Espacios. Vol. 36 (Nº 23) Año 2015. Pág. 25

A gestão estratégica de frotas como ferramenta para redução de custos logísticos – estudo de caso de uma empresa de transporte de bovinos

Strategic fleet management as a tool to reduce logistics costs: a cattle transport company

Hélio Raymundo FERREIRA FILHO 1, Délcio Cravo SOARES 2, Nayara Cristina Lima da SILVA 3, Nayéslie Cristine Brandão DOS SANTOS 4, Pedro da Silva LIMA JUNIOR 5, Aline de Oliveira FERREIRA 6

Recibido: 15/08/15 • Aprobado: 20/10/2015


Contenido

1. Introdução

2. Referencial Teórico

3. Método de Pesquisa

4. Análise e Resultados

5. Considerações Finais

Referências


RESUMO:

O presente artigo apresenta um estudo de caso de Gestão Estratégica de Frotas. O objetivo geral do trabalho é apresentar um sistema de gestão de frotas de uma empresa de transporte de bovinos, localizada na cidade de Marabá, Sudeste do Pará, e propor estratégias de melhorias para o sistema de gestão de frota reduzindo os gastos com custos logísitcos. O método de pesquisa utilizado foi levantamento bibliográfico juntamente com o estudo de caso, com coleta de dados, aplicação de questionário e entrevistas ao proprietário e gerente administrativo/financeiro. As análises dos dados foram executadas através das observações e tratamento dos mesmos, a partir dos quais pode-se identificar as áreas críticas da empresa e propor melhorias. Por meio desta pesquisa, pode-se concluir que a gestão eficiente de frotas permite reduzir os custos de gestão de frota em geral, desde os custos de manutenção até a redistribuição adequada das rotas para que haja uma média de Km's rodados por cada veículo reduzindo, assim, o consumo de combustivel e lubrificação, bem como melhorar a qualidade do serviço oferecido ao cliente.
Palavras-chave: Logística. Gestão de frotas. Estratégia. Custos logísticos.

ABSTRACT:

This article presents a case study about Strategic Fleet Management. The overall objective is to provide a fleet of a cattle transport company management system, established in Marabá, in the southeast of Pará State, and propose improvement strategies for fleet management system to reduce the logistical costs. The research method used was a case study, data collection was conducted with the application of a questionnaire and interviews with the owner and both the administrative and the financial manager. Data analyses were performed through observation and treatment thereof, from which one can identify the critical areas of the company and propose improvements. Through this study, it can be concluded that efficient fleet management allows reducing fleet management costs in general, since the cost of maintenance to adequate redistribution of routes so that there is an average of km's axles for each vehicle reducing thus, consumption of fuel and lubrication as well as improve the quality of service offered to the customer.
Keywords: Logistics, Fleet management. Strategy. Logistic costs.

1. Introdução

O desenvolvimento tecnológico da produção e a necessidade de se alcançar um número maior de consumidores onde quer que eles se encontrem no globo terrestre, com o menor custo e tempo de entrega, tornou necessário o investimento das empresas em frota de veículos e ferramentas logísticas, sendo estes próprios ou de terceiros. Os transportes no Brasil têm um  papel fundamental no desenvolvimento e no produto interno bruto, envolvendo os modais rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo e dutoviário, predominando o modal rodoviário com 67,4% das cargas transportadas no país de acordo com o IBGE. Os custos logísticos correspondem a 11,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. No âmbito das empresas, sabe-se que os gastos com logística representam 8,7% da receita líquida, considerando custos com transporte, estoque e armazenagem (ILOS, 2015).

Surge então a necessidade de se gerenciar estes recursos, pois, a otmização e o controle impactam diretamente nos resultados obtidos pela organização. Na era da competição por mercados cada vez mais exigentes, em que as organizações bem sucedidas são aquelas que conseguem cumprir o menor prazo de coleta/entregas com o menor custo, a gestão de frota torna-se um desafio gerencial que envolve diferentes tarefas, tais como a aquisição de veículos, manutençaõ, gestão de clientes, contabilidade, gestão do caixa etc, tendo como foco a aloção de meios de transporte para satisfazer às demandas dos usuários conforme suas necessidades (DOPPER e IWANOWSKI, 2012). Verfica-se para tanto a importante participação da tecnologia da informação como ferramenta para analisar a informação e recomendar decisões sobre um amplo escopo que atravessa funções e empresas, inclusive os que se relacionam com a gestão de frota da organização (CHOPRA e MEINDL, 2011).

O uso de tecnologias de informação para dar suporte às operações de gestão de frota da organização é buscar a otimização de todos os fluxos de dados gerados pelas transações que ocorrem no sistema logístico de transporte, uma vez que essas tecnologias favorecem os processos de coleta, processamento, análise, armazenamento e disseminação das informações produzidas para suportar os processos de tomada de decisão. Acompanhando essa nova tendência a indústria agropecuária tem aumentado de forma significativa os investimentos em novas tecnologias, pois as grandes frotas são características desse tipo de negócio, visto que, a matéria prima principal, os bovinos, encontram-se distantes dos grandes centros e espalhados por diferentes pontos de embarque. Deste modo, a logística de distribuição que, segundo Gleissner e Femerling (2013), busca a coordenação de todos os processos que servem para entregar a mercadoria ao destinatário ou ao ponto de venda para consumo pelo usuário final, e tem por missão disponibilizar o produto ou serviço, no lugar certo, no tempo certo (Ballou, 2006), e com as condições combinadas, é extremamente necessária para agregar valor ao processo de produção agropecuária.

