que serviram para tabular os dados e obter as médias, que foram analisadas e descritas na apresentação dos resultados.

3. Resultados e discussão

Com base no questionário e após o tratamento dos dados obtidos, verificou-se que o QI da agência de propaganda em estudo foi de 2,96 – um grau moderado de inovação. O QI da agência está na média encontrada na maioria das grandes companhias americanas, conforme o levantamento realizado por Rao e Weintraub (2013). Na Tabela 1 são apresentados os valores de QI de cada bloco.

Tabela 1 – Coeficiente de Inovação (QI) – Média de cada bloco

Bloco

QI (média do bloco)

Valores

3,47

Comportamentos

3,09

Clima

3,19

Recursos

2,75

Processo

2,53

Sucesso

2,74

Total

2,96

Fonte: Autor (2016)

O bloco que teve um melhor desempenho foi aquele relacionado a Valores, sendo que os questionamentos deste bloco foram todos voltados para como a empresa se vê. Em seguida, no bloco Clima, tratou de perguntas relacionadas ao trabalho em equipe, diferenças na equipe e valorização da mesma, assim como as responsabilidades.

Os blocos que tiveram uma pontuação intermediária, foram os blocos de “comportamentos” e “sucesso”. O bloco “sucesso” refere-se a visão, do ponto de vista do cliente, sobre a empresa ser ou não inovadora, a participação do colaborador em projetos de inovação, e se a inovação é algo constante. Logo, o bloco “comportamento” fez menção a forma de atuação dos líderes e a compreensão de inovação por parte do colaborador.

Os blocos que tiveram pior desempenho foram os blocos de “processo” e de “recursos”. O bloco “recursos”, conforme o próprio nome diz, refere-se as ferramentas, materiais e estímulo a inovação junto aos colaboradores. O bloco “processos” refere-se ao filtro de seleção das ideias, análise dos concorrentes e compreensão das necessidades dos clientes.

Quando analisados os fatores individualmente, em primeiro lugar destacou-se a criatividade, seguido de empreendedorismo e segurança, conforme pode ser observado na Tabela 2.

Tabela 2 – Média dos fatores, do maior para o menor

Posição

Fator

Média

Posição

Fator

Média

Criatividade

3,62

10º

Engajar

2,99

Empreendedorismo

3,48

11º

Empreendimento

2,88

Segurança

3,36

12º

Ideação

2,70

Aprendizado

3,29

13º

Conquista

2,70

Capacitar

3,22

14º

Externo

2,70

Projetos

3,18

15º

Pessoas

2,66

Colaboração

3,14

16º

Individual

2,62

Estimular

3,03

17º

Sistemas

2,40

Simplicidade

3,03

18º

Formação

2,18

Fonte: Autor (2016)

Ao estratificar estes dados, observa-se que dois respondentes tiveram um QI abaixo de 2,5, três tiveram um QI entre 2,5 a 3 e quatro tiveram um QI acima de 3, sendo que a média resultou em 2,95, conforme apresentado na Figura 1.

Figura 1. Coeficiente de Inovação - Individualizado por respondentes

Fonte: Autor (2015)

Em análise individual constata-se que em 5 dos 9 respondentes, o bloco com menor desempenho foi o de “processos”, seguido do bloco de “recursos”. Já o bloco com melhor desempenho foi, em grande parte (7 respondentes) o bloco de “valores”, seguido do bloco de “clima” (2 respondentes) (Tabela 3).

Tabela 3 – Coeficiente de Inovação – Média de cada Bloco – Individualizado

Respondente

QI

Valores

Comp.

Clima

Recursos

Processos

Sucesso

1

3,69

4,78

3,67

3,56

3,00

3,33

3,78

2

2,26

2,78

2,44

2,67

1,89

2,22

1,56

3

2,85

3,33

3,33

3,00

2,44

2,33

2,67

4

3,07

3,22

3,22

3,56

3,22

2,33

2,89

5

3,54

3,67

3,56

4,00

3,78

2,78

3,44

6

2,94

4,00

3,33

3,33

2,22

2,44

2,33

7

2,41

3,00

2,56

2,44

2,33

1,78

2,33

8

3,04

3,22

3,00

3,00

3,00

3,00

3,00

9

2,85

3,22

2,67

3,11

2,89

2,56

2,67

Fonte: Autor (2015)

Com relação ao perfil dos entrevistados, grande parte dos mesmos (6 pessoas) possui graduação completa. O restante, 2 pessoas, já têm pós-graduação, e somente uma pessoa tinha finalizado o 2º grau. Com relação ao tempo de atuação dentro da empresa, há um equilíbrio entre os entrevistados, visto que 3 estão há menos de 1 ano na empresa, 3 estão entre 1 a 2 anos e 3 estão há mais de 3 anos.

