Espacios. Vol. 35 (Nº 4) Año 2014. Pág. 1


Do ensino presencial para o ensino a distância: investigando o processo de adaptação das práticas de ensinagem

From classroom teaching to distance education: investigating the process of adapting the practices of teaching and learning

Diego Augusto de Jesus PACHECO 1, Márcio Laênio MANOEL Júnior 2, Ana Carolina Fajardo VILELA 3 y Christine de Vasconcellos HÖRBE 4

Recibido: 24/12/13 • Aprobado: 16/02/14


Contenido

RESUMO:
Esse artigo investigou como ocorreu a adaptação das práticas do ensinagem de um ambiente de Ensino Presencial para um ambiente de Educação a Distância (EaD) no ensino de nível superior. A pesquisa foi conduzida através de um estudo de caso em uma universidade brasileira, no curso de graduação em Administração de Empresas, tendo como perspectiva de análise, as ciências da educação. A metodologia de pesquisa usada nesse estudo foi baseada na revisão da literatura, na pesquisa exploratória do tipo estudo de caso, em entrevistas em profundidade com docentes e na investigação de três unidades de análise: o ensino presencial, o semi-presencial e o EaD. Os resultados da pesquisa permitiram identificar divergências de efetividade entre o Ensino Presencial e a Educação a Distância em dois aspectos: nas práticas de ensino e aprendizagem e na autonomia dos alunos. Além disso, o resultado da pesquisa sugere indícios de que existe complementaridade das práticas quando associadas no contexto do ensino superior de Administração.
Palavras-chave: Práticas de Ensino e Aprendizagem, Educação a Distância, Ensino Presencial.

ABSTRACT:
This paper investigated the adaptation of the practices of teaching and learning in an environment of Classroom Learning Environment for Distance Education ( DE ) at higher education level occurred . The research was conducted through a case study in a Brazilian university, the undergraduate degree in Business Administration , with the perspective of analysis , education sciences . The research methodology used in this study was based on the literature review , exploratory research on the case study type , in-depth interviews with teachers and research of three units of analysis : classroom learning , semi - face and distance education . The survey results allowed to identify differences in effectiveness between classroom learning and distance education in two aspects : the practices of teaching and learning and student autonomy . Furthermore , the result of research evidence suggests that there is complementarity between practices when combined in the context of higher education administration .
Keywords: Practices for Teaching and Learning , Distance Education , Classroom Teaching .


1. Introdução

As práticas de ensino e aprendizagem têm passado por diversas transformações nas últimas décadas, sobretudo com o advento dos recursos tecnológicos. Surge, nesse contexto, o Ensino a Distância (EaD) que ganha espaço e transforma o modo de como o conhecimento é construído. Conforme Moran (2000), a educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.

Dizer que as aulas realizadas a distância são cópias das presenciais não condiz com o universo de possibilidades inseridas nessa opção nesse formato de aprendizagem, ainda que seja um desafio constante aos docentes. Os educadores foram formados em uma cultura onde o ensino presencial era a única alternativa. No entanto, hoje se deparam com a possibilidade de ministrar disciplinas a distância e presenciais. Assim, cabe a cada educador buscar um novo meio para tornar o ambiente de ensino motivador e interessante. Já para o aluno, cabe a busca de conhecimento, ora de forma individualizada ora em grupo nos ambientes virtuais, sendo esse o combustível de sua evolução no aprendizado. Nessa linha de discussão, segundo Gutierrez e Prieto (1994), o Ensino a Distância (EaD) possui algumas vantagens em relação aos ambientes das aulas convencionais, tais como: a quebra da barreira geográfica, o menor custo financeiro, a flexibilidade de tempo e espaço (os alunos assistem as aulas em qualquer lugar) e, principalmente, a autodisciplina dos indivíduos. Moran (2000) corrobora com tal perspectiva e ainda destaca que, nesse processo dinâmico, é interessante aprender pesquisando, aliar a escrita com o audiovisual e buscar informações por internet, chats, email e demais recursos disponíveis.