O objetivo deste estudo consiste em descrever e apresentar o processo de gestão de frota de uma empresa que atua no ramo da agropecuária, como transportadora de cargas, terceirizada de um grande frigorífico na região sudeste do Pará. Analisando-se a estrutura da gestão de frota, identificando gargalos e propondo melhorias, visto que, a empresa apresenta custos elevados no processo de transporte de cargas.

Optou-se por reunir informações através de uma pesquisa exploratória, bem como, entrevistas com gestores para entender o processo de operações da empresa e coletar dados quantitativos e qualitativos do mesmo.

Estruturalmente o estudo está dividido em: 2. Referencial Teórico, 3. Metodologia da Pesquisa, 4. Análise e Resultados, 5. Considerações Finais e Referências.

2. Referencial Teórico

Nesta seção têm-se o embasamento teórico necessário ao desenvolvimento do estudo em questão, no qual levantam-se as principais questões sobre a logística de distribuição bem como a gestão de frota.

2.1. Logística

A palavra logística derivada do grego (logos = razão) significa "a arte de calcular" ou "a manipulação dos detalhes de uma operação", ou do francês (loger = abrigar). As origens da logística são de natureza estritamente militar, onde nesse contexto representava a aquisição, armazenamento, manutenção e o transporte de pessoas e materiais, isto é, oferecia apoio à movimentação dos exércitos (PRICE e HARRISON, 2013)

A evolução da logística ocorre a partir do estudo de metodologias empregadas no meio militar para assegurar a correta e adequada capacidade de mobilização, deslocamento, posicionamento e manutenção de tropas, equipamentos e suprimentos, para garantir que os exércitos tivessem capacidade de avançar e manter posições em território inimigo, permanecendo assim até o fim da Segunda Grande Guerra, tendo em seguida, passado a ser utilizada por empresas do setor de manufatura com o propósito de determinar todas as actividades destinadas a assegurar a compra correta, movimentação e a gestão de materiais (GHIANI, LAPORTE e MUSMANNO, 2013.

Observa-se que o conceito de logística existe há muitos anos, uma vez que desde os primórdios da civilização o homem se desloca em busca do seu sustento, entretanto, segundo SANTOS (2015) a década de 60 foi o marco para uma nova visão de sistemas logísticos de produção que até então não existiam ou eram vistos de maneira fragmentada em diversas áreas das organizações, tais como: previsão de demanda, planejamento de necessidades da produção e da distribuição, compras, gestão de estoque, armazenagem e manuseio de materiais, marketing, venda, financeiro e sistema de informações, assim, passou a haver a unificação dessas áreas, consolidada nos anos 2000 com a criação de dois grandes setores denominados compras e gerenciamento de materiais que, posteriormente, foram aprimorados e batizados de logística e distribuição física.

BALLOU (2006), afirma que o primeiro livro-texto a sugerir os benefícios da gestão logística coordenada foi publicado em 1961 o qual define a logística como sendo "o ramo da ciência militar que lida com a obtenção, manutenção e transporte de material, pessoal e instalações". Entretanto, o mesmo autor afirma que a logística trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição de matérias-primas até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviços adequados aos clientes a um custo razoável.

Logística é o processo de gerenciamento estratégico de compra, do transporte e da armazenagem de matérias-primas, componentes e produtos acabados (além dos fluxos relacionados) por parte da organização e de seus canais de marketing, de tal modo que as lucratividades atual e futura sejam maximizadas mediante a entrega de encomendas com o menor custo associado (CHRISTOPHER, 2012).

Baseando-se em uma abordagem que foca na minimização dos recursos humanos, financeiros e operacionais utilizados no processo, Bowersox et al. (2014) entendem que logística refere-se à responsabilidade de projetar e administrar sistemas para controlar o transporte e a localização geográfica dos estoques de materiais, produtos inacabados e produtos acabados pelo menor custo total.

Logística á a função organizacional responsável pelo transporte e entrega dos produtos certos, na quantidade certa, nas condições certas, no local certo, no momento certo, para o cliente certo (SANDERS, 2012). Trata-se, das atividades relacionadas com o transporte, o movimento e o armazenar dos produtos ao longo da cadeia de suprimentos.

Logística é a parte da gestão da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla, eficaz e eficientemente, o fluxo bidirecional (para frente e para trás) e armazena mercadorias, serviços, além de informações relacionadas, entre o ponto de origem e o ponto de consumo com o intuito de atender os requisitos do cliente (CSCMP, 2015). Este conceito é defendido por diversos autores e estudiosos da área que afirmam que trata-se do conceito mais adequado à atividade logística devido à constante evolução e desenvolvimento da complexidade dos mercados atuais, pois demonstra a logística como parte integrante da SCM (Supply Chain Management ou Gestão da Cadeia de Suprimentos).

Ballou (2006) entende que para estudar logística é necessário, conhecer e compreender como funcionam as cadeias de suprimento. Sanders (2012) aponta para a movimentação e armazenamento ao longo da cadeia de suprimento, e o CSCMP (2012) afirma que a logística é parte da gestão da cadeia de suprimentos.

Cadeia de suprimentos é o caminho que se estende desde as fontes de matéria-prima, passando pelas fábricas de componentes, pela manufatura do produto, pelas distribuidoras e chegando finalmente ao consumidor através dos varejistas (TAYLOR, 2005). Envolve todos os participantes que realizam uma sequência de atividades na movimentação de produtos e serviços, desde o ponto de origem até o ponto de consumo (CRANDALL, CHEN, CRANDALL, 2010). Transformam recursos naturais, matérias-primas e componentes em produtos acabados que sao entregues aos consumidores finais (MYERSON, 2015).

