Espacios. Vol. 36 (Nº 19) Año 2015. Pág. 19

Ambiente térmico de produção de frangos de corte para as estações do ano em granjas avícolas comerciais

Spatial prediction of black globe humidity index inside climatized broiler house

Raphaela Christina Costa GOMES 1; Elisa dos Santos SCHUTZ 2; Marcos Barcellos CAFÉ 3; Sandra Regina Pires de MORAES 4; Tadayuki YANAGI JUNIOR 5; Divina Aparecida Leonel LUNAS 6

Recibido: 17/06/15 • Aprobado: 04/07/2015


Contenido

1. Introdução

2. Material e métodos

3. Resultados e discussões

4. Conclusões

5. Referências


RESUMO:

Estudou-se o efeito das estações do ano sobre o ambiente térmico em dois galpões avícolas climatizados comerciais. Analisou-se oito lotes de produção. O ambiente interno e externo foram monitorados por meio de sensores/registradores que coletavam simultaneamente os dados de temperatura de bulbo seco interno e externo (tbsint, tbsext ºC), temperatura de ponto de orvalho (tpoint, tpoext, ºC) e umidade relativa do ar (URint, URext, %). Os dados foram utilizados para calcular o índice de temperatura e umidade interno e externo (ITUint e ITUext, adimensional). Para a análise estatística utilizou-se um delineamento em blocos inteiramente casualizados (DBC) com esquema em parcelas subsubdivididas, sendo cada galpão um bloco (G1 e G2), as parcelas as estações do ano (verão, outono, inverno e primavera), a subparcela representada pelas seções analisadas (1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª) e a subsubparcela representada pelos horários (10, 12, 14, 16 e 18h). Observou-se que durante a primavera o valor de ITUext esteve 15% menor que o valor do ITUint, na fase final de produção este valor foi superior, chegando a 21%. As estações do ano que apresentaram as piores condições de produção para frangos de corte foram verão e primavera, com elevadas temperaturas, umidade relativa e ITUint no ambiente interno.
PALAVRAS-CHAVE: ambiência avícola – conforto térmico – instalações

ABSTRACT:

We studied the effect of the seasons on the thermal environment in two acclimatized commercial broiler houses. Eight were analyzed production batches. The internal and external environment was monitored by sensors / registrars who collected data simultaneously dry bulb temperature (tbsint, ºC), dew point temperature (tpoint, ºC) and relative humidity (RHint, %). The data were used to calculate the of temperature and humidity index inside and outside (THIint and THIext, respectively). For statistical analysis we used a completely randomized block design (RBD) with schema split plots, each shed a block (G1 and G2), plots the seasons (summer, autumn, winter and spring), the subplot represented by the sections analyzed (first, second, third, fourth, fifth) and the sub-subplot represented by times (10, 12, 14, 16 and 18h). During the spring of THIext value was 15% less than the value of the THIint, in the finals this value was higher, reaching 21%. The seasons that had the worst conditions of production of broilers were spring and summer, with high temperatures, humidity and THI in the indoor environment. The sections closest to the air intake featuring the best conditions of comfort, when compared to others at the times and seasons evaluated.
KEYWORDS: environment poultry - thermal comfort - buildings

1. Introdução

Dentre os diversos fatores que influenciam a produção de frangos de corte, os fatores ambientais, como a temperatura, umidade relativa, ventilação entre outros, assumem relevante importância no processo de criação dos animais (OLIVEIRA et al., 2006a).

A influência do ambiente térmico nas aves varia com a espécie, idade, massa corporal, sexo, atividade física e consumo alimentar, sendo o macho mais afetado pelo ambiente (AMARAL et al., 2011).

O “clima ideal” é aquele que dispensa ajustes no galpão para a obtenção do conforto térmico de aves criadas em regime confinado. O Brasil, país que é localizado até a latitude de 30º Sul, faixa mais quente do planeta, apresenta temperaturas médias variando entre 20 a 25ºC durante o ano; sendo caracterizado como um País de clima tropical e subtropical, propenso mais para o estresse por calor do que por frio, em que estas condições de “clima ideal”, não existem ou são raras. Assim como em qualquer região do País, sempre será necessário corrigir, ao longo do ano ou em determinado período, um ou mais elementos climáticos, para obter as condições favoráveis aos animais (FRANCA et al., 2007).

