Espacios. Vol. 37 (Nº 08) Año 2016. Pág. 5

Estratégias de Comunicação em Assessoria: Opus Promoções

Communication strategies in Consulting: Opus Promoções

Manoel Pereira da ROCHA NETO 1, Laís Karla da Silva BARRETO 2, Annamaria Barbosa do Nascimento NÓBREGA 3, Gildo da Costa DANTAS 4

Recibido: 05/11/15 • Aprobado: 29/11/2015


Contenido

1. Introdução

2. A gênese da assessoria de comunicação

3. Princípios e ações de Ivy Lee

4. Ferramentas de comunicação de assessoria de imprensa

5. A gênese da Opus Promoções

6. Considerações finais

Referências


RESUMO:

A pesquisa objetiva analisar a Opus Promoções, empresa de assessoria de comunicação e eventos que administra casas de espetáculos em diversos estados brasileiros. Enfoca-se os 35 anos de existência na área de espetáculos. Por meio de pesquisa exploratória enfoca-se a relevância e contextualiza-se práticas e ferramentas utilizadas como estratégia de comunicação para eventos e que se especializa e amplia a sua atuação na administração dos teatros Bourbon Country, em Porto Alegre (RS), Teatro Feevale, em Nova Hamburgo (RS), Teatro Bradesco, São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), Teatro Riachuelo, Natal (RN) e o Teatro Riomar, em Recife (PE).
Palavras-chave: Assessoria de Imprensa. Opus Promoções. História. Eventos.

ABSTRACT:

The research aims to analyze the Opus Promotions, consulting firm of communication and events that manages performance halls in several Brazilian states. It focuses on the 35 years of existence in the area of entertainment. By means of exploratory research focuses on the relevance and contextualizes practices and tools used as communication strategy for events and that specializes and expands its operations in the administration of theaters Bourbon Country, in the city of Porto Alegre (RS), Feevale Theater in New Hamburg (RS), Bradesco Theater, Sao Paulo (SP) and Rio de Janeiro (RJ), Theater Riachuelo, Natal (RN) and the Theater Riomar in Recife (PE).
Keywords: Press Office. Opus Promotions. History. Events.

1. Introdução

O presente artigo tem como objetivo analisar a atuação da assessoria de Comunicação Opus promoções, empresa voltada para as artes cênicas, shows, eventos e outros entretenimentos que necessitam de um espaço físico especial como é o caso específico de teatro, com as necessárias e indispensáveis formalidades que envolvem o contexto teatral, como palco, plateia, camarotes, luzes, cortinas e o mais que possa adornar o ambiente envolvente de teatro.

Sabe-se que a Opus promoções possui uma assessoria de comunicação que cuida dos detalhes para que todas as informações concernentes aos espetáculos cheguem à mídia em tempo hábil a fim de que o público, das cidades em que a empresa atua, fique ciente da programação cultural e social e se torne cliente fidelizando os eventos promovidos pela Opus como de excelência.

Atualmente a Opus Promoções administra sete teatros no Brasil: o Bourbon Country, Porto Alegre (RS), o Teatro Feevale, Nova Hamburgo, (RS), o Teatro Bradesco, São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), o Teatro Riachuelo, Natal (RN) e Teatro Riomar, em Recife (PE), este o caçula da empresa. As pautas dos referidos empreendimentos atendem às turnês de vários artistas nacionais e internacionais, como também companhias de teatro e de dança que desejam excursionar pelo Brasil.

Por meio da presente pesquisa desenvolvemos inicialmente uma pesquisa de caráter exploratório e consultas da bibliografia disponível sobre assessoria de imprensa e assessoria de comunicação trazendo à baila a história da assessoria de imprensa e as ferramentas para o exercício da assessoria de comunicação.

Podemos afirmar que a Opus Promoções é uma empresa inovadora e de vanguarda no que se refere à promoção de eventos e espetáculos musicais e teatrais em diversas capitais brasileiras, por meio dos seus teatros modernos e com infraestruturas capazes de inovar e satisfazer os públicos mais exigentes.

2. A gênese da assessoria de comunicação

Quando se quer escrever sobre o tema assessoria de imprensa, necessário se faz esclarecer que, num mundo globalizado, diferente do que acontecia nos séculos anteriores em que as notícias sobre os acontecimentos demoravam muito tempo para chegar ao conhecimento público, diverso principalmente dos dias atuais com o advento da Internet que oferece incontáveis informações quando outrora nem sequer se imaginava tamanha façanha tecnológica.