Frente a esse contexto discutido, o principal objetivo deste artigo consiste em verificar como são adaptadas as estratégias de práticas de ensino e aprendizagem de um ambiente de Ensino Presencial para a Educação a Distância. Dessa forma, realizou-se um estudo de caso no ensino em nível de graduação na Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS situada no Brasil. Foram realizadas entrevistas com professores da Universidade seguindo uma lógica de análises cruzadas a partir de três unidades de análise. As três unidades de análise adotadas para conduzir a investigação foram: i) a modalidade presencial: prática comum dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre em um local físico, chamado sala de aula; ii) a semi-presencial: acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, sendo nesse modalidade 80% das aulas de forma presencial combinada com 20% pelo EaD; iii) modalidade EaD: o ensino a distância típico, realizado através do uso de recursos tecnológicos.

Na busca do entendimento da adaptação do ensino presencial para o ensino a distância, foram entrevistados professores das modalidades presencial, EaD 80/20 e EaD para o presente artigo. A discussão dos resultados está alinhada com a visão de futuro sobre o ensino sugerido por Moran (2000). Na perspectiva do autor, o ensino tende a ter uma combinação de tecnologias utilizadas em momentos presenciais, momentos on-line, mais interação grupal e avaliação mais personalizada. As aulas a distância terão interação on-line e as aulas presenciais terão interação a distância. O artigo está organizado da seguinte maneira: inicialmente apresenta-se um breve referencial teórico pertinente ao tema em discussão. Na seção seguinte, detalham-se e justificam-se os procedimentos metodológicos utilizados e descreve-se o ambiente de aplicação do estudo de caso. Na seção cinco, apresenta-se a análise e discussão dos resultados. Por fim, são realizadas as conclusões e as sugestões de trabalhos futuros na seção seis.

2. Ensino presencial e o ensino a distância

É possível encontrar na literatura diversos trabalhos discutindo as diferenças, semelhanças e implicações práticas para o ensino presencial e EaD. A discussão apresentada, nesta seção, contempla objetivamente o ensino EaD, o presencial e, sobretudo, busca enfatizar as pontos convergentes, divergentes e estratégias de adaptação dessa àquela no contexto da aprendizagem. Como considera Hauguenauer (2005), no ensino de qualidade, não deve haver diferença entre a metodologia utilizada no ensino presencial e a distância. As metodologias mais eficientes no ensino presencial são também as mais adequadas ao ensino a distância. Nesse caso, pedagogia por projetos, trabalho colaborativo, inteligências múltiplas, resolução de problemas, desenvolvimento de competências, autonomia, pró-atividade, aprender a aprender são métodos, técnicas, estratégias e posturas que devem se utilizadas tanto no ensino presencial quanto no ensino a distância.

Ghedine et al. (2006) apontam que na literatura existem várias conceituações  de  ensino  a distância,  o que indica a falta de um senso comum sobre o assunto, tanto na academia quanto no contexto empresarial. No entanto, o conceito fundamental de ensino a distância é bastante simples: aluno e professor encontram-se separados fisicamente e, na maioria das vezes, também, temporalmente. Já Oliveira (2010) define o ensino a distância como uma modalidade na qual os personagens envolvidos na ação educar estão separados pela distância ou pelo tempo. Destaca-se, nesse sentido, que para que o processo de ensino ocorra é necessário um meio de comunicação, seja ele de baixa latência ou não. Em contrapartida, Zidan (2011) acredita que buscar uma definição única que especifique a verdadeira essência dessa modalidade é extremamente difícil diante de tantas experiências e enfoques que lhes têm sido dada por diferentes estudiosos no assunto.

Nesse cenário, é fundamental ressaltar a importância das novas tecnologias. Hauguenauer (2005) afirma que a revolução das novas tecnologias digitais representa uma excelente oportunidade para se repensar a educação e substituir as metodologias e estratégias arcaicas, que ficaram congeladas no tempo. Contudo, existem algumas do ensino a distância. Como aponta Oliveira (2010), o fato do professor não estar a todo o momento frente ao aluno, ele não seria capaz de reconhecer as dificuldades desse aluno frente a um problema. Por isso, a educação a distância deve ser bem planejada e a confecção dos materiais deve ser feita com muita cautela. Nesse caso, a escolha do sistema de distribuição de EaD que irá intermediar e disponibilizar os conteúdos planejados, poderá ser feita entre as duas categorias: i) síncrona: requer maior  participação de todos os estudantes e dos professores, tendo como vantagem o  fato da interação ser feita em tempo real e como desvantagem ser pouco flexível; ii) assíncrona: não requer participação simultânea de todos os estudantes e  professores. Os estudantes podem escolher seu próprio ritmo para a aprendizagem e obter os conteúdos de acordo com sua programação. Nessa modalidade, há mais flexibilidade.