Ao procurar uma relação entre o coeficiente de inovação de cada respondente versus o tempo de trabalho na empresa, verifica-se que quanto mais tempo o colaborador está na empresa, menor é o coeficiente de inovação.

Gráfico 1. Relação entre tempo de trabalho e Coeficiente de Inovação

Fonte: Autor (2015)

Esta constatação, possivelmente, deve-se ao fato do colaborador mais antigo ter um maior conhecimento sobre a empresa perante ao colaborador mais novo. Isto é importante, visto que pode-se analisar a percepção de diferentes pontos de vista com relação a gestão da inovação na empresa, assim como confirmar o coeficiente de inovação que a empresa atingiu (2,96) diante do conhecimento destes colaboradores mais antigos.

4. Considerações finais

Com base nestas perguntas, desenvolvidas por Rao e Weintraub, aplicou-se um questionário junto a uma agência de propaganda - desenvolvimento da web. Este questionário possibilitou analisar o coeficiente de inovação médio da empresa participante assim como verificar individualmente o ponto de vista de cada entrevistado. Sobre o coeficiente de inovação constatou-se que apesar da empresa buscar a inovação, essa é pouco efetiva. Também constatou-se que o bloco com melhor desempenho foi o de “valores” e o de pior desempenho foi o de “processos”. Outro dado importante levantado nesta pesquisa foi a constatação do coeficiente de inovação diante dos colaboradores mais antigos. Esses colaboradores conhecem bem mais a empresa do que os mais novos, conforme observou-se na correlação entre tempo de empresa e coeficiente de inovação.

Estes resultados servirão para a empresa analisar o que ela pode melhorar na gestão da inovação, pois é possível ter uma visão dos seus pontos críticos, assim como aqueles fatores que possuem maior destaque. O ideal é que a empresa tenha consciência de que ao inovarem, estão agregando valor ao seu negócio e, consequentemente, se destacando junto a um mercado altamente competitivo.

Referências

CARVALHO, Helio Gomes de, REIS, Dacio Roberto dos, CAVALCANTE, Marcia Beatriz (2011). Gestão da Inovação. Curitiba: Editora Aymará.

HSM MANAGEMENT (2014). Qual é o QI de inovação de sua organização? HSM: v.17, n. 102, jan.2014.

Nagano, Marcelo Seido, Stefanovitz, Juliano Pavanelli, Vick, Thais Elaine (2014). O contexto organizacional como aporte à inovação: um viés comparativo de casos em empresas brasileiras. Gest. Prod. São Carlos, v.21, n.3, p.477-490.

MARQUES, Kelen Franciane Scherolt, SILUK, Julio Cezar Mairesse, FUNKE, Edson, FRIEDRICH, João (2012). Um diagnostico da gestão da inovação na campanha gaúcha: um estudo de caso na vitivinícola Almadén. XXXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Bento Gonçalves, RS.

MAMBRINI, Aluisio Broering, DATTEIN, Erni, MEDINA, Jorge Antonio Arias, CINTHO, Seiji, MACCARI, Emerson Antonio (2011). Cultura inovadora na pequena e média empresa. Revista Gestão e Projetos - GeP. São Paulo, v.2, n. 1, p 26-51, jan./jun.

MATTOS, José R. L, GUIMARÃES, Leonam dos S (2005). Gestão da tecnologia e inovação. Saraiva: São Paulo.

MELLO, Josiane, FRANCISCO, Antonio Carlos, MARTINS, Washington Luiz da Silva, VAZ, Caroline Rodrigues, SELIG, Paulo Mauricio (2014). Auditoria da gestão da inovação: um estudo realizado em uma pequena empresa do ramo metalurgico. Revista Gestão Industrial: UTFPR, v.10, n. 01, p. 163-177.