Antes do advento da Assessoria de Imprensa, dois franceses Chaumely e Huisman (1964, p. 9-10), propõem o sentido e a função das relações públicas quando apontam Homero, Xenofonte e Sócrates como precursores dos modernos especialistas do ramo. Ainda sobre esse estudo é qualificada a "obra de relações públicas de primeira ordem" a Guerra das Gálias "graças à qual o Sr. César teve êxito na eleição" (CHAPARRO, 2010, p.4). Outros estudos nesse segmento aconteceram como ensinamentos de relações públicas em Virgílio, os quais, as Geórgias, para os mesmos autores, "constituem notável programa do tipo checklist para o retorno a terra, realizando desse modo, as relações púbicas da agricultura no século I antes de Cristo!" (CHAPARRO, 2010, p.4).

Como se pode verificar houve um percurso pela pré-história das relações públicas quando os dois franceses chegam a Luís XIV personagem da qual foi chamada por eles de "precursor de Ivy Lee". Este, na verdade e, na unanimidade daqueles que estudaram o tema, é o verdadeiro fundador das relações públicas. (BENNETT, 2006).

Quanto ao jornalista Ivy Lee – que mais à frente faço justa alusão – também é reconhecido como autor de um bem-sucedido projeto profissional de relações com a imprensa graças a ajuda de John Davison Rockffeler " à época o mais impopular homem de negócios dos Estados Unidos"  (CHAPARRO, 2010, p.4), que tornou-se seu cliente. Lee, norte-americano, se faz respeitado e, por mérito e direito, a partir da moderna história da comunicação social, obtém o significado título de fundador das relações públicas, que é o nascedouro, leito da hoje intitulada assessoria de imprensa.

O que se sabe é que Ivy Lee deixou o jornalismo como profissional, tendo em vista seu relacionamento estreito com o primeiro escritório de relações públicas no mundo, precisamente em Nova York (1906), até porque havia uma grande hostilidade do público norte-americano contra os grandes negócios considerados monopolizados. (BENNETT, 2006).

O famoso empresário John Rockefeller era acusado de atender os interesses do monopólio, não dando nenhuma oportunidade as pequenas e médias empresas, julgado, como afirma Chaparro (2010), como um intempestuoso e até sanguinário quando se tratava de defender sua política em defesa dos mais afortunados.

[...] Ivy Lee 'converteu-se' às relações públicas para prestar serviços a Rockefeller, à época o mais impopular homem de negócios dos Estados Unidos. Foi escolhido, a dedo, para ser o santo de um milagre impensável: conseguiu que o velho barão do capitalismo selvagem, de odiado, passasse a ser venerado pela opinião pública americana (CHAPARRO, 2010, p.4).

O jornalista Ivy Lee aproxima-se do industrial Rockefeller com o intuito de por em evidência seu projeto de relações públicas que o fez com desenvoltura, apesar de saber dos riscos que poderiam surgir tendo em vista o industrial do petróleo não ser simpático nos meios jornalísticos, tampouco com o público norte-americano. Todavia, consegue por em prática seus objetivos através do início de suas atividades de relações públicas.

Para compreender melhor o significado dos efeitos de Ivy Lee, convém recorrer a interpretações mais sociológicas, como a oferecida por Hebe Wey (1986 p. 29-31). Ela situa o início das atividades de relações públicas no quadro de prosperidade e conflitos que os Estados Unidos passaram a viver após a Guerra da Secessão. Como se sabe, de 1875 a 1900, os Estados Unidos viveram o período de prosperidade a que Mark Twain chamou de era dourada, durante o qual, como lembra Wey "o poder passa das mãos da aristocracia dos plantadores do Sul às mãos da nova classe de homens ambiciosos, os self-made-men, formada em parte por fazendeiros livres do Oeste e em parte por capitalistas industriais das cidades do Leste" (CHAPARRO, 2010, p.4).

Como se pode imaginar o que Hebe Wey tentara passar como interpretações sociológicas e esclarecer que, a Guerra Civil naturalmente intitulada como sendo pela liberdade e pela igualdade, a bem da verdade viera como uma desenfreada caçada ao dólar, paralelamente com enfoque desmedido de exploração. Tudo isso provocou um mal-estar pós-guerra (1914-1918), no qual 'os empreendedores do Norte' simplesmente aumentaram seus negócios, alargando-os, com exploração de minérios, construindo estradas de ferro e inaugurando agências bancárias, isso tornou-se como princípio a liberdade de tudo fazer – que é a espinha dorsal do chamado sistema liberal como também da livre concorrência. "O poder permitia-lhes controlar governos e colocar-se acima dele" (CHAPARRO, 2010, p.5).