A estrutura básica de uma cadeia de suprimentos tem os seguintes participantes: fornecedores de matérias-primas, plantas industriais, distribuidores, varejistas e consumidores finais. Em cada estágio da cadeia de suprimento, o cliente compra produtos e/ou serviços fornecidos pelo estágio anterior, consequentemente o fluxo financeiro tem sua origem no consumidor final e termina nos fornecedores de matéria-prima. Por outro lado, o fluxo de informações ocorre dos fornecedores de matéria-prima para o consumidor final com o propósito de ajudá-lo a rastrear o bem ou serviço adquirido, e do consumidor final em direção aos fornecedores de matérias-primas com o objetivo de identificar as características da demanda do produto e também para levar o entendimento do que os consumidores finais sobre as qualidades ou defeitos apresentados pelos produtos.

O conceito de logística refere-se às atividades que ocorrem dentro dos domínios de uma única organização e o conceito de cadeia de suprimentos tem maior amplitude, pois refere-se à rede de empresas que trabalham juntas e coordenam suas ações para disponibilizar produtos ou serviços no mercado (HUGOS, 2011).

É oportuno registrar que algumas empresas, a partir de pressões governamentais e por parte da sociedade, passaram a estabelecer programas de logística reversa, para receber produtos retornados por motivos de defeitos, erros na entrega do produto, fim da vida útil do bem, limpeza do canal de venda etc.

O transporte de cargas é considerado um elemento fundamental para logística, pois assegura a ininterrupta operação de cargas ao longo da cadeia de suprimento, e pode ser definido como sendo o planejamento e a execução da movimentação de mercadorias por uma transportadora entre dois pontos com um custo efetivo e cumprimento de prazos e condições especificados pelo expedidor (GRANT, 2013). Aborda, ainda, a escolha do modo de transporte, a escolha da frota e a opção se a frota será própria ou se será subcontratada (CARVALHO, 2004).

A atividade de transporte tornou-se tão importante dentro do processo logístico que provocou a elaboração de estudos em áreas para aprimoramento do tema, criando-se assim o conceito de gestão de frota.

2.2 Gestão de Frota

Valente et al. (2008) definem o termo "gestão de frota" como sendo a atividade de reger, administrar ou gerenciar um conjunto de veículos pertencentes a uma mesma empresa. Essa tarefa tem uma abrangência bastante ampla e envolve diferentes serviços, como dimensionamento, especificação de equipamentos, roteirização, custos, manutenção e renovação de veículos, entre outros. É um componente importante no processo de administração dos transportes, já que a movimentação de carga tem peso significativo na formação dos custos logísticos e na qualidade do serviço, uma vez que é a atividade final da cadeia de suprimentos (BERTAGLIA, 2009).

Para SANTOS (2012) a precariedade de um sistema de transporte tem um custo a ser pago, o qual corresponde ao atraso por ele causado. Um país socialmente desenvolvido tem sempre um sistema eficiente de movimentação de pessoas e de cargas, não é por acaso que os países mais ricos são os que possuem os melhores sistemas de transportes, comprovando que o tamanho do PIB está intimamente relacionado com a qualidade dos transportes.

Para muitas organizações, o transporte é a atividade logística mais importante, porque ela absorve entre 30 e 70% dos custos totais do ciclo logístico (HARA, 2011). O transporte rodoviário é o maior responsável pelo escoamento da produção brasileira, responde por aproximadamente 61% do total (CNT, 2015).

A frota de veículos transporta desde simples encomendas ate safras inteiras, abastecendo municípios, ajudando no desenvolvimento econômico do País. Assim é que como as demais modalidades de transporte, o rodoviário necessita de modelos de análise para escolha dos equipamentos a serem utilizados, bem como para o dimensionamento das frotas que irão atender às necessidades específicas do conteúdo a ser transportado (VALENTE, 2008a).

Entretanto, é importante não perder o foco na competitividade do negócio e como pressuposto essencial para melhorar a competitividade dos seus negócios, as empresas têm aumentado, de forma significativa, sua intenção de desenvolver e/ou estreitar suas ações com parceiros, incluindo não apenas seus clientes e fornecedores diretos, mas seus variados prestadores de serviços, com ênfase substancial aos prestadores de serviços logísticos.

Considerando que um dos objetivos fundamentais das práticas logísticas é buscar a colaboração e a integração de todos os participantes do processo, o desenvolvimento de parcerias estáveis, duráveis e significativas com todos esses agentes, tem sido uma prioridade contínua e um instrumento utilizado pela organização que lidera o processo atingir níveis de excelência de produtividade e competitividade.

É neste contexto que as empresas passaram a utilizar intensamente a prática da terceirização, isto é, comprar ou contratar o fornecimento de produtos, bens ou serviços, que antes eram produzidos ou executados pela própria empresa, por outra empresa ou entidade.

Para Bertaglia (2008) o termo terceirização "está relacionado ao fornecimento de produtos, bens de serviços, antes produzidos ou executados pela própria empresa, por uma outra empresa ou entidade".

Tanto a terceirização de produtos como a de serviços, hoje uma realidade impulsionada pela economia globalizada, deixaram de ser apenas uma teoria para transformar-se na prática de muitas empresas, independentemente do seu porte, e nos mais variados setores da economia.