Os países tropicais têm como desafios os fatores ambientais de alta temperatura e alta umidade dentro do galpão, os quais são limitantes para ótima produtividade (MACARI; FURLAN, 2001). COELHO; SAVINO (2001) relataram que as condições climáticas de regiões tropicais com prolongadas e elevadas temperaturas e umidade do ar, interferem negativamente na produtividade de aves. NÄÄS et al. (2001) citaram que a elevada intensidade de radiação incidente nas regiões tropicais em conjunto com altas temperaturas e umidade do ar, são algumas das condições que geram o desconforto térmico das aves e levam consequentemente ao estresse calórico em lotes alojados em escala industrial de produção.

O conhecimento da realidade climática da região permite o planejamento, a concepção arquitetônica e orientação dos avicultores quanto ao melhor manejo ambiental, tendo como consequência maior produtividade e redução dos custos de produção de aves por meio da adequação dos sistemas artificiais de condicionamento térmico às condições ambientais e necessidades das aves (ABREU; ABREU, 2011).

Atingir o conforto térmico no interior das instalações avícolas, face às condições climáticas inadequadas, torna-se um desafio, uma vez que situações extremas de calor ou frio e afetam consideravelmente a produção (BUENO; ROSSI, 2006).

No Brasil, durante os meses mais quentes do ano (verão e outono), as condições ambientais estão acima da zona de conforto térmico das aves adultas, prejudicando o consumo de ração e a homeostase, diminuindo o ganho de massa corporal (SOUZA et al., 2010).

Desta forma, objetivou-se com este trabalho avaliar e caracterizar o ambiente térmico de produção de frangos de corte por um período de um ano, avaliando todas as estações do ano e a eficiência do sistema de climatização em oferecer condições adequadas as aves.

2. Material e métodos

O experimento foi conduzido em uma granja comercial para frangos de corte, pertencente ao Abatedouro São Salvador Ltda – Unidade 183 (SuperFrango®), localizada no município de Itaberaí-GO, Zona Rural, cujas coordenadas são 16º01' S de latitude, 49º48' W de longitude, 722 m de altitude e pressão atmosférica de 929 hPa. O clima da região é classificado segundo Köppen como Aw.

Foram selecionados dois galpões, ambos com dimensões de 12 x 125 x 2,5 m. Cobertura com telhas de fibrocimento (espessura 4 mm), muretas laterais de 0,45 m de altura, piso de concreto, cama de casca de arroz, tela de arame para fechamento lateral de malha de 0,03 m, cortinas laterais de cor azul, forro amarelo. Orientação no sentido leste-oeste e presença de vegetação circundante.

Os galpões possuíam sistema de ventilação em modo túnel, pressão negativa, sendo compostos por três grupos de exaustores, dois grupos com dois e um grupo com três exaustores, além de linhas de nebulização distribuídas ao longo do galpão. O sistema de nebulização era composto por 164 bicos nebulizadores dispostos em 16 linhas transversais, distribuídas ao longo do galpão.

Para avaliação das seções dos galpões, os mesmos foram divididos por meio de barreiras físicas a cada 25m em sentido longitudinal. Utilizou-se canos de ½" PVC® e telas plásticas para fabricação das barreiras, a uma altura de 0,60m, de forma a não dificultar o manejo das aves e não prejudicar a circulação de ar. Os galpões foram então divididos em cinco seções, distribuídos simetricamente e denominadas: 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª.

Foram alojados no Galpão 1 (G1) e Galpão 2 (G2) frangos de corte da linhagem Cobb, sendo machos e/ou fêmeas e/ou misto, não obedecendo uma sequência de sexos em cada galpão, totalizando em média 21.000 aves em cada galpão, com densidade média de 14 aves.m-2 e em cada seção foram alojadas cerca de 4.200 aves.

Para expressar a relação entre o animal e ambiente de produção foi utilizado o índice de temperatura e umidade (ITU) desenvolvido por THOM (1959) e é determinado pela equação 1, onde tbs é a temperatura de bulbo seco (°C) e tpo a temperatura do ponto de orvalho (°C).