Já segundo Rezende e Dias (2010), o EaD se distingue da modalidade de ensino presencial por ser um sistema tecnológico de comunicação bidirecional que pode ser massivo e que substitui a interação pessoal na sala de aula entre professor e aluno como meio preferencial de ensino pela ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e o apoio de uma organização e tutoria que propiciam uma aprendizagem independente e flexível. A partir da análise do trabalho de Aretio (1995), Rezende e Dias (2010) identificaram elementos da prática EaD, que, a priori, deveriam estar também na modalidade presencial, os quais seriam: i) a comunicação bidirecional: no processo de EaD busca-se estabelecer “relações dialogais, criativas, críticas e participativas” com o estudante; o estudante não é mero receptor de informações; ii) o uso de tecnologias: o rápido e crescente desenvolvimento de recursos técnicos de comunicação e de informática tem possibilitado cada vez mais romper com as barreiras das distâncias, das dificuldades de acesso à educação e dos problemas de aprendizagem de quem “estuda individualmente, mas não isolado e sozinho”; iii) o formato  dialógico  do  material didático: no processo de EaD busca-se estabelecer “relações dialogais, criativas, críticas e participativas” com o estudante; “o estudante não é mero receptor de informações”.

3. Metodologia de pesquisa

A investigação foi conduzida a partir de um estudo de caso realizado na Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, uma das maiores universidades privadas do Brasil, com aproximadamente 27 mil alunos em cursos de graduação, pós-graduação e extensão, nas modalidades presencial e EaD.

Dessa forma, foi utilizado o estudo de caso como método de investigação. Justifica-se o uso do estudo de caso pelas seguintes razões: i) possibilita compreender e analisar em maior profundidade os fenômenos relacionados com a adaptação das práticas de ensino aprendizagem de um ambiente de ensino presencial para a educação á distância – EaD; ii) permite o estudo de um tema contemporâneo e importante para o entendimento e desenvolvimento do tema práticas de ensino e sua aplicação frente dois diferentes contextos de ensino (ROESCH, 1999).

A discussão dos resultados do estudo foi realizada através de análises cruzadas entre três unidades. As três unidades adotadas para conduzir a investigação foram: i) a modalidade presencial: prática comum dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre em um local físico, chamado sala de aula; ii) a semi-presencial: acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, sendo nesse modalidade 80% das aulas de forma presencial combinada com 20% pelo EaD; iii) modalidade EaD: o ensino a distância típico, realizado através do uso de recursos tecnológicos. Vale ressaltar que foram selecionados para as entrevistas realizadas nessa pesquisa professores com as seguintes características:  i) Unidade de Análise 1: ser professor da disciplina X no ensino presencial, ser professor da disciplina X na modalidade 80/20% e ser professor autor e ou tutor da disciplina X no EaD; ii) Unidade de Análise 2: ser professor da disciplina Y somente na modalidade presencial; iii) Unidade de Análise 3: ser professor da disciplina Y somente na modalidade EaD.

Na UNISINOS, o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) adota a plataforma Moodle como ambiente de interação entre alunos e professores. Na Universidade, existem dois modos de realização do formato de ensino à distância. O primeiro é EaD, onde não ocorrem interações presenciais. Já o segundo, mais flexível, 80/20. Ou seja, 80% do curso é na modalidade presencial e 20% a distância. 