Especificamente, no caso da logística, existem empresas que, em vez de serem proprietárias da capacidade logística total ou de uma estrutura logística de grande porte, ou, ainda, em vez de fazerem acordo com outras empresas sem qualquer outro critério além daquele da exigência ocasional, preferem compartilhar suas capacidades logísticas com outras companhias, ou contratar atividades logísticas de empresas especializadas no provimento de tais serviços, as chamadas empresas terceirizadas, identificadas também como prestadores de serviços logísticos.

Freqüentemente, encontramos uma variedade de denominações para as empresas que denominamos de prestadores de serviço logístico como PSLs terceirizados (third-party logistics providers ou 3PL), provedores de logística integrada (integrated logistics providers), empresas de logística contratada (contract logistics companies) e operadores logísticos (logistics operators) são alguns dos termos comumente usados na literatura internacional para referenciar as empresas prestadoras de serviços logísticos. No ambiente  internacional, a denominação 3PL, é claramente mais utilizada. No Brasil, existe uma forte tendência a se utilizar a denominação "operador logístico" (FLEURY; RIBEIRO, 2013).

Para Coyle et al. (2008), prestador de serviço logístico pode ser definido como sendo:

Um fornecedor externo que realiza integralmente ou parcialmente uma ou mais das funções logísticas da organização. [...]. Esta definição é substancialmente ampla para incluir a utilização de fornecedores de serviços de transportes, de armazenagem, de distribuição, financeiros etc.

Ou seja, o termo prestador de serviço logístico abarca todo tipo de atividade logística, por mais simples que seja, não refletindo necessariamente os avanços tecnológicos e operacionais que dão sustentação ao processo de gestão da cadeia de suprimentos (SINK; LANGLEY, 1997).

Para a Associação Brasileira de Movimentação e Logística (ABML, 2015), operador logístico é:

Uma empresa prestadora de serviços, especializada em gerenciar e executar todas ou parte das atividades logísticas, nas várias fases da cadeia de abastecimento de seus clientes, agregando valor aos produtos da mesma, e que tenha competência para, no mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades consideradas básicas: controle de estoques, armazenagem e gestão de transporte.

Por outro lado, para Detoni (2003), o operador logístico não somente deve integrar as funções, como também adaptar os ativos e sistemas de informações e comunicações necessários a execução desses serviços, de acordo com as características e necessidades do cliente, para obter maior eficiência da cadeia de suprimentos. O mesmo autor acrescenta que "no Brasil, os operadores fornecem uma variedade de atividades, que tem sido ampliada, com um número maior de combinações oferecidas aos clientes".

Em essência, segundo Sink e Langley (1997), os operadores logísticos "diferem dos prestadores de serviços logísticos em razão da necessidade de existir uma coordenação de atividades logísticas de forma integrada entre aquele que fornece o serviço e o que o está adquirindo". Esta coordenação tem sido facilitada pela evolução e uso das tecnologias de informação que tornaram possível o "contato" online e em tempo do comprador com fornecedor, agilizando substancialmente o processo de tomada de decisões nas ações que exigem alterações de procedimentos.

Uma das classificações mais referenciadas na literatura é aquela proposta por Africk e Calkins (1994), onde dois grupos básicos de prestadores de serviços logísticos são identificados, gerando um terceiro grupo denominado híbrido. A característica principal que diferencia os dois tipos de prestador de serviços logístico é a base da oferta de serviços. Sendo assim, segundo os estes autores temos:

  1. Os prestadores de serviços logísticos baseados em ativos: são empresas que detêm ativos tangíveis (próprios ou alugados) e oferecem outros serviços logísticos como ampliação natural de sua atividade central, como é o caso de uma companhia de armazém que pode fornecer serviços de embalagem e etiquetagem ou montagem final, além dos serviços tradicionalmente ofertados aos clientes.
  2. Prestadores de serviços logísticos focalizados na administração e na informação: são empresas baseadas na administração de atividades que, geralmente não detêm ativos tangíveis, mas fornecem a seus clientes recursos humanos e sistemas para administrar toda ou parte das suas funções logísticas.
  3. O tipo híbrido ou integrado corresponde ao prestador de serviços logísticos que oferece serviços logísticos e administrativos ao mesmo tempo.

A utilização de operadores logísticos é uma das mais importantes tendências da logística empresarial moderna que afeta o uso de transportes, pois as empresas produtoras delegam essa função, fortalecendo os setores de prestadores de serviços de transporte. Para tanto, instrumentos regulatórios passam a ser necessários, criando contratos e leis para o funcionamento do sistema.

A escolha ou não de um operador logístico dependerá da estratégia da firma de verticalizar ou desverticalizar as operações. A seleção dependerá da resposta à pergunta: "Terceirizar ou não esse tipo de serviço?" Para Simchi-Levi, Kaminsky e Simchi-Levi (2010) entre as razões que motivam as empresas na busca de parceiros para terceirizar parte das suas atividades estão os seguintes:

  1. Obtenção de economia de escala: um dos principais objetivos da terceirização é a redução dos custos de fabricação por meio da agregação de pedidos de diferentes compradores. Sem dúvida, a agregação permite aos fornecedores tirar vantagens das economias de escala, tanto na compra quanto na produção.
  2. Compartilhamento do risco: a terceirização permite aos compradores transferir a incerteza da demanda às empresas contratadas.
  3. Redução do capital de investimento: o capital necessário para realização dos investimentos na atividade passa a ser de responsabilidade da empresa contratada.
  4. Foco nas competências essenciais: a empresa é capaz de concentrar-se em seus principais pontos fortes, isto é seus talentos, habilidades e conhecimentos específicos que a diferenciam das concorrentes.
  5. Maior flexibilidade: com relação a este aspecto relacionamos três problemas. a) habilidade de reagir melhor às alterações na demanda do cliente, b) habilidade de empregar os conhecimentos técnicos do fornecedor para acelerar o desenvolvimento do produto e c) possibilidade de ganhar acesso a novas tecnologias e inovações.