O ambiente térmico no interior dos galpões foi avaliado por meio das variáveis: temperatura de bulbo seco (tbsint), temperatura de ponto de orvalho (tpoint) e umidade relativa (URint), sendo estas medidas por sensores/registradores (precisão de ± 3 %) programados para coletar as variáveis ambientais em intervalos de um minuto. Os sensores/registradores foram instalados no centro das seções a uma altura de 0,3m, a fim de elucidar o ambiente quanto ao conforto para as aves.

O ambiente térmico externo foi caracterizado a partir de medidas de temperatura de bulbo seco (tbsext), temperatura de ponto de orvalho (tpoext) e umidade relativa (URext). Foram medidas por meio de um sensor/registrador (precisão ± 3 %), programado para coletar os dados em intervalos de 1 minuto. O sensor/registrador foi instalado entre os dois galpões a uma altura de ± 0,3m.

A partir dos dados coletados foi possível determinar o Índice de Temperatura e Umidade (ITU, Equação 1) em cada seção dos galpões (ITUint) e para o ambiente externo (ITUext).

As variáveis foram coletadas de 03 de fevereiro de 2010 a 08 de dezembro de 2010, incluindo as quatro estações anuais e avaliando as fases iniciais e finais de quatro lotes.

Para avaliar a influência das estações climáticas no ambiente interno dos galpões foram selecionados 16 dias de coleta de dados ao longo do ano em cinco horários, às 10, 12, 14, 16 e 18h. Os dias correspondem a dois dias na fase inicial, neste experimento representando a segunda semana de vida das aves e dois dias na fase final de produção. Os resultados foram divididos em fases de produção, sendo a fase inicial compreendida do 7º ao 11º dia e a fase final compreendendo o período entre de 32º a 38º dias de vida.

Para a análise estatística utilizou-se delineamento em blocos inteiramente casualizados (DBC) com parcelas subsubdivididas, sendo cada galpão um bloco (G1 e G2), as parcelas as estações do ano (verão, outono, inverno e primavera), a subparcela representada pelas seções analisadas, e a subsubparcela representada pelos horários. As análises estatísticas foram realizadas por meio do software SISVAR (FERREIRA, 2011). Para gerar os gráficos de superfície e mapas de contorno foi utilizado o programa computacional Surfer para Windows versão 8.0 (SURFER, 2002).

3. Resultados e discussões

3.1. Fase inicial

De acordo com a análise estatística, houve interação entre os horários de avaliação e as estações para todas as variáveis analisadas: temperatura de bulbo seco interna e externa (tbsint e tbsext, ºC), umidade relativa interna e externa (URint e URext, %), índice de temperatura e umidade interno e externo (ITUint e ITUext, adimensional) e houve interação entre estação e seção para tbsext e ITUext.

De forma a elucidar as interações, foram apresentadas as Tabelas de 1 a 3, onde é possível observar a influencia dos horários de observação para as variáveis tbsint, tbsext, URint, URext, ITUint, ITUext e o potencial de amortecimento das variáveis por meio do sistema de climatização (Δ) dentro de cada estação.

Na Tabela 1 estão apresentadas as médias para as variáveis tbsint, tbsext a fim de verificar a distribuição das temperaturas dentro das estações do ano para cada horário de avaliação na fase inicial, em que é possível observar que os horários de 12h e 14h apresentaram os maiores valores de temperatura de bulbo seco, tanto no ambiente interno quanto externo, o mesmo foi observado por CARVALHO et al. (2011) e TEIXEIRA et al. (2004). A ocorrência das altas temperaturas nesses horários podem ser explicados pela maior incidência de radiação solar direta sobre o telhado (MENEGALI et al., 2013).

Tabela 1. Médias das temperaturas de bulbo seco interna (tbsint, ºC) e temperaturas de bulbo seco externa (tbsext, ºC)
para frangos de corte na fase inicial nas estações do ano

tbsint (ºC)

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

29,55 aB

30,76 bA

31,69 bAB

29,42 aB

28,76 aB

Outono

28,05 bA

30,84 cA

31,25 cAB

27,69 bA

26,03 aA

Primavera

30,48 abBC

33,42 cC

31,05 bA

30,77 bC

29,39 aB

Verão

30,73 bC

32,20 cB

32,28 cB

30,78 bC

28,84 aB

tbsext (ºC)