O processo de coleta de informações contou com as seguintes etapas de desenvolvimento: i) elaborou-se um roteiro de entrevista semi-estruturado baseado na literatura o qual está apresentado no Anexo 1 desse estudo; ii) submeteu-se o roteiro para avaliação e validação para duas professoras e pesquisadoras especialistas no assunto com o intuito de deixar o instrumento mais robusto antes de aplicá-lo em campo; iii) ajustou-se o roteiro a partir das colocações das especialistas; iv) aplicou-se uma entrevista piloto com um professor no sentido de verificar a aplicabilidade do instrumento na prática antes de submetê-lo a utilização formal como instrumento de pesquisa do presente estudo; v) reajustou-se pequenos detalhes do instrumento a partir do teste piloto visando aperfeiçoá-lo; vi) foram realizadas entrevistas em profundidade sustentadas por esses roteiros com professores da UNISINOS, dos quais três eram da Unidade de Análise 1, dois pertenciam a Unidade de Análise 2 e três faziam parte da Unidade de Análise 3; vii) por fim, as entrevistas foram transcritas, passaram pela análise de conteúdo segundo Bardin (2002), foram compiladas e os dados tratados com o objetivo de estruturar as informações obtidas para o objetivo do estudo.

4. Análise e discussão

Através dos nove tópicos definidos no roteiro de entrevista são apresentados e discutidos os resultados. São eles a saber: planejamento, suporte ao aluno (saber, conhecer, interesse em fazer), estabelecimento de metas, ajudas adequadas frente obstáculos, estabelecimento de relacionamento professor/aluno, canais de comunicação “negociação, participação e construção”, potencialização da autonomia dos alunos, avaliação (capacidades, esforços, competências, processos) e o produto do ensino (presencial e EaD). Primeiramente apresentam-se as três unidades de análise individualmente e, por fim, sao discutidas suas convergências e divergências.

4.1 As Práticas de Ensino-Aprendizagem no ensino Presencial

Nesta seção, discutem-se os resultados da primeira Unidade de Análise, referente à modalidade presencial.

Tópico 1 – Planejamento. Os respondentes acreditam que o planejamento da atuação como docente está baseado primeiramente na leitura da ementa pré-estabelecida por outros professores e/ou por ele mesmo, a respeito da disciplina que ministra ou ministrará, assim como os demais livros que a compõem. Desse modo, aprofunda o conhecimento naquele assunto e pode criar possibilidades diferentes de aprendizagem e troca entre professor e aluno. O pensamento acerca do conteúdo abordado em sala de aula traz segurança e também ajuda a edificar o organograma de planejamento individual. Para o estabelecimento desse plano de aula, existe a troca de experiência com demais colegas docentes, que constroem algo mais completo. Partindo dessa estrutura, acredita ser uma prática semelhante a outras modalidades de ensino, como no EaD.

Tópico 2 – Suporte ao aluno. Na opinião dos docentes entrevistados, o suporte ao aluno ocorre no sentido dele justificar o que faz, de entender seus deveres e estar motivado. Isso pode ser estabelecido justamente no relacionamento entre aluno e professor. Nesse aspecto, o professor durante as aulas percebe detalhes individuais, histórias de vida e pode usar a empatia, a afetividade como meios de comunicação. Entende que, no ensino a distância, perde-se um pouco do “colorido” encontrado no mundo real e o suporte é feito completamente diferente, mais formal e, de certo modo, mais frio. Dessa forma, podem ser encontras dissonâncias entre os dois modos de dar suporte e motivar o aluno.

Tópico 3 – Estabelecimento de metas. A maneira como são estabelecidas as metas de aprendizagem para os alunos do ensino presencial e EaD, na opinião do respondente é distinta. No ensino presencial, ele acredita que o aluno pode expressar-se de maneira global, seja por meio da palavra dita, escrita, por gestos e outros instrumentos, o que facilita ao docente perceber melhor a evolução do aluno. Além disso, durante as aulas são utilizados exemplos de situações de mercado, que são discutidos e comparados aos autores ou assuntos discutidos naquele instante. Em sua opinião, esse rico material didático muitas vezes é fruto da motivação de um aluno em contextualizar o tema abordado ao cotidiano de seu trabalho. Assim, o aprendizado floresce de uma forma única e, por esse motivo, é que muitos dos alunos formados no presencial superam seus limites, suas metas que foram pré-estabelecidas no início das atividades acadêmicas do semestre. Já no EaD acredita ser pouco flexível, mais formalizado, talvez por perder a percepção pelo entusiasmo dos alunos motivados pelo interesse sobre o assunto abordado.