Por outro lado Detoni (2003) afirma que existem casos em que a terceirização não pode ser indicada, tais como:

  1. Operações cujos investimentos são muito específicos e de rentabilidade arriscada;
  2. Operações muito especializadas e que os operadores não podem ofertar;
  3. Operações que demandam uma manipulação de informações confidenciais.

Mesmo diante de um cenário bastante favorável à terceirização de atividades de forma generalizada no mundo empresarial, existem estudos que defendem que as empresas devem verticalizar todos os seus processos, sobretudo por permitir maior controle sobre elas e uma redução de custos, já que os fornecedores, em alguns casos elevam bastante suas margens de lucro, além da responsabilidade de arcar com custos de transação (impostos, comunicações, deslocamento e coordenação). Por outro lado, seguir esta estratégia impõe que a empresa tenha que controlar aspectos tais como: qualidade dos produtos, prazos de entrega, disponibilidade e flexibilidade, devido à proximidade, exclusividade e facilidade de coordenação.

Tendo em vista que, no Brasil, o transporte de cargas, efetuado com frota própria ou tercerizada, opera em um mercado altamente competitivo, a eficiência na gestão de frotas torna-se decisiva para o crescimento e, até mesmo, para a sobrevivência das empresa.

Os meios físicos de transporte, ou seja, as frotas, devem ser analisados do ponto de vista da engenharia econômica, para se determinar se é mais rentável para cada empresa, tê-los próprios ou recorrer à terceirização. O negócio de locação de veículos está em forte expansão no Brasil, sendo que um dos segmentos que mais se destacam é a terceirização de frotas. Segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Veículos (ABLA, 2015), a taxa de crescimento do mercado chega a 13% ao ano.

Este crescimento é justificável, uma vez que a terceirização de frota tem grande relevância em termos de redução de custos. Em um cenário de incerteza econômica, as empresas focam cada vez mais em conter gastos e melhorar a eficiência dos seus negócios.

Para BALLOU (2006) uma alternativa à terceirização de transportes é o desenvolvimento das atividades com um frota própria ou por contratos. Espera-se, assim, alcançar com esta alternativa um melhor desempenho operacional, aumentar a capacidade de disponibilidade do serviço de transporte.

Contudo, o uso de prestadores de serviços logísticos não é uma proposta isenta de riscos. Na realidade, há muitos riscos embutidos ao se terceirizar atividades logísticas para outra organização. Para Dornier et al. (2009, p. 318) a terceirização de processos logísticos envolve os seguintes riscos:

  1. Risco de perda de conhecimento competitivo adquirido: a terceirização de componentes críticos abre oportunidades para os concorrentes.
  2. Risco de conflito de interesses e objetivos: os fornecedores e os compradores normalmente têm objetivos diferentes e conflitantes.
  3. Risco comercial: a imagem do fabricante irá inevitavelmente ser ligada à de uma empresa de serviços.
  4. Risco gerencial: os custos e o real nível de serviço fornecido devem ser visíveis para o produtor e para o provedor do serviço logístico.

Para que se haja uma gestão de frota eficaz e eficiente, Coyle et al. (2010) afirmam que os gestores devem levar em consideração os seguintes fatores, tais como:

  1. A escolha do veículo mais adequado para o tipo de carga a ser transportada;
  2. Uma vez definido o tipo de veículo, qual o tipo de combustível será usado;
  3. Assegurar a manutenção dos padrões de segurança estabelecidos pela legislação;
  4. Controlar os custos associados ao processo;
  5. Ter um planejamento de quantos quilômetros serão rodados por ano;
  6. Fazer levantamento de preços para a compra e para o aluguel de carros e analisá-los, escolhendo a alternativa mais viavel para a organziação;
  7. Observar a minimização dos impactos ambientais decorrentes do uso dos veículos.

Um sistema de gestão de frotas eficiente, que trabalhe com um sistema de gerenciamento de transporte, de manutenção da frota, de planjemaneto de frota e gestão de pneus, acarreta na sistematização e controle de todo o processo de transporte de uma organização, visto que proporciona planejamento e controle integrado de todas as atividades logísticas.

O uso de tecnologias favorece o processo de inovação e modernização da gestao de frotas. Entre as tecnologias mais utilizadas, o GPS (Sistema de Posicionamento Global), permite determinar a localização de um objeto na superfície terrestre com precisão em qualquer condição climática.

O sistema GPS utiliza uma rede de 24 satélites (12 em cada hemisfério) que viajam ao redor do planeta a aproximadamente 20.000 km de altitude e é constituído por três componentes: o segmento espacial, o segmento de controle e o segmento do usuário. O segmento espacial corresponde ao planeta, o segmento de controle consiste em cinco estações espalhadas pela superfície do planeta, que controlam a operaçao dos satélites e o segmento usuário, formado pelos receptores montados/adaptados nos veículos.

Segundo Altekar (2012), os sistemas GPS podem ser utilizados na gestão de frotas para:

  1. Saber se o caminhão está se movimentando em área autorizada;
  2. Saber quanto tempo o veículo ficou estacionado ou em trãnsito, em cada dia de trabalho;
  3. Determinar quanto tempo o veículo esteve em uso;
  4. Eliminar o uso não autorizado do veículo;
  5. Assegurar que os veículos sao usados conforme a legislação vigente;
  6. Determinar a localização do veículo e da carga em caso de furto.