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

25,65 bA

30,45 cB

30,85 cB

31,05 cC

24,10 aB

Outono

26,70 bB

33,30 eC

30,95 dB

29,05 cB

25,40 aC

Primavera

25,15 cdA

24,10 bcA

25,30 dA

23,80 bA

21,65 aA

Verão

27,55 aB

30,95 cB

31,85 cdB

32,50 dD

28,95 bD

Δtbsext – tbsint (ºC)

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

- 3,90

- 0,31

- 0,84

1,63

- 4,66

Outono

- 1,35

2,46

- 0,30

1,36

- 0,63

Primavera

- 5,33

- 9,32

- 5,75

- 6,97

- 7,74

Verão

- 3,18

- 1,25

- 0,43

1,72

0,11

Médias seguidas da mesma letra maiúscula, na coluna, e minúsculas, na linha,
não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% (P<0,05) de probabilidade.

ABREU; ABREU (2011) recomendam, para essa fase, a temperatura entre 29ºC e 32ºC. Analisando a Tabela 2, apenas durante outono, as 16h e 18h, as temperaturas encontram-se abaixo do indicado, as demais estações encontram-se dentro do limite. Se a temperatura é inferior às exigências térmicas das aves, grande parte da energia consumida na dieta, o que poderia ser usado para a produção, é desviada para a manutenção do sistema de termorregulação (CORDEIRO et al., 2010 ).

Na Tabela 2 estão apresentadas as médias para as variáveis URint e URext a fim de verificar a distribuição das temperaturas dentro das estações do ano para cada horário de avaliação na fase inicial.

Tabela 2. Médias da umidade relativa interna (URint, %) e umidade relativa externa (URext, %)
para frangos de corte na fase inicial nas estações do ano.

URint (%)

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

65,68 dAB

52,25 abA

44,96 aA

54,04 bcA

60,12 cdA

Outono

72,11 bB

68,29 bB

65,83 bC

58,21 aAB

72,30 bBC

Primavera

79,29 bC

72,06 abB

70,78 aC

74,31 abC

75,64 abC

Verão

63,79 abA

58,94 aA

57,66 aB

63,24 abB

67,14 bB

URext (%)

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

51,40 bA

35,55 aA

34,00 aA

34,50 aA

46,85 bA

Outono

61,75 bB

59,95 bB

62,60 bC

42,10 aAB

57,00 bB

Primavera

82,60 abC

86,70 bcC

77,20 aD

83,20 abC

93,20 cC

Verão

67,45 bB

52,85 aB

49,30 aB

47,60 aB

61,80 bB

Δ URext – URint

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

- 14,28

- 16,7

- 10,96

- 19,54

- 13,27

Outono

- 10,36

- 8,34

- 3, 23

- 16,11

- 15,30

Primavera

3,31

14,64

6,42

8,89

17,56

Verão

3,66

- 6,09

- 8,36

- 15,64

- 5,34

Médias seguidas da mesma letra maiúscula, na coluna, e minúsculas, na linha,
não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% (P<0,05) de probabilidade.

Por meio da Tabela 2 pode-se observar que a umidade do ambiente externo, no inverno, apresenta valores inferiores ao considerado à produção animal, chegando às 14h com 34% de URext. As 16h no inverno, o percentual de diferença entre a UR e URext foi de 56%. Valores de umidade muito abaixo do recomendado podem causar desidratação das mucosas de frangos de corte nesta fase (BAIÃO; CANÇADO, 1998).

Os maiores valores de umidade relativa proporcionada pelas estações de primavera e em alguns horários durante outono e verão apresentaram médias estatisticamente maiores que o intervalo recomendado por COBB (2008), que para esta fase de produção, seria uma umidade relativa entre 40 a 60%. Para ABREU; ABREU (2011), o ideal é de 60% a 70% e os autores afirmam que a dissipação de calor por evaporação varia com o teor de umidade, desta forma a quantidade de calor perdida depende da diferença entre a pressão de vapor aquoso na superfície de evaporação do ar.

Na primavera, a URint às 18h a URint foi 14,64 acima da URext. O fato deve-se, principalmente, ao sistema de nebulização e exaustão utilizado nos galpões.

A URint varia em função do estado psicrométrico do ar em cada seção, sendo dependente do estado psicrométrico do ar externo ou seção anterior, do sistema de nebulização, da transferência de massa entre animal e ambiente (respiração e excretas) e de possíveis vazamentos dos bebedouros, onde em regiões que a URext é elevada, a vedação ineficiente do galpão também interfere no controle ambiental.