Tópico 4 – Ajuda adequada frente a obstáculos no ensino. Para aqueles alunos que optam pelo ensino presencial, superar obstáculos, barreiras no aprendizado podem ser minimizados por atitudes e atenção especial dos docentes. Na medida do possível, o docente coloca-se sempre à disposição para escalrecer as dúvidas nos intervalos e no final da aula, reserva um espaço para aqueles alunos que precisam de um auxílio em especial, desde que os mesmos estejam dispostos a mudar e buscarem a ajuda necessária. Por vezes, existem também alunos mais tímidos, que não expõem suas dificuldades em público a não ser no momento da entrega de trabalhos ou até mesmo na prova. Nesse caso, constatou-se que o professor presencial se preocupa em se mostrar desconfortável com aquela situação e aborda o aluno para incentivar a superação de obstáculos vividos pelo aluno. Na visão do respondente, a oportunidade gerada no presencial supera barreiras de tempo e espaço e cada problema pode ser resolvido ou auxiliado individualmente. De maneira distinta ao presencial, acredita que no EaD as ajudas são dadas de forma mais ampla e generalizada.

Tópico 5 – Estabelecimento de relacionamento entre professor e aluno. Na visão dos entrevistados, o ambiente de convívio no que se refere ao respeito, confiança e na promoção da autoestima e autoconfiança por parte do aluno é  dado por conhecer sucintamente a história de vida de cada aluno, o modo pessoal, a empatia. Durante a entrevista, foi relatado a história de uma aluna com problemas pessoais sérios e que no grau A do semestre, foi avaliada com 0,1 e estava prestes  a desistir da disciplina. Conversaram professor e aluno e então o docente pode contextualizar melhor o sentido da aluna naquela universidade e o quanto poderia mudar sua vida a partir de escolhas. No seguimento do semestre, durante a grau B, que é a segunda avaliação do semestre, a mesma aluna obteve nota 10 e agradeceu-lhe intensamente pelos conselhos e conversa realizada com o professor. Esse tópico poder considerado o que mais se distancia entre os tipos de ensino. O relacionamento interpessoal amplia possibilidades de aprendizagem e possibilita muitas vezes a mudança ou recuperação do aluno, o que acredita não ocorrer do mesmo modo no EaD.

Tópico 6 – Canais de comunicação, negociação, participação e construção. Um dos docentes entrevistados acredita que a negociação e a construção das práticas em aula são semelhantes em todas as modalidades de ensino, principalmente na rigidez na negociação de datas estabelecidas. A participação em aula em seminários ou em chats na internet por vezes podem ser semelhantes para avaliação.

Tópico 7 – Potencialização da autonomia dos alunos. Segundo a opinião dos entrevistados, se por um lado a afetividade se evidencia mais no ensino presencial, por outro lado a autonomia dos alunos é característica determindande em EaD. O estímulo à busca por informações em meios alternativos, como a internet, o audio-visual, as imagens, o Second-Life, fazem parte do meio de aprendizagem virtual. Alunos de um lado do monitor, professores de outro e ambos podem estar em diversos locais. A busca pelo conteúdo abordado nas aulas em EaD ultrapassa o espaço virtual de aula e traz para ela elementos distintos, de acordo com a motivação e autonomia individual de alunos e professores.

Tópico 8  – Avaliação de capacidades, esforços, competências e processos. Corroborando com a fala do docente no tópico 3, referente ao Estabelecimento de Metas, constatou-se que os docentes acreditam que a avaliação na prática presencial é mais completa do que no EaD no que se refere aos esforços, competências e processos. No presencial, pode-se aliar diversos conhecimentos intrínsecos, profundos, internos, demostrados pelos alunos através de gestos, expressões corporais e interaçãoes entre os alunos, aos conhecimentos extrínsecos, mostrados nas apresentações de trabalhos e provas. No EaD, a dinâmica de avaliação está restrita a formatos textuais. Ao longo do semestre, o docente diz que pode mudar o ritmo da aula conforme seus interlocutores evoluem junto ao conteúdo, enquanto no EaD esse processo é contínuo.