Por tudo o que se quer explicar como e porque surgiu a precursora da atual assessoria de imprensa, antes denominada de relações públicas, através da imaginação do jornalista Ivy Lee, que fora seu fundador. Com ele também se chega a interpretações mais sociológicas oferecidas por Hebe Wey que narra todo o cenário da Guerra Civil, do Vandalismo Social, estes, articulados por industriais despidos de escrúpulos, os quais, visando o lucro fácil dedicavam-se a qualquer tipo de negociata, o importante era o lucro. (BENNETT, 2006).

Todavia, essa é uma longa história - necessário se torna nesta oportunidade esclarecer, até porque tem ressonância no nascedouro da assessoria de imprensa, pois, entre outros exemplos concretos houve o do magnata das ferrovias norte-americanas William Henry Vanderbilt depois que em 1882 tomou uma típica decisão de negócio: descontinuar um dos serviços de sua companhia. Para entender as razões dessa decisão o repórter Clarence Dresser procurou o magnata. Dresser encontrou Vanderbilt almoçando em seu vagão exclusivo e tentou obter sua entrevista rapidamente. O magnata sugeriu um adiantamento da entrevista, mas o repórter insistiu afirmando que o público não poderia esperar. A resposta de Vanderbilt continua surpreendendo há mais de um século: "O público que se dane" (UVA, 2011).

Dias depois de mandar o público se danar Vanderbilt convoca uma entrevista com jornalistas para tentar reverter o que disse ao jornalista Clarence Dresser que teve repercussão negativa generalizada. Nessa oportunidade afirmou aos repórteres que sua resposta tinha sido um desabafo em função da pressão do jornalista Dresser em um momento inadequado. Complementou sua entrevista quando citou que uma ferrovia não é construída simplesmente e originalmente para beneficiar o público e afirmou: "Ela funciona para compensar de forma justa os seus investidores" (UVA, 2011).

O magnata das ferrovias norte-americanas do século XIX tenta passar para os jornalistas nessa coletiva que se o público deseja manter um serviço ferroviário deve demonstrar esse interesse para usá-lo e pagar por tal serviço, caso contrário, "O serviço torna-se deficitário e não tem justificativa comercial para ser mantido". – disse Vanderbilt (UVA, 2011).

Contudo, não somente Clarence Dresser solicitava explicações dele, como também outros jornalistas tendo em vista o fechamento de ramal ferroviário que circulava em cidades onde muitas pessoas dependiam desse meio de locomoção que de uma hora para outra foi suprido, desativado, causando sérios transtornos àqueles que desse meio de transporte precisavam para se locomover.

Depois, surge a ideologia da produtividade criada através do engenheiro Frederick W. Taylor, que ficou conhecido como taylorismo exacerbado pela maneira rápida de conquistar os maiores industriais norte-americanos, estes, rapidamente enxergaram a racionalização controlada do trabalho – condições indispensáveis para que eles alcançassem de forma simultânea dois objetivos essenciais: aumentar o lucro e conter o avanço da resistência operária. O que fez surgir uma nova fábrica de Taylor que tinha como metas padronizar tarefas, pagar por peças confeccionadas e premiando quem mais produzisse; daí surgem os chamados cronometristas e os apontadores, estes últimos, obviamente tinham a tarefa desagradável de controlar os trabalhadores.

No entanto, com o taylorismo o conhecimento científico passou a encobrir o objetivo patronal, num quadro de luta de classes marcado pela violência. O comportamento faz ressurgir reações cívicas, que resultam em pressões surgidas com a organização dos trabalhadores e no aparecimento de um novo tipo de jornalismo: "Que se caracterizava como mais realista, que faz denúncia e cobra resultados; entre outros ilustres jornalistas labutavam Thomas Lawson, IdaTarbell e Upton Sinclair" (UVA, 2011).

Sabe-se que alguns desses jornalistas faziam parte do grupo de escritores considerados vanguardeiros que, já no fim do século XIX tomam decisão de olhar com muita atenção o quadro da questão social e fazem com objetivo de melhorar aquela situação reinante, de injustiça quanto à pobreza de uma sociedade considerada hipócrita. "Entre esses jornalistas destacavam-se Mark Twain, Frank Norris e Jack London" (UVA, 2011).