Frangos de corte fora das faixas de conforto para URint podem comprometer o balanço da homeotermia (MOURA et al., 2010), podendo causar a desidratação dos animais, a redução do desempenho produtivo, dentre outras respostas indesejáveis (PONCIANO et al., 2012).

Na Tabela 3 estão apresentadas as médias para as variáveis ITUint e ITUext a fim de verificar a distribuição das temperaturas dentro das estações do ano para cada horário de avaliação na fase inicial.

Tabela 3. Médias do índice de temperatura e umidade interna (ITUint, adimensional) e índice de temperatura
e umidade externo (ITUext, adimensional) para frangos de corte na fase inicial nas estações do ano.

ITUint

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

79,08 bcB

79,38 cA

79,72 cA

77,77 abB

77,50 aB

Outono

77,59 bA

80,95 cB

81,28 cB

75,87 aA

74,92 aA

Primavera

81,48 bC

84,85 cC

81,55 bB

81,44 bC

79,69 aC

Verão

80,51 bcBC

81,99 cB

81,95 bcB

80,46 bC

78,28 aBC

ITUext

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

72,22 bA

76,84 cB

76,88 cB

77,55 Cc

69,59 aA

Outono

74,93 bB

83,22 dD

80,31 cC

75,86 bB

72,71 aB

Primavera

74,53 cB

73,43 bcA

74,34 bcA

72,75 bA

70,45 aA

Verão

76,57 aC

79,72 bC

80,49 bC

81,14 bD

77,95 aC

Δ ITUext – ITUint

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

- 6,86

- 2,54

- 2,84

- 0,22

- 7,91

Outono

- 2,66

2,27

- 0,97

- 0,01

- 2,21

Primavera

- 6,95

- 11,42

- 7,21

- 8,69

- 9,24

Verão

- 3,94

- 2,27

- 1,46

0,68

- 0,33

Médias seguidas da mesma letra maiúscula, na coluna, e minúsculas, na linha,
não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% (P<0,05) de probabilidade.

Constata-se que o ambiente externo apresenta valor de ITUext, durante a primavera e as 12h, 11,42 inferior ao ITUint, cerca de 15,5% de diferença entre os dois ambientes. Desta forma, pode-se afirmar que o sistema de climatização não foi suficiente para proporcionar condições de conforto as aves.

3.2. Fase final

De acordo com a análise estatística houve interação entre os horários de avaliação e as estações para todas as variáveis analisadas: temperatura de bulbo seco interna e externa (tbsint e tbsext, ºC), umidade relativa interna e externa (URint e URext, %), índice de temperatura e umidade interno e externo (ITUint e ITUext, adimensional) e houve interação entre estação e seção para URint, URext, tbsext e ITUext.

As interações entre horários de observação e estações do ano estão apresentadas nas Tabelas 4 a 6, onde é possível observar a influência dos horários de observação para as variáveis tbsint, tbsext, URint, URext, ITUint, ITUext e o potencial de amortecimento das variáveis por meio do sistema de climatização (Δ) dentro de cada estação.

Tabela 4. Médias das temperaturas de bulbo seco interna (tbsint, ºC) e temperaturas de bulbo seco externa (tbsext, ºC)
para frangos de corte na fase final nas estações do ano.

tbsint (ºC)

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

26,69 bB

26,65 bAB

27,36 bAB

26,60 bA

24,45 aA

Outono

23,85 aA

25,73 bcA

26,93 cA

26,49 cA

24,46 abA

Primavera

26,90 aB

27,37 abAB

27,40 abAB

32,09 cC

29,14 bB

Verão

26,85 aB

28,06 abB

28,74 bB

29,43 bB

28,68 bB

tbsext (ºC)

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

26,65 aB

32,20 cD

30,80 bB

30,85 bB

26,40 aC

Outono

25,40 bA

30,95 cC

30,75 cB

31,15 cB

23,10 aB

Primavera

24,40 bA

20, 40 aA

21,35 aA

21,10 aA

20,80 aA

Verão

26,45 aB

29,05 bB

30,35 cB

31,55 dB

30,20 cD

Δtbsext – tbsint (ºC)

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

- 0,04

5,55

3,44

4,25

1,95

Outono

1,55

5,22

3,82

4,66

- 1,36

Primavera

- 2,50

- 6,97

- 6,05

- 10,99

- 8,34

Verão

- 0,40

0,99

1,61

2,12

1,52

Médias seguidas da mesma letra maiúscula, na coluna, e minúsculas, na linha,
não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% (P<0,05) de probabilidade.