Tópico 9 – O produto do ensino entre presencial e EaD. O produto resultante do ensino presencial e EaD é diferente na percepção do entrevistado. Evidenciou-se, visto que, no presencial existe o “calor” das relações, no EaD o processo tende a ser “frio”. No presencial, há uma interação constante entre os próprios alunos e entre alunos e professores, onde cada indivíduo acrescenta em sua exposição. Existe a expressão corporal, a personalidade que está expressa em cada atitude. Mesmo quando os alunos estão cansados, com problemas no trabalho ou de ordem pessoal, essa também é uma riqueza de informação. O aluno presencial pode ter a oportunidade de ampliar sua rede de contatos pessoais entre colegas, os quais conversa pessoalmente nos intervalos, realiza trabalhos em grupo. A presença do indivíduo multiplica as possibilidades de motivação e torna os alunos que estão comprometidos mais eficientes, segundo o docente. A seguir, apresentam-se os resultados das estrevsitas que investigou às práticas de ensino-aprendizado da segunda Unidade de Análise: o EaD.

4.2 As Práticas de Ensino-Aprendizagem no EaD

Nesse capítulo serão apresentadas as análises feitas com os dois professores entrevistados na segunda Unidade de Análise, referente à modalidade EaD.

Tópico 1 – Planejamento. Quanto ao planejamento, os entrevistados tiveram opiniões divergentes. Um considera que a prática de planejamento no EaD é diferente do presencial em função de que no EaD a responsabilidade do planejamento é do professor autor e no presencial é do próprio professor que ministra a disciplina. Já para o outro entrevistado, na sua visão essa prática é igual em ambas as modalidades, pois, apesar da disciplina ser organizada pelo professor autor, esse desenvolvimento busca alinhar os mesmos aspectos que são abordados no EaD.

Verificou nesse tópico uma clara divergência. Por um lado, o primeiro entrevistado teve o entendimento da prática de planejamento como uma ação realizada por sujeitos diferentes (professor autor – responsável pelo desenvolvimento do conteúdo da disciplina, e professor tutor – responsável pela aplicação e interação com os alunos durante o andamento da disciplina) e julgou a partir desse critério para caracterizá-las como diferentes. Por outro prisma, o segundo entrevistado teve outra perspectiva de análise e julgamento na sua criterização. Este levou em conta a lógica relacionada aos conteúdos e competências abordados na disciplina, enquadrando que em ambas as modalidades a prática do planejamento é a mesma.

Tópico 2 – Suporte ao aluno. Diferentemente do tópico anterior, nesse tópico houve convergência entre os respondentes. Ambos apontaram que essa prática ocorre de modo diferente entre a modalidade EaD e a presencial. O primeiro professor apontou que no EaD existe maior possibilidade interação (professor-alunos e alunos-alunos) através de ferramentas que explicitam melhor essas questões de suporte ao aluno. Nesse mesmo sentido, o segundo entrevistado apontou que essa divergência entre essa prática ocorre em virtude de que no EaD o suporte ao aluno acontece de modo atemporal e contínuo e através do diálogo ao longo dos módulos propostos. Dessa forma, o aluno possui diferentes maneira de interação com o professor: fórum, chat, email  etc, que não se observa na modalidade presencial.

Pode-se inferir, a partir dessa convergência entre os entrevistados, que, segundo eles, a modalidade EaD possui algumas vantagens em relação à presencial nessa prática. Isso, porque ela disponibiliza um número maior de ferramentas de suporte ao aluno no que se refere a fazer ele saber, entender e se interessar pela disciplina. Atrelado a isso, sua possibilidade de suporte atemporal proporciona um retorno mais rápido e direcionado às questões específicas do aluno, sem expor necessariamente ao grande grupo, como acontece em alguns casos na modalidade presencial.