Nesse mesmo contexto, os muckrakers – produtores direcionados a um tipo de literatura conhecida como popular - tinha como meta explorar os chamados escândalos sociais a partir da denúncia a opulência imoral quanto ao mundo das negociatas. Nesse contexto, Ivy Lee está presente. Segundo Hebe Wey (1986, p. 30-31), "os grandes capitalistas, denunciados, acusados e acuados, encontram em Ivy Lee o grande caminho para evitar denúncias, a partir de uma nova atitude de respeito pela opinião pública" (CHAPARRO, 2010, p. 6).

Tão logo Rockefeller tornou-se o primeiro cliente do jornalista Ivy Lee, este, incontinente percebe a oportunidade ímpar que lhe aparece com excelentes condições de abrir um negócio novo, uma assessoria que auxiliasse os empresários a corrigirem as imagens que deles fazia a opinião pública, com a divulgação de informações favoráveis às empresas, pela imprensa informativa, até porque pode a assessoria preencher lacunas e a imprensa passa a ver novos aspectos da realidade. Uma assessoria especializada em fornecer notícias para serem divulgadas jornalisticamente – foi criada por Ivy Lee não como anúncios ou matérias pagas, mas, informações corretas que tivessem procedências e fossem de interesse e de importância para o público como também para as empresas em que as denúncias fossem evitadas.

3. Princípios e ações de Ivy Lee

Ivy Lee teve marca inconteste no surgimento das relações públicas, ou como queiram chamar de assessoria de imprensa, através de uma declaração de princípios, naturalmente em forma de carta endereçada aos editores. Trata-se de um documento histórico e, por isso, deve ser transcrito:

Este não é um serviço de imprensa secreto. Todo nosso trabalho é feito às claras. Pretendemos fazer a divulgação de notícias. Isto não é agenciamento de anúncios. Se acharem que o nosso trabalho ficaria melhor na seção comercial, não o usem. Nosso assunto é exato. Maiores detalhes, sobre qualquer questão, serão dados prontamente. E qualquer diretor de jornal interessado será auxiliado, com o maior prazer, na verificação de qualquer declaração de fato. Em resumo, nosso plano é divulgar, prontamente, para o bem das empresas e das instituições públicas, com absoluta franqueza, à imprensa e ao público dos Estados Unidos, informações relativas a assuntos de valor e de interesse para o público (CHAPARRO, 2010, p.6).

Por tudo e pelo exposto no acima transcrito documento histórico, Ivy Lee teve sucesso imediato com essa declaração. Estabeleceu com esse pequeno conjunto de regras ético-morais – em favor do pressuposto da confiabilidade. Compromete-se a fornecer notícias, mas, apenas notícias e, prontamente coloca-se à disposição dos jornalistas, claro, quando solicitado, como não poderia deixar de ser, responder o que for honesto e verdadeiro.

Funções e atividades da assessoria de imprensa na verdade, relacionam-se com o fluxo do serviço de administração e das informações jornalísticas atinentes ao elo das fontes para os veículos de comunicação e vice-versa, no que concerne à edição de boletins, jornais e revistas. Alguns jornalistas citam o jornalismo empresarial como uma das atividades, todavia, sua abrangência é limitada, tendo em vista atender somente o raio das organizações empresariais, portanto não acolhe outros segmentos da sociedade como sindicatos, clubes, agremiações esportivas ou outras como instituições culturais.

Para melhor esclarecer afirma-se que uma assessoria de imprensa tem como fator principal obter relacionamento com os veículos de comunicação social, até porque é dever abastecê-los com informações atinentes ao assessorado através de relises, press-kits, e outros meios, como sugestão de pauta, cooperando com as relações de ambos e atendendo – como não poderia deixar de acontecer – às solicitações dos jornalistas independentemente de quaisquer órgãos de imprensa que eles trabalham ou representam.

Muitas pessoas perguntam qual seria o principal papel do assessor de imprensa no Brasil? Responderia que, a começar pela assessoria de imprensa que deixou de ter nos últimos anos aquela concepção não muito confortável do passado e hoje transformada é uma importante ferramenta de comunicação das empresas. O papel principal do assessor - pré-requisito receber, informar e dialogar com a imprensa - entendimento que é fundamental, sem o qual dificilmente um profissional em jornalismo, formado, poderia obter êxito nessa função.

A própria história relata que, muitos profissionais de redação transformaram-se em assessores amadores e não deram certo nessas novas funções; alguns ficaram prepotentes e até impacientes com a imprensa; pelos erros do dia a dia, tornaram-se emocionalmente abalados. Tendo em vista o papel, natureza e característica da mídia, necessário se faz que as assessorias de imprensa encontrem nesse vasto universo desse relacionamento, vertentes férteis e adequadas para um convívio harmonioso e salutar de serviços.