Por meio da Tabela 4 é possível observar que os horários de 14h e 16h, principalmente, apresentaram os maiores valores de temperatura de bulbo seco, tanto no ambiente interno quanto externo para todas as estações. Durante a primavera e verão, no ambiente interno, foram observadas as temperaturas mais elevadas, no entanto a primavera, no ambiente externo foi a que apresentou as menores temperaturas. Para SILVA et al. (2007) as condições termoneutras para frangos de corte, na fase final, deve apresentar temperatura de 24º C, o que caracterizaria apenas durante o outono as 10h e 18h e inverno as 18h como condição ideal de produção.

Quanto a eficiência do sistema de climatização, a estação da primavera foi a que obteve o pior desempenho quanto ao arrefecimento do ambiente interno. Às 16h a temperatura de bulbo seco externo (tbsext, ºC) chegou a ser 10,99ºC inferior ao do ambiente interno.

De acordo com os resultados encontrados para a estação de verão as condições ambientais proporcionadas às aves estão inadequadas, fora das condições de conforto térmico, pois as temperaturas foram superiores a 28ºC. No entanto, MOURA (2001) relatou que, com o sistema de nebulização, os frangos toleram temperaturas ambientais acima de 27°C. OLIVEIRA et al. (2006b) observaram que aves mantidas nessa fase, que mantidas sob altas temperaturas, apresentaram redução média de 14,7% de consumo de ração.

As discordâncias de temperatura ideal e sua amplitude para as diferentes classes e tipos de aves são resultado de muitos fatores que afetam a reação da ave frente às mudanças de ambiente (OLIVEIRA et al., 2006b). Os mesmos autores observaram que aves na fase final de produção, apresentaram redução média de 22% no consumo de ração. SILVA et al. (2009) afirmam que esta redução é uma tentativa para aliviar o estresse por calor, visto que a produção de calor aumenta de acordo com o consumo de alimento.

Na Tabela 5 estão apresentados os valores médios da umidade relativa interna (URint, %) e umidade relativa externa (URext, %) para frangos de corte na fase final nas estações do ano, em que observa-se que a umidade do ambiente externo, no inverno, apresenta valores inferiores ao considerado adequado à produção animal, chegando as 16h com 23,35% de URext.

Tabela 5. Médias da umidade relativa interna (URint, %) e umidade relativa externa (URext, %)
para frangos de corte na fase inicial nas estações do ano.

URint (%)

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

51,52 aA

55,42 abA

52,95 aA

52,21 aA

63,41 bA

Outono

69,84 bB

65,72 abB

62,24 abB

66,79 abB

59,11 aA

Primavera

87,31 aC

86,19 aC

86,12 aC

90,60 aC

88,82 aC

Verão

82,44 bC

85,61 bC

77,59 abC

73,05 aB

78,05 abB

URext (%)

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

34,60 bA

24,75 aA

24,65 aA

23,35 aA

34,55 bA

Outono

51,60 cB

36,05 aB

33,90 aB

34,70 aB

44,85 bB

Primavera

84,90 aD

88,00 abD

90,40 bD

90,60 bD

91,00 bD

Verão

74,15 dC

64,65 cC

58,80 bC

53,10 aC

59,00 bC

Δ URext – URint

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

- 16,92

- 30,67

- 28,30

- 28,86

- 28,86

Outono

- 18,24

- 29,67

- 28,34

- 32,09

- 14,26

Primavera

- 2,41

1,81

4,28

0

2,18

Verão

- 8,29

- 20,96

- 18,79

- 19,95

- 19,05

Médias seguidas da mesma letra maiúscula, na coluna, e minúsculas, na linha, não diferem
entre si pelo teste de Tukey a 5% (P<0,05) de probabilidade.

Os valores de URint proporcionada pelas estações de primavera, verão e outono apresentaram médias estatisticamente maiores que o intervalo recomendado por COBB (2008), que seria, para esta fase de produção, entre 40 a 60%.