Tópico 3 – Estabelecimento de metas. Nesse tópico ocorreu divergência entre a classificação dos respondentes. O primeiro entrevistado apontou que existe similaridade entre ambas as modalidades, pois existe pequena diferença visto que no presencial essa prática ocorre geralmente em um momento específico e no EaD ela ocorre durante a disciplina sempre que se inicia um novo módulo. Já o segundo acredita que essa prática é igual na medida em que o objetivo é a busca pelo alcance de determinada competência e, para isso, as tarefas são trabalhadas de acordo com as competências a que a disciplina se propõe a desenvolver no aluno, independente da modalidade. Novamente, percebe-se que os dois professores tiveram como perspectiva nas suas respostas sobre essa prática, diferentes unidades de análise, visto que o primeiro abordou questões relacionadas com o meio pelo qual o estabelecimento de metas ocorre, e o segundo relatou sobre o objetivo foco da prática, acreditando que nessa perspectiva em ambas as modalidades são iguais.

 Tópico 4 – Ajuda adequada frente a obstáculos no ensino. Os entrevistados convergiram em suas respostas. Ambos acreditam que o processo de ajuda aos alunos frente os obstáculos nos quais eles se deparam se difere entre a modalidade presencial e EaD. Ambos concordam nessa diferença apontando que o EaD possui maior velocidade em termos de resposta às duvidas dos alunos, bem como possui um atendimento mais personalizado e individualizado. Acredita-se que a convergência dos entrevistados ocorreu visto que a modalidade EaD possui uma plataforma, que é intrínseca à modalidade, que possibilita trabalhar no sentido de respostas mais direcionadas e individualizadas aos alunos. Enquanto que no presencial pode inibir aquele aluno mais receoso de se expor frente ao grande grupo na sala de aula.

Tópico 5 – Estabelecimento de relacionamento entre professor e aluno. Neste quesito, os entrevistados concordaram que existe diferença no estabelecimento de relacionamento entre professor e aluno. Como justificativa, apontaram que diferentemente do presencial, no EaD o ambiente é estabelecido a partir da interação nas diferentes ferramentas disponíveis, sempre em busca da proximidade e com a possibilidade de relações mais individualizadas. Acredita-se que essa convergência nas respostas pode ser explicada pois o EaD proporciona um número maior relacionamento e interações entre o aluno e o professor, bem como entre os próprios alunos, fazendo com que essa relação ocorra informalmente e flua melhor.

Tópico 6 – Canais de comunicação, negociação, participação e construção. Nesse tópico, enquanto um dos professores apontou similaridade, outro destacou a diferença entre as duas modalidades. O primeiro entrevistado justifica sua classificação relatando que, no seu ponto de vista, as pequenas diferenças são os meios pelos quais tal prática ocorre. No EaD, por exemplo, existem os chats e os fóruns, mas no geral em ambas as modalidades isso é similar. O segundo professor pontua que essa prática diverge entre as modalidades, pois no EaD os canais de comunicação são todos virtuais e a maioria assíncrono. A única atividade síncrona é o chat de dúvidas, que é pouco utilizado pelos alunos.Percebe-se que na visão dos professores essa prática não é igual em função da possibilidade que a modalidade EaD proporciona em termos de variedade de meios, enquanto que na modalidade presencial isso não ocorre.

Tópico 7 – Potencialização da autonomia dos alunos. Encontrou-se divergência entre as respostas dos entrevistados. Enquanto o primeiro acredita que essa prática é diferente, o segundo visualiza ela como similar. Na contextualização da classificação do primeiro é destacado que o EaD potencializa muito mais a autonomia do aluno em função de características intrínsecas da modalidade. Já o segundo, aponta que no EaD existem algumas ferramentas que podem potencializar isso, diferentemente do presencial que é mais estanque.

Nota-se que a divergência entre os professores aparece pois o primeiro enfatiza a diferença entre as modalidades já o segundo apenas indica que a parte das ferramentas e lógicas do EaD são mais propicias a ocorrer essa prática.