A tradição brasileira em comunicação organizacional até recentemente era de execução de atividades em áreas independentes e desconectadas. Jornalistas, relações-públicas, publicitários, profissionais de marketing, atendimento e recursos humanos atuavam pontual e isoladamente, se ignorando mutuamente e até agindo competitivamente. Nesse ambiente, a Assessoria de Imprensa (AI), ganhou importância como atividade operacional ligada à busca de visibilidade e proteção, muitas vezes em função de apoiar os objetivos da organização (DUARTE, 2010, p.258).

O que se quer enaltecer é que a assessoria de imprensa tem importância relacionada à sua atividade operacional. O importante é o respeito mútuo entre assessoria de imprensa e a mídia, até porque sem esse conteúdo não dá sinceramente para haver um diálogo inicial; sem ele, não há assessor, nem assessoria de imprensa. A mídia, também necessita desse elo com o assessor e a assessoria de imprensa, pois, num mundo globalizado tudo acontece muito rapidamente, principalmente na troca de informações, estas - precisam ser checadas antes de torná-las públicas.

Para se compreender melhor a utilidade de uma assessoria de imprensa, necessário se faz saber qual seria a ferramenta indicada dentro do composto setor da comunicação, tendo em vista que, a palavra inglesa Publicity – como algumas pessoas acreditam - nada tem a ver com Publicidade, e sim, com assessoria de imprensa. Portanto, sua principal tarefa é fazer gestão de relacionamento entre uma pessoa física, empresa, instituição pública e a mídia (DUARTE, 2010).

Sabe-se que, no Brasil, os assessores de imprensa geralmente têm formação em Relações Públicas ou em Jornalismo. Todavia, em outros países essa função a bem da verdade não é reconhecida como jornalística, e sim, como Relações Públicas. (RP).

Necessita-se elucidar o entendimento falso que acontece quanto às peculiaridades dessa atividade, tendo em vista haver na realidade confusão entre assessoria de imprensa e publicidade que são formas de comunicação distintas, senão, vejamos: A assessoria de imprensa tem como meta principal e primordial conquistar cobertura editorial que quer dizer: reportagens, notas em colunas, etc., como forma noticiosa e jamais comercial. A publicidade, na verdade utiliza-se de espaços pagos que são anúncios em mídia impressa ou eletrônica, relacionados a produtos, serviços ou ainda, empresas.

Uma assessoria de imprensa ou de comunicação trabalha para uma empresa, uma instituição pública ou privada que se chamará de assessorada. Como pessoas jurídicas – empresas – e, pessoas físicas àquelas que têm personalidades públicas, médicos, advogados, músicos, artistas como também instituições organizacionais, empresas estatais, autarquias, partidos, sindicatos, governos, clubes e ONGs. Todas essas precisam de uma boa assessoria de imprensa pela geração de informações acrescida do interesse público.

Sabendo-se para quem trabalha uma assessoria de imprensa, também é bom que se saiba por que investir nesse setor do empreendedorismo, até porque algumas médias e grandes empresas, igualmente, grandes municípios, autarquias, e tantas entidades do setor empresarial, como também, empresas mistas de Estados, não dispõem de uma assessoria de imprensa, preferem continuar com o antigo sistema caseiro com o relacionamento com a imprensa com características amadoristas.

Todavia, àquelas que já sabem da real necessidade de uma boa assessoria de imprensa não medem esforços para tê-la em suas empresas, tendo em vista significar ganho e economia de reais quando esse trabalho é realizado com eficiência as informações que devem ser divulgadas pelos jornais e demais veículos da mídia como, por exemplo, as mídias sociais.

Percebe-se, diante dessa nova realidade que se descortina em direção às novas oportunidades de mercado, que as mídias sociais são considerdas novos nichos, como também um grande filão para as empresas consolidarem suas marcas ou para o relacionamento com os seus clientes fidelizando e selando uma relação de afetividade.

O uso do marketing e da publicidade nas mídias sociais tem como caracterísitca entender e conhecer o consumidor do produto ou serviço que se está oferecendo. Ele deverá se moldar ao usuários para que este adquira o produto, sem deixar a sensação de que é um anúncio ou uma estratégia publicitária.