3. Método de Pesquisa

Para caracterização do estudo, bem como, do modelo de gestão de frotas utilizado pela empresa, realizou-se uma visita técnica ao centro administrativo com o intuito de reunir dados através de pesquisa exploratória a cerca de itens como tamanho da frota, custos fixos e variáveis, rotas, recursos humanos, principais gargalos. Verificou-se ainda histórico da empresa, tempo de atuação no mercado e processo operacional.

Para reunir os dados necessários elaborou-se um questionário com questões sobre os itens citados, que foi aplicado aos gestores administrativo/financeiro e ao operacional. Além disso, foi possível acessar planilhas de controle das operações das cargas, com dados como custo por viagem e tempo do trajeto. O questionário foi aplicado em um dia e realizou-se o acompanhamento de um dia de operação do processo de carga de um caminhão, que transportara bovinos da fazenda até o frigorífico.

De posse de todas as informações necessárias, realizou-se a relação entre os resultados das análises dos aspectos acima, com o intuito de verificar as variáveis do processo para definir e caracterizar o sistema de gestão da frota, além de identificar os principais problemas e propor possíveis melhorias ao sistema de gestão de frota utilizado. A análise dos dados foi elaborada com auxílio do software MS EXCEL 2013.

4. Análise e Resultados

Nesta seção aborda-se os temas relativos à descrição da empresa estudada, os dados obtidos através da aplicação da metodologia de pesquisa e o tratamento dos dados com a exposição dos resultados obtidos e a sugestão de aplicação de ferramentas de melhoria no processo logistico de gestão de frotas.

4.1 Descrição da Empresa Estudada

A empresa HP Transporte, sediada na cidade de Marabá, sudeste do Estado do Pará, atua no setor de transporte de gado há quatro anos, prestando serviços para frigorífico JBS/SA – polo de Marabá. Atualmente, atua com uma frota de quinze caminhões Truck, duas carretas de 1,5 cargas, seis carretas de 2 cargas, quatro carretas de 2,5 cargas e oito carretas de 3 cargas. Em alguns casos, quando não consegue suprir a demanda de transporte solicitada pela contratante, a empresa terceiriza parte dos serviços para outras transportadoras que atuam na região.

Possui uma área de 4000 m² onde há um local para a realização da limpeza dos caminhões, uma oficina para a manutenções corretiva e preventiva dos mesmos, juntamente com um almoxarifado com estoque de peças de caminhões. Nesse local, encontra-se, também, o escritório em que funciona a administração da empresa. Os serviços de contabilidade e de advocacia são terceirizados.

O serviço realizado pela empresa depende do acionamento da JBS/SA, no qual a mesma solicita os fretes (busca do gado  nas fazendas)  a serem realizados pela empresa HP Transporte, que se encarrega de repassá-los aos seus motoristas e/ou aos  terceirizados, quando a situção requer.

Nota-se que trata-se de um serviço de grande responsabilidade, pois o produto transportado é de alto valor aquisitivo e deve ser entregue vivo e sem danos físícos, o que, devido às condições de infraestrutura das estradas da região, acaba sendo uma tarefa bem dificíl, ficando, assim, a empresa HP Transportes dependendo do conhecimento e da experiência de cada motorista para execução do transporte dentro dos padrões estabelecidos.

Quanto ao controle administrativo da empresa, observou-se um precário sistema de informação, no qual alguns serviços são contralados via planilhas do Excel e outros somente via papel, ou agendas manuais. Não há previsão para implantação de um sistema integrada de gestão que oportunizaria mais controle, flexibilidade, rapidez e precisão nas atividades operacionais realizadas.

4.2 Resultados e Análise

A empresa HP Transporte possui uma média de R$ 9.000.000,00, como faturamento bruto anual, ou seja, cerca de R$ 750.000,00 mensal. A pesar de ser um número elevado, a empresa possui custos fixos e variáveis também elevados, o que acarreta em um rendimento mensal abaixo do esperado. Para analisar essa problemática, dados como custos operacionais,  custos com manutenção e custos administrativos foram repassados aos autores do presente artigo para que fosse efetuada a avaliação e análise dos mesmos de forma a detectar possiveis distorções para posteriormente propor possíveis melhorias.

Os custos operacionais representam o conjunto dos custos fixos e variáveis da organização, consistem nos custos variáveis que são os gastos com combustível, com o pagamento de motoristas e terceirizados, compra de produtos e serviços externos, manutenção de veículos, lubrificação, recursos humanos, aluguel, serviços administrativos, contábeis e jurídicos. Entretanto, cabe observar que o presente artigo visa focalizar os elevados gastos com manutenção e abastecimento da frota, com o propósito de sugerir medidas para tornar os processos mais eficientes. Deste modo, o Gráfico 1 apresenta os custos com abastecimento e vale na empresa HP Transportes.

Segundo o proprietário da empresa e gerente administrativo/financeiro, não há nenhum sistema que gerencie/controle o abastecimento dos caminhões, deste modo esse serviço é realizado manualmente pelo operador logístico, em que se realiza uma média de km/l (quilômetros por litro) que se é utilizado para ir até uma determinada fazenda e voltar, pondera-se o fato de que no retorno (entrega do gado ao frigorífico) o caminhão consumirá mais combustível por estar carregado e necessitar reduzir a velocidade no trajeto.