O'CONNOR, Gina Colarelli (2012). Innovation: from process to function. J Prod Innov Manag;29(3): 361-363.

RAO, Jay; WEINTRAUB, Joseph (2013). How Innovative is your Company’s Culture? MIT Sloan Management Review. Massachusetts Institute of Technology, v. 54, n. 3.

RECH, Ivan, RUDNIK, Joemir, PEREIRA, Cristian Marcel, DUARTE, Marcia Adriana Tomaz, SCHLEMMER, Andre (2015). Análise da cultura inovadora em uma indústria de colchões. Revista Espacios: Vol. 36, nº 14.

SEBRAE-SC (2015). CRITERIOS DE CLASSIFICAÇÃO DE EMPRESAS: EI - ME - EPP. Disponível no site: http://www.sebrae-sc.com.br/leis/default.asp?vcdtexto=4154. Acesso em: 26.maio.

SILVA, Luan Carlos Santos, CATEN, Carla Schwengber Ten, SPAK, Marcia Danieli Szeremeta, MORETTI, Isabel Cristina, GAIA, Silvia, Kovaleski João Luiz (2014). Gestão da inovação em empresas de tecnologia da informação e comunicação no Estado da Bahia. Revista Geintec: São Cristovão/SE, Vol. 4, n. 5, p. 1310-1323.

TIDD, Joe, BESSANT, John, PAVITT, Keith (2008). Gestão da inovação. São Paulo: Artmed.

VESELA, Katerina, JARMILA, Sebestova (2013). Regional entrepreneusership dynamics: the case of the Czech Republic. Procedia - Social and Behavioral Sciences 75 - 443 - 452.


Apêndice 1

Quadro 1. Questionário encaminhado para as empresas

Bloco

Fator

Elemento

Perguntas a serem feitas na pesquisa

Nota

VALORES

 

 

Empreendedorismo

Fome

Temos um desejo ardente de explorar oportunidades e gerar coisas novas?

 

Ambiguidade

Temos um apetite saudável e tolerância por ambiguidades quando perseguimos novas oportunidades?

 

Foco na ação

Evitamos a paralisia perfeccionista quando identificamos novas oportunidades criando uma tendência em relação a ação?

 

Criatividade

Imaginação

Encorajamos novas soluções e formas de pensar com base em pontos de vista diferentes?

 

Autonomia

Nosso local de trabalho nos oferece liberdade para correr atrás de oportunidades?

 

Descontração

Adoramos ser espontâneos e não temos medo de rir de nós mesmos?

 

Aprendizado

Curiosidade

Somos bom em fazer perguntas no sentido de desvendar o desconhecido?

 

Experimento

Estamos sempre experimentando em nossos esforços de inovação?

 

Aceitação do erro

Não temos medo de errar e tratarmos o erro como oportunidades de aprendizado?

 

COMPORTAMENTOS

 

Estimular

Inspiração

Nosso líderes nos inspiram com uma visão de futuro e articulação de oportunidades para a organização?

 

Desafio

Nossos líderes nos desafiam, com frequência, a pensar e agir de modo empreendedor?

 

Modelo

Nossos líderes são exemplos de comportamento inovador correto a ser seguido?

 

 

Engajar

Coaching

Nossos líderes devotam tempo para ensinar e dar feedback em nossos esforços de inovação?

 

Iniciativa

Em nossa organização, pessoas de todos os níveis tomam a iniciativa de inovar proativamente?

 

Apoio

Nossos líderes dão suporte a membros da equipe de projeto tanto no sucesso como no fracasso?

 

 

Capacitar

Influência

Nossos líderes usam estratégias apropriadas de influência para nos ajudar a contornar obstáculos organizacionais?

 

Adaptação

Nossos líderes são capazes de corrigir e modificar o curso de ação quando necessário?

 

Determinação

Nossos líderes correm atrás de oportunidades mesmo diante da adversidade?

 

 

CLIMA

 

Colaboração

Comunidade

Temos uma comunidade que fala uma língua comum sobre inovação?