Os grupos virtuais são espaços propícios para essas ações, pois as mídias sociais apresentam fóruns de discussão e as mensagens nesses fóruns permanecem armazenadas indefinidamente, são consideradas boas fontes de pesquisa para ações de marketing. E praticamente uma pesquisa qualitativa gratuita. (TELLES, 2010, p. 20). Portanto, uma ação de marketing ou uma campanha publicitária deverão ser resultados de planejamento de marketing,  por meio das múltiplas ferramenta de assessoria de comunicação.

4. Ferramentas de comunicação de assessoria de imprensa

As assessorias de comunicação atuam de modo especializado e direcionam suas ações de comunicação para múltiplos públicos por meio de três pilares de estratégias: assessoria de imprensa, publicidade e Propaganda e relações públicas (KOPLIN & FERRERETO, 2000, BARRETO, 2014).

Todavia, a assessoria de comunicação geralmente encontra-se sob a subordinação de uma gerência institucional ou privada e tem como meta fazer o controle e gerenciar a imagem do cliente tanto internamente como para o público externo (ALMANSA, 2010, BARRETO, 2014).

Mafei (2005) assinala que a assessoria de imprensa não apenas operacional, mas de caráter estratégico que direciona suas ações informativas para a mídia como também tem o objetivo de estabelecer relações de aproximação entre empresa de comunicação e jornalistas. (BARRETO, 2014).

Quanto às ferramentas é bom lembrar que: "Ao iniciar qualquer trabalho o Assessor de Imprensa deve identificar as posições, objetivos e interesses (públicos e reservados) dos dirigentes aos quais está vinculado por meios de discussões francas" (DUARTE, 2010, p.270).

O Press release, ou ainda Comunicados de imprensa, igualmente releases, que são naturalmente aqueles divulgados pelas assessorias de imprensa que têm a finalidade de informar, contestar, anunciar, fazer esclarecimento ou ainda responder à mídia sobre algum fato relacionado ao assessorado, seja ele positivo ou não. Na prática não deixa de ser uma declaração pública oficializada e documentada do assessorado, naquela oportunidade redigida - assim se espera -, por quem de direito, o assessor de imprensa.

Como outros exemplos, os releases também são usados para publicação de anúncios e lançamentos de novidades quando a assessoria tem interesse em que se tornem notícia. Na verdade – diga-se de passagem - um release formalmente bem estruturado pode ocasionar um tema para uma pauta.

O que se espera é que o release continue a conter informações jornalísticas visando o objetivo promocional para o assessorado, o que quer dizer - atender interesses jornalísticos e institucionais. Pode também ser assim interpretado, como material informativo que é distribuído aos jornalistas com o intuito de servir de pauta para ser veiculado, completa ou parcialmente, porém, gratuitamente. Diz-se que é uma proposta de algo, de um assunto, até de um roteiro, também como sugestão de pauta, todavia, do ângulo daquele que o emite.

Quanto aos Press releases sobre eventos, como não poderia deixar de ser, devem naturalmente antecipar todos os dados relativos, como também facilitar o acesso dos profissionais de imprensa (se for necessário exigência de credenciamento prévio). No caso de produtos, devem conter informações atinentes a esses, factuais e objetivas. O bom seria uma boa contextualização, do ocorrido anunciado até porque ajuda a inserir melhor tudo da pauta do veículo – acrescente o jargão jornalístico de 'dar gancho' a uma matéria. Para complementar o significado da palavra Press release, Lima (1987), dir-se-ia que, em inglês tem a tradução de: soltura à imprensa e, sabe-se que esse vocábulo deriva da frase for immediate release que em português quer dizer: para divulgação imediata. Na verdade, era assim com esse espírito de divulgação imediata que os comunicados nos Estados Unidos da América eram abertos.

Como acontece na maioria dos casos os Press releases são textos redigidos naturalmente por empresas, instituições e até mesmo pessoas públicas, que têm como objetivo principal visar e promover suas próprias imagens ou ainda descrever um acontecimento à maneira deles. Autores como Lima (1987), consideram os releases uma publicidade disfarçada de conteúdo editorial, pois "como um anúncio, um cartaz ou mesmo um outdoor, o press release deixa de ser um texto com informações jornalísticas para se tornar mais uma peça publicitária" (LIMA, 1987, p.50).

Ressalte-se que são – ou deveriam ser – textos produzidos evidentemente com todas as técnicas jornalísticas, distribuídos à imprensa para que todas as informações que porventura contenham, sejam divulgadas gratuitamente como se fossem produzidas pelo próprio veículo. Todavia, existe um problema: o repórter ao invés de ir diretamente à fonte ou às fontes que são representadas pelos vários Press release de assessorias, elas é que vão às redações. Acontecimento esse que se deve evitar para que não haja atropelos pelas informações recebidas nas redações não checadas pelos jornalistas.