Gráfico 1: Custo operacional correspondente ao abastecimento e o vale fornecido

Fonte: Elaborado pelos autores (2015)

O "vale fornecido" consiste em um adiantamento sobre o pagamento que será realizado posteriormente e tem por finalidade a manutenção da viagem do motorista, ou seja, esse valor deve ser repassado para que os motoristas supram suas necessidades com alimentação, e caso haja algum imprevisto durante a viagem.

Nota-se no Gráfico 1, que os custo com abastecimento e vale fornecido foram bem elevados no mês de março de 2015, alcançando o valor de R$ 420.000,00  principalmente no que diz respeito ao abastecimento dos caminhões.

Na composição dos custos com a manutenção da frota, pode-se observar a existência com custos com mecânicos, eletricistas de caminhões, soldadores e o aluguel da oficina, e os custos variáveis que incluem os serviços de borracharia, lavagem, recapagem, aquisição de peças e pneus, lubrificação entre outros serviços.

O Gráfico 2, demonsta os valores dos gastos com a manutenção da frota nos primeiros meses de 2015. Os gastos com manutenção são referentes aos caminhões que pertencem à frota da empresa; este serviço não é oferecido aos caminhões terceirizados, visto que a empresa HP Transporte fecha um contrato de preço fixo com os mesmo, que se encarregam de realizar o serviço proposto dentro dos padrões de qualidade exigidos pela HP Transporte.

Os elevados custos como manutenção, observados no Gráfico 2, também preocupam o proprietário da empresa, que segundo ele, tem subido progressivamente em razão da qualidade das estradas de acesso aos pontos de embarque de gado estar em condições precárias de tráfego, obrigando a realização de serviços frequentes, para reposição de peças.

Gráfico 2: Custos de mantenção da frota no período

Fonte: Elaborado pelos autores (2015)

Observa-se, que o valor médio com gasto de abastecimento, "vale" e manutenção de caminhões ultrapassam os R$ 500.000,00 mensalmente, ou seja, aproximadamente 2/3 do faturamento bruto mensal da organização. Deste modo, é notória a necessidade de analisar, elaborar e implantar um sistema de gerenciamento de frotas eficientes, visto que o sistema atualmente em uso está aquem das necessidades operacionais da empresa.

5. Considerações Finais

As teorias que fundamenteam a logística de transporte, sobretudo a gestão de frotas, visam a otmização dos processos logísticos, com a aplicação de ferramentas eficientes e que visam, acima de tudo, a redução de custos.

A aplicação do estudo em questão possibilitou uma observação analítica do processo logisticos de transporte de gado em um empresa da cidade de Marabá, Sudeste do Pará, por meio da qual pode-se observar os custos inclusos em todo o processo, desde o recebimento do chamado de frete até a entrega do produto ao cliente.

Em virtude dos resultados obtidos na pesquisa, é evidente a importância de se investir em um sistema de gestão de frota eficiente, visto que este influência diretamente nos custos operacionais, bem como na qualidade do serviço prestado ao cliente.

Sugere-se, assim, a implantação de um sistema de controle logístico, que seja capaz de implementar técnicas de roterização, realizar o controle de abastecimento e lubrificação, bem como realizar o planejamento de manutenção dos veículos e troca de pneus, pois como esses serviços torna-se possível o cadastro das fazendas fornecedoras de bovino, com o intuito de mapear e controlar a quilometragem a ser executada para a realização do serviço, assim como reduzir gastos não previstos com a troca de peças e pneus de caminhões e eliminar custos com abastecimentos indevidos e/ou execessivos.

É oportuno mencionar que, por se tratar de uma atividade que produz gazes efeito estufa (GHG), precisa que os proprietários realizem investimentos para renovação da frota, cuja idade média situa-se na casa dos sete anos e também exijam dos operadores logísticos contratados que sigam a mesma orientação.

Ainda no sentido de promover melhorias e o aumento da lucratividade da empresa, propõe-se, futuramente e complementar a esta análise o estudo de ERP (Enterprise Resource Planning) ou Planejamento de Recurso Empresariais, para subsidiar a tomada de decisão pelo investidor, garantindo assim a perpetuação do empreendimento.

Como sugestão para elaboração de novos trabalhos, apresentamos a seguir alguns itens que julgamos serem oportunos, como por exemplo: identificar quais os módulos serão necessários por ocasião da compra do sistema integrado de gestão; analisar e sugerir qual o melhor arranjo em termos de caminhão para proceder o transporte de gado; analisar e sugerir a aquisição software de gerenciamento rotas para melhor orientar os motoristas em seus deslocamentos; analisar a compra e implantação de um sistema de GPS (Ground Positioning System), em todos os caminhões da empresa, para rastrear as viagens realizadas.

Referências

ABLA (2015). Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis. Anuário ABLA 2015. ABLA: São Paulo.

ABML (2015). Associação Brasileira de Movimentação e Logística. Disponível em: <http://www.abml.org.br>. Acesso em: 15 fev. 2015.

AFRICK, Jon M.; CALKINS, Caroline S. (2004). Does asset ownership mean better service?. Transport and Distribution. p. 49-61, mai. 2004.

ALTEKAR, Rahul A. (2012). Supply chain management: Concepts and cases. Delhi: PHI Learning.

BALLOU, Ronald H. (2006). Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística Empresarial.5. ed. Porto Alegre: Bookman.

BERTAGLIA, Paulo R. (2008). Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. 2. ed. rev. São Paulo: Saraiva.

BOWERSOX, Donald J. et al. (2014). Gestão logística da cadeia de suprimentos.4. ed. Porto Alegre: AMGH.