Durante o inverno, a URext esteve a 23,35% as 16h, valor comparável as umidades encontradas em clima de deserto. Os baixos valores podem facilitar a inalação da poeira produzida no galpão e substâncias químicas como a amônia, agredindo o trato respiratório (MINHARRO et al., 2001).

Na primavera, a URext chegou a um percentual de 4,7% acima da UR, resultado das constantes chuvas, característica desta estação na região, e fazendo com que aumente ainda mais a umidade no interior dos galpões, principalmente nos horários em que a temperatura é elevada e o sistema de nebulização é acionado, o mesmo foi observado por FURTADO et al. (2006).

A elevação da umidade relativa no ambiente interno intensifica o efeito negativo da temperatura sobre o desempenho dos frangos de corte (OLIVEIRA et al., 2006b).

À medida que a temperatura ambiente se eleva, a ave intensifica a perda de calor pelo processo evaporativo a fim de manter a homeotermia. Este processo depende da concentração de água no ar, portanto, as aves redução a eficiência de dissipação do calor corporal. Altos valores de umidade podem provocar a condensação de vapor nas paredes e equipamentos do galpão, aumentando a incidência de doenças (MOURA et al., 2010).

NÄÄS et al. (2007) considera que os altos valores de umidade podem ser decorrentes da época do ano (estação chuvosa), além do acúmulo de umidade na cama, proporcionada pelas excretas das aves, aumentando a quantidade de gases, como a amônia.

As maiores umidades são observadas, neste estudo, no outono, considerada uma estação de transição entre verão e inverno, com elevada frequência de nevoeiros e temperaturas mais amenas. Durante o inverno, a UR reduz consideravelmente na região Centro-oeste do país, considerado o menos chuvoso do ano.

Na Tabela 6 estão apresentados os valores médios do índice de temperatura e umidade interna (ITUint, adimensional) e índice de temperatura e umidade externo (ITUext, adimensional) para frangos de corte na fase final nas estações do ano.

Tabela 6. Médias do índice de temperatura e umidade interna (ITUint, adimensional) e índice de temperatura e umidade externo
(ITUext, adimensional) para frangos de corte na fase final nas estações do ano.

ITUint

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

73,59 abA

74,10 abA

74,74 bA

73,64 abA

71,93 aA

Outono

71,75 aA

73,79 abA

75,00 bA

74,96 bA

71,64 aA

Primavera

77,23 aB

77,79 aB

77,83 aB

84,50 cC

80,37 bB

Verão

76,81 aB

78,68 abB

78,99 abB

79,55 bB

78,94 abB

ITUext

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

71,58 aA

76,95 cB

75,10 bB

74,85 bB

71,26 aB

Outono

72,12 bA

77,52 cBC

76,87 cC

77,56 cC

68,23 aA

Primavera

73,42 bB

68,77 aA

69,61 aA

69,62 aA

69,24 aA

Verão

75,65 aC

78,34 bC

79,50 bcD

80,53 cD

79,35 bcC

Δ ITUext – ITUint

Estação

Horário

10

12

14

16

18

Inverno

- 2,01

2,85

0,36

1,21

-0,67

Outono

0,37

3,73

1,87

2,60

-3,41

Primavera

- 3,81

- 9,02

- 8,22

- 14,88

- 11,13

Verão

- 1,16

- 0,34

0,51

- 0,98

0,41

Médias seguidas da mesma letra maiúscula, na coluna, e minúsculas, na linha,
não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% (P<0,05) de probabilidade.

Os horários, dentro das estações, seguem a variação circadiana de temperatura e umidade, resultando consequentemente em variação no ITU. Durante a primavera, tem-se uma maior insolação incidindo sobre o telhado, favorecendo um aumento de temperaturas no interior dos galpões, principalmente as 16h.

A maior diferença encontrada entre os valores de ITUint e ITUext foram durante a primavera as 16h, onde a amplitude entre o ambiente externo interno foi de 14,88, significando que para atingir o mesmo valor de ITUext, o sistema precisa reduzir o índice em 21%.

Quanto aos valores de temperaturas, os galpões estariam fora do recomendado por COBB (2008) e SARMENTO et al. (2005), em que o ideal nesta fase de produção é de 19 a 21ºC e umidade relativa entre 50 a 70%, o que não acontece em nenhuma estação ou seção avaliada. Segundo MEDEIROS et al. (2005) uma temperatura do ar de 26°C pode ser considerada amena.