5. A gênese da Opus Promoções

Acredita-se que, somente com o trabalho bem direcionado e persistente as grandes idealizações podem tornar-se realidade. E é com essa labuta bem estruturada que a assessoria de imprensa mantem a qualidade de seu trabalho junto à assessorada, para que o público alvo seja atingido. Estruturas sólidas e firmes fazem o elo entre o público voltado a esse empreendimento teatral, cultural e a assessorada. Entretanto, há necessidade de lembrar que, o planejamento é importante na comunicação no que se refere à divulgação de eventos até porque, tratando-se de uma assessoria de imprensa voltada para a área cultural de teatro requer que esses eventos sejam divulgados com antecedência pela mídia em geral.

Em 02 de maio de 1976, Geraldo Lopes, realizou seu desejo, fundar um teatro que proporcionasse peças teatrais aos seus espectadores, eventos shows e outros entretenimentos. Com a expansão da empresa Geraldo Lopes convida o jovem Carlos Konrath para ajudá-lo na direção do empreendimento, parceria que já completou três décadas, portanto, ajudando-o no desenvolvimento do sonho empreendedor. Com este, materializa-se também a vontade de tantos outros que desejavam uma casa de show, um teatro, um espaço cultural voltado também para o entretenimento, na Capital gaúcha. Nasce, portanto, naquela data a Opus Promoções, em Porto Alegre (RS). E, tendo em vista a realização dessa intenção, aconteceu a fusão entre empresa e público sequaz a começar através do primeiro teatro construído na capital porto-alegrense, o Teatro do Bourbon Country. (TEATRO DO BOURBON, 2011).

Teatro do Bourbon Country é a maior operação de teatro voltada para a cultura já realizada num shopping Center no Rio Grande do Sul e segue os moldes das grandes casas de espetáculos do exterior.

Sabe-se que ao longo de 35 anos a Opus Promoções tem trabalhado de maneira contínua apresentando uma programação ao seu grande público com variada diversidade de espetáculos nacionais e internacionais, comprovadamente de sucesso. Assessorada por uma boa assessoria de comunicação e apenas compromissada com a excelência no desenvolvimento quanto às realizações e apresentações das atrações vindas de Porto Alegre RS, "contabiliza mais de 4 mil apresentações e cerca de dois mil espetáculos que ao todo superam a marca de 6 milhões de espectadores" (OPUS, 2011).

A começar pelo Rio Grande do Sul, a Opus Promoções tem três casas de espetáculos, o Teatro do Bourbon Country, - primeiro teatro do Estado dentro de um shopping Center, do qual, neste artigo, foram citadas. O Auditório Araújo Lima - que está sendo revitalizado pela produtora - e o Teatro Feevale, em Nova Hamburgo, também têm neste, seus planejamentos e outras informações divulgadas.

A Opus tem cerca de 140 profissionais e colaboradores que contam com diversos departamentos e serviços: Assessoria de Imprensa/ Bilheteria/ Comercial/ Financeiro/ Mídia Show Business/ Planejamento/ Produção/ Programação/ Projetos/ Tele entrega/ Ingresso/ Show. (OPUS PROMOCOES, 2011).

Essa gestão de vanguarda da Opus Promoções demonstra o espírito de inovação de visão de mercado dos seus administradores nos sete empreendimentos pelo Brasil, pois eles conseguiam aglutinar os atores da formação da opinião pública da sociedade das praças onde atuam, imprimindo uma visão empresarial inovadora nos eventos culturais e sociais.

No mundo empresarial atual, a inovação, como disciplina, não alcançou o estágio de desenvolvimento capaz de satisfazer a necessidade premente de inovar. Constatamos que, em diversas empresas nas quais a inovação é levada em consideração, a necessidade supera a capacidade (KOTLER, 2011, p.15).

Não se pode negar que essa empresa de teatro, de shows, promotora de eventos é muito bem assessorada por uma assessoria de imprensa que trabalha incansavelmente para que os objetivos sejam alcançados em tempo hábil, sem atropelos ou coisas parecidas. Importante lembrar que a partir do acontecimento auspicioso do nascimento da Opus Promoções os palcos gaúchos tornaram-se deslumbrantes a partir daqueles momentos quando receberam shows musicais jamais esquecidos, através da participação das maiores e mais respeitadas companhias de danças do Brasil e do mundo, com grandes montagens do teatro brasileiro, reconhecidas imponentes estruturas que alcançaram recordes de público nas principais casas de espetáculos gaúchas.