CARVALHO, José M. C. (2004). Logística. 3. ed. Lisboa: Sílabo.

CHRISTOPHER, Martin (2012). Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: criando redes que agregam valor. 4. ed. São Paulo: Thomson Learning.

CHOPRA, Sunnil.; MEINDL, Peter. (2011). Gestão da cadeia de suprimentos: Estratégia, planejamento e operações.4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.

COYLE, Jonh J. et al. (2010). Transportation a supply chain perspective. 7. ed. Mason: South-Western Cengage Learning.

CRANDALL, Richard E.; CHEN, Charlei C.; CRANDALL, William R. (2010). Principles of supply chain management. Boca Raton: CRC Press.

CSCMP (2015). Council of Supply Chain Management Professionals. SCM Definition. Disponivel em: <https://cscmp.org/ about-us/supply-chain-management-definitions>. Acesso em: 29 junho 2015.

DETONI, Monica. M. L. (2003). A Evolução da Indústria de Prestação de Prestação de Serviços Logísticos no Brasil., Dissertação (Doutorado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina 2003.

DOPPERS, Felix-Alexander; A.; IWANOWSKI, Sebastian. (2012). E-mobility Fleet Management Using Ant Algorithms. Social and Behavioral Sciences. n. 54, p. 1058-1067.

FLEURY, Paulo. F.; RIBEIRO, A. (2015). A indústria de prestadores logísticos no Brasil: caracterizando os principais operadores. Disponível em: <http://www.ilos.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=1163&Itemid=74>. Acesso em 22/05/2015.

GHIANI, Gianpaolo; LAPORTE, Gilbert; MUSMANNO, Robert (2013). Introduction to logistics systems management.2. ed. New York: Wiley.

GLEISSNER, Harald; FEMERLING, J. Christian. (2013) Logistics Basics – Exercises – Case studies. Berlin: Springer.

GRANT, David B. (2013). Gestão de logística e cadeia de suprimentos. São Paulo: Saraiva.

HARA, Celso M. (2011). Logística: Armazenagem, distribuição, trade marketing. 4. ed. Campinas: Editora Alínea.

HUGOS, Michael H. (2011). Essentials of supply chain management.3. ed. New York: Wiley.

ILOS (2015). Instituto de Logística e Supply Chain. Panorama ILOS – Custos logísticos no Brasil. Disponível em: <http://www.ilos.com.br/ilos_2014/analise-de-mercado/relatorios-de-pesquisa/custos-logisticos-no-brasil/> . Acesso em 28 jun 2015.

MYERSON, Paul A. (2015). Supply chain and logistics management made easy. New York: Pearson, 2015.

PRICE, Philip M.; HARRISON, Natalie J. (2013). Looking at logistics: a practical introduction to logistics, customer service, and supply chain management. 2. ed. New York: Access Education.

SALLES, Sérgio R. (2012). Gestão Estratégica de Frota Leve: O caso de São José dos Campos – SP. Curitiba: UFTPR.

SANDERS, Nada R. (2012)Supply chain management: a global perspective. New York: Wiley.

SANTOS, Greyciane P. D., et al. (2012). Os benefícios da utilização de indicadores de desempenho na gestão de frota para controle de custos logísticos de transporte – O caso de uma indústria de alimentos. XXXII Encontro Nacional de Engenhaia de Produção, Bento Gonçalves-RS: 2012.

SANTOS, Nayéslie C. B. et al. (2015). Estudo de Caracterização do Sistema Produtivo de uma indústria de envasamento de água mineral para definição do método de gerência de materiais. VI Encontro Paraense de Engenharia de Produção, Belém-PA: 2015.

SINK, Harry L.; LANGLEY JUNIOR, C. Johnson. (1997). A managerial framework for the acquisition of third-party logistics services. Journal of Business Logistics. v. 18, n. 2, p. 163-189.

SIMCHI-LEVI, David; KAMINSKY, Philip; SIMCHI-LEVI, Edith. (2010). Cadeias de suprimentos projetos e gestão: Conceitos, estratégias e estudos de caso. 3. ed. Porto Alegre: Bookman.

TAYLOR, David A. (2005). Logística na cadeia de suprimentos: Uma perspectiva gerencial. São Paulo: Pearson Addison-Wesley.

VALENTE, Amir M. et al. (2008). Gerenciamento de transporte e frotas. 2. ed. rev. São Paulo: Cengage Learning.

VALENTE, Amir M. et al. (2008a). Qualidade e produtividade nos transportes. São Paulo: Cengage Learning.


1 Professor e Pesquisador do Programa de Mestrado em Ciências Ambientais da Universidade do Estado do Pará. Email: hélio.ferreira@uepa.br
2 Graduando do Curso de Engenharia de Produção da Universidade do Estado do Pará, Campus de Marabá. Email: delcio.cravo@outloook.com.
3 Graduanda do Curso de Engenharia de Produção da Universidade do Estado do Pará, Campus de Marabá. Email: nayara.lima.silva@hotmail.com.
4 Graduanda do Curso de Engenharia de Produção da Universidade do Estado do Pará, Campus de Marabá. Email: nayeslie@hotmail.com.
5 Graduando do Curso de Engenharia de Produção da Universidade do Estado do Pará, Campus de Marabá. Email: pdjunior2@bol.com.br.
6 Professora do Curso de Engenharia de Produção da Universidade do Estado do Pará. E-mail: ao-ferreira@uol.com.br.


Vol. 36 (Nº 23) Año 2015

[Índice]

[En caso de encontrar algún error en este website favor enviar email a webmaster]