Segundo FUNCK; FONSECA (2008), mantendo-se a temperatura nos níveis desejáveis e atentando-se para as outras práticas de manejo, consegue-se manter o crescimento das aves em níveis adequados e a uniformidade do lote.

Para ABREU; ABREU (2001), nesta idade, consideram como conforto térmico, aves em ambiente com temperatura entre 20 a 23ºC, umidade relativa entre 60 a 70% e ITUint variando de 56,6 a 64. Os valores de ITUint, nas seções e estações, estão fora do recomendado por GATES et al. (1995), para frangos de corte. Valores de ITUint menores que 74 configuram conforto térmico, entre 74 e 79 representam situações de alerta e perigo para a produção, e entre 79 e 84 indicam situação de emergência sendo necessário providencias urgentes para se evitar a perda do plantel.

As estações do ano que caracterizaram os períodos mais quentes, de acordo com as características do clima de região, foram verão e primavera. Para SOUZA et al. (2010) os períodos mais quentes do ano, avaliando ambientes de produção na região norte do Paraná, foram verão e outono.

MENDES; KOMIYAMA (2011) observaram que as temperaturas também influenciam na perda de peso por cozimento da carne dos frangos de corte, fato associado ao estresse em que a ave foi submetida, principalmente durante o verão.

A partir dos dados coletados nos galpões localizados no interior do Estado de Goiás, foram ajustadas equações de regressão múltiplas para cada estação do ano. A partir das equações de regressão múltiplas ajustadas foram elaborados os gráficos de resíduos (Figura 1). Na análise dos gráficos, é possível evidenciar a linearidade dos dados, confirmando a validade das equações, pois os pontos todos permanecem juntos a reta que os corta, principalmente na primavera

Figura 1. Normal dos resíduos de ITUint e equações de regressão múltipla para inverno, outono, primavera e verão no interior dos galpões.

4. Conclusões

O sistema de climatização utilizado nos galpões foi ineficiente em reduzir os efeitos do ambiente externo, onde na fase inicial, durante a primavera o valor de ITUext esteve 15% menor que o valor do ITU, na fase final este valor foi superior, chegando a 21%

As estações do ano que apresentaram piores as condições de produção para frangos de corte foram verão e primavera, com elevadas temperaturas, umidade relativa e ITU no ambiente interno.

As seções mais próximas à entrada de ar apresentam as melhores condições de conforto, quando comparadas as demais, nos horários e estações avaliadas.

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1.Engenheira Agrícola – Professora do Curso de Engenharia Civil – Campus de Ciências Exatas e Tecnológicas – Universidade Estadual de Goiás – Doutora em Ciência Animal – Universidade Federal de Goiás – Bolsista do PROPIB (Programa de Incentivo à Pesquisa e Produção Científica) e-mail: raphachris@gmail.com

2. Engenheira Agrícola – Campus de Ciências Exatas e Tecnológicas – Universidade Estadual de Goiás – Mestre em Ciência Animal – Universidade Federal de Goiás . e-mail: elisaschutz@hotmail.com

3. Medico Veterinário – Diretor da Escola de Veterinária e Zootecnia – Campus Samambaia – Universidade Federal de Goiás – Doutor em Zootecnia – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq nível 2

4. Medica Veterinária – Professora do Curso de Engenharia Agrícola – Campus de Ciências Exatas e Tecnológicas – Universidade Estadual de Goiás – Doutora em Engenharia Agrícola – Universidade Federal de Viçosa – Bolsista do PROPIB (Programa de Incentivo à Pesquisa e Produção Científica) e-mail: moraes_sandra@yahoo.com.br

5. Engenheiro Agrícola – Professor do Curso de Engenharia Agrícola – Universidade Federal de Lavras – Doutor em Engenharia Agrícola – Universidade Federal de Viçosa. e-mail: yanagi@deg.ufla.br

6. Professora do Mestrado Interdisciplinar Territórios e Expressões Culturais no Cerrado – Unidade Universitária de Ciências Sócio-Econômicas e Humanas - Universidade Estadual de Goiás – Doutora em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp – Bolsista do PROPIB (Programa de Incentivo à Pesquisa e Produção Científica). E-mail: divalunas@gmail.com


 

Vol. 36 (Nº 19) Año 2015

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