6. Considerações finais

O presente trabalho tem como objetivo analisar a atuação da Opus Promoções, empresa que se destaca no cenário teatral brasileiro, de artes cênicas, shows e eventos se configurando uma grande empresa de entretenimento em diversas capitais do Brasil.

Ao longo de 35 anos tem trabalhado com profissionalismo e pautando suas ações no âmbito da assessoria de comunicação, estabelecendo relações de fluxos comunicacionais com a mídia nas cidades em que atua com suas casas de espetáculo, principalmente os grandes teatros com modernas instalações de luz, som e infraestrutura considerados de primeiro mundo e que satisfazem o público e as plateias mais exigentes do Brasil.

A cidade de Porto Alegre (RS) foi o palco inicial das atividades da Opus Promoções, em especial o Teatro Bourbon Country assessorado por profissionais de comunicação experientes e de excelência. O primeiro teatro administrado pela empresa contabiliza mais de quatro mil apresentações com mais de dois mil espetáculos que tiveram seis milhões de espectadores. (OPUS, 2011). Espetáculos, shows e eventos que foram vistos em outras Capitais do país onde a Opus atua.

A Opus promoções realiza diversos projetos sociais com sessões gratuitas; com este gesto a produtora visa promover a acessibilidade aos espetáculos, à inclusão sociocultural de crianças e adultos em situação de vulnerabilidade social e o estímulo à criação de futuras plateias. Os projetos desenvolvidos, somente nos dois últimos anos, já levaram milhares de pessoas ao teatro.

O que se quer na realidade é destacar o mérito da Opus Promoções como uma empresa profissional naquilo que ela se propôs a fazer no que concerne às artes cênicas, shows e eventos no contexto do entretenimento; faz com perspicácia, conhecimento e discernimento. O que foi explicitado sobre essa assessorada, certamente os antigos e possíveis novos frequentadores dessas casas de espetáculos terão mais subsídios como informações.

Por meio do presente estudo podemos inferir que a Opus Promoções é uma empresa moderna e que se preocupa com a qualidade da informação e do fluxo de informações para a mídia por meio das estratégias de comunicação e assessoria de comunicação que englobam diversas ações e ferramentas como publicidade e propaganda, assessoria de imprensa e relações públicas.

Percebemos que essas estratégias de comunicação são de relevo e representam o êxito dos espetáculos e eventos promovidos pela empresa, capitaneando público e platéias de diversos estilos e gosto, contribuindo para a difusão da cultura e oferecendo entretenimento e diversão de qualidade nas diversas cidades do Brasil onde atua.

Identificamos, na pesquisa exploratória do sítio da Opus, que as pautas dos teatros administrados pela Opus são contínuas e contemplam geralmente todos os teatros da empresa espalhados nas capitais em que está presente. É salutar também afirmar que a empresa também abre espaço para a regionalização de suas pautas, valorizando a cultura local e regional como é o caso do Teatro Riachuelo, na capital do Rio Grande do Norte, localizado no shopping Midway Mall.

A Opus Promoções possui hoje cerca de 140 profissionais e colaborados, segundo o site da empresa, contabilizando cerca de 4.433 apresentações e aproximadamente 1.892 espetáculos para um público em torno de 6.230.884 milhões de expectadores espalhados pelo Brasil.Nesse contexto, podemos afirmar que a Opus configura-se como uma das maiores empresas de entretenimento e lazer do Brasil.

Referências

ALMANSA, Ana (2010). Assessoria de Comunicação. Tradução de Andréia Athaydes. São Caetano do Sul: Difusão Editora.

BARRETO, Cintia dos Reis (2014). Estratégia de serviço em assessoria de imprensa 2014. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade Potiguar, UnP, Natal.

BENNETT, W (2006). Lance.Toward a Theory of Press-State Relations in the United States. In: Journal of Communication. V.40, p.103-127. Chicago.

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1. Possui Doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente é professor do Mestrado Profissional de Administração da UnP. Email: manuneto@yahoo.com
2. Possui Doutorado em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente é professora do Mestrado Profissional de Administração da UnP.
3. Possui Mestrado em Administração pela Universidade Potiguar - UnP . Atualmente é Professora Assistente I do Curso de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.

4. Especialista em Assessoria de Comunicação pela Universidade Potiguar e jornalista graduado pela Universidade Potiguar.



Vol. 37 (Nº 08) Año 2016

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