 

Diversidade

Apreciamos, respeitamos e alavancamos as diferenças que existem em nossa comunidade?

 

Trabalho em equipe

Trabalhamos bem juntos em equipe para conquistar oportunidades?

 

Segurança

Confiança

Somos conscientes em realmente fazer o que dizemos que valorizamos?

 

Integridade

Questionamos decisões e ações inconscientes com nossos valores?

 

Abertura

Somos capazes de verbalizar livremente nossas opiniões, mesmo sobre ideias pouco convencionais ou controversas?

 

 

Simplicidade

Sem burocracia

Damos menos importância a regras, política, burocracia e rigidez para simplificar nosso local de trabalho?

 

Responsabilidade

As pessoas assumem responsabilidade por suas ações, evitando culpar os outros?

 

Tomada de decisão

Nossas pessoas sabem exatamente como dar início e continuidade a iniciativas em toda a organização?

 

 

RECURSOS

 

Pessoas

Campeões

Comprometemos líderes que desejam ser campeões da inovação?

 

Especialistas

Temos acesso a especialistas em inovação que podem dar suporte a nossos projetos?

 

Talento

Temos o talento interno para obter sucesso em nossos projetos de inovação?

 

 

Sistemas

Seleção

Temos os sistemas corretos de recrutamento e contratação para dar apoio a uma cultura da inovação?

 

Comunicação

Temos boas ferramentas de colaboração para dar apoio a nossos esforços de inovação?

 

Ecossistema

Somos bons em alavancar nossos relacionamentos com fornecedores e vendedores para perseguir a inovação?

 

 

Projetos

Tempo

Damos às pessoas tempo de dedicação para perseguir novas oportunidades?

 

Dinheiro

Temos recursos dedicados a perseguir novas oportunidades?

 

Espaço

Temos espaço físico e/ou virtual para perseguir novas oportunidades?

 

 

 

PROCESSO

Ideação

Gerar

Geramos ideias de modo sistemático, com base em um conjunto vasto e diversificado de fontes?

 

Filtrar

Filtramos e refinamos ideias metodicamente, para identificar as oportunidades mais promissoras?

 

Priorizar

Selecionamos oportunidades baseadas em um portfólio de riscos claramente articulado?

 

Formatação

Protótipo

Passamos rapidamente da fase de oportunidades promissoras para a de prototipagem?

 

Interação

Temos rodadas de feedback efetivo entre nossa organização e a voz do consumidor?

 

Erros inteligentes

Interrompemos rapidamente projetos com base em critérios de fracasso predefinidos?

 

Conquista

Flexibilidade

Nossos processos são feitos sob medida para serem flexíveis e baseados em contexto em vez de basearem no controle e na burocracia?

 

Lançamento

Entramos rapidamente no mercado com as oportunidades mais promissoras?

 

Escala

Alocamos com rapidez recursos para ativar iniciativas que demonstram promessas no mercado?

 

SUCESSO

 

Externo

Clientes

Nossos clientes nos veem como uma organização inovadora?

 

Concorrentes

Nosso desempenho inovador é muito melhor do que o de outras empresas do setor?

 

Financeiro

Nossos esforços inovadores nos levaram a um desempenho financeiro melhor do que o de outras companhias do setor?

 

 

Empreendimento

Propósito

Tratamos a inovação como uma estratégia de longo prazo em vez de um quebra-galho de curto prazo?

 

Disciplina

Temos uma abordagem deliberada, ampla e disciplinada da inovação?

 

Habilidades

Nossos projetos de inovação ajudaram nossa organização a desenvolver capacidades que não tínhamos a três anos?

 

Individual

Satisfação

Estou satisfeito com meu nível de participação em nossas iniciativas inovadoras?

 

Crescimento

Nós deliberadamente estendemos e construímos as competências de nosso pessoal com a participação deles em novas iniciativas?

 

Recompensa

Recompensamos as pessoas por participarem de oportunidades potencialmente arriscadas, independentemente do resultado?

 

 


1. (SOCIESC) - carlamerkle@carlamerkle.com.br
2. (SOCIESC) - fernando.freitas@sociesc.org.br
3. (SOCIESC) - gouvea@sociesc.org.br


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Vol. 37 (Nº 36) Año 2016

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