Tópico 8  – Avaliação de capacidades, esforços, competências e processos.Novamente os respondentes divergem em suas opiniões a respeito dessa prática. Enquanto um aponta que elas são diferentes, o outro acredita que são similares. O primeiro entrevistado pontuou que são diferentes, pois no EaD a avaliação da disciplina já vem praticamente estruturada pelo professor autor, enquanto que no presencial quem desenvolve o planejamento é o mesmo professor que executa a disciplina. O segundo entrevistado, indicou que se buscam avaliar as mesmas competências no EaD e no presencial, variando apenas detalhes da avaliação no que se refere ao que foi trabalhado na disciplina por ser EaD ou presencial. Nota-se que a diferença das respostas entre os entrevistados surge porque consideraram diferentes perspectivas nas suas respostas. Enquanto o primeiro respondeu levando em conta o sujeito que realizada a avaliação, o segundo o produto gerado por ela.

Tópico 9 – O produto do ensino entre presencial e EaD.Os professores divergiram em suas respostas. O primeiro indicou que visualiza diferença dessa prática frente às duas modalidades, pois acredita que é nítido que aqueles que se adaptam à modalidade EaD vão muito bem e aqueles que não se adaptam vão muito mal. No presencial, esse processo não é tão extremo. O segundo apontou similaridade visto que só divergem em pequenos pontos devido às características de cada modalidade, sendo a troca no presencial  mais fácil, pois é pessoalmente. Contudo, se o aluno tiver interesse e buscar conhecimento bem como a interação contínua com o professor e os colegas, o produto pode ser igual. Veriifcou-se que, enquanto o primeiro relata questões de diferença relacionadas a características intrínsecas da modalidade, o segundo aponta questões referentes ao perfil de cada aluno.

4.3 As Práticas de Ensino-Aprendizagem 80% presencial combinada com 20% EaD.

Neste item, apresentam-se os resultados das entrevitas realizadas com três professores que pertencem à terceira Unidade de Análise, a modalidade mista onde 80% da disciplina é feita ocorre presencialmente e 20% EaD.

Tópico 1 – Planejamento. Dois respondentes afirmaram que a prática do planejamento é semelhante em linhas gerais, porém com pequenas adaptações. Dentre esses, um afirmou que a mudança é feita nos exercícios e atividades propostas. Para o terceiro respondente a diferença está nas atividades propostas, mas o planejamento é parecido. Assim evidenciou-se que apesar de concordarem quanto à semelhança entre o presencial e o EaD no planejamento da atuação docente, as diferenças parecem ocorrer na seleção das atividades e exercícios em si.

Tópico 2 – Suporte ao aluno.  Nesse tópico, dois docentes responderam ser similar. Os dois concordaram que o presencial propicia o acompanhamento físico a cada aluno, enquanto que no EaD o suporte é feito de forma escrita. O terceiro entrevistado, que considerou diferenças no suporte ao aluno, afirmou que a avaliação do discente e os controles são mais consistentes no EaD em relação ao presencial. Observou-se não haver concordância entre os três respondentes, entretanto a vantagem do EaD sugerida pelo terceiro poderia ser explicada pelos recursos que a plataforma utilizada oferece.

Tópico 3 – Estabelecimento de metas. Os três respondentes concordam que a definição das metas é feita de forma igual. Entretanto, o terceiro entrevistado acrescentou na reposta a ideia de que o contrato pedagógico é feito de maneira informal com a participação dos alunos nessa modalidade de ensino.

Tópico 4 – Ajuda adequada frente a obstáculos no ensino. Os três entrevistados concordaram que a ajuda aos alunos ocorre de maneira diferente entre o EaD e o presencial. Enquanto um respondente justificou a dificuldade a problemas técnicos da plataforma, outro comentou que o EaD propicia um atendimento individualizado do aluno onde esse estaria mais exposto, o inverso do que ocorre no contexto da sala de aula.

Tópico 5 – Estabelecimento de relacionamento entre professor e aluno. Nesse tópico, o primeiro entrevistado afirmou um fato interessante, ao responder que alguns alunos EaD possuem dificuldades de se expressar academicamente. Já para o segundo entrevistado, a abordagem adotada no presencial e no EaD são iguais, visto que as regras básicas são passadas no primeiro dia de aula como um “contrato da relação”. Também para o terceiro entrevistado o estabelecimento da relação entre professor e aluno é muito similar em função da relação construída, havendo variação apenas em alguns meios para isso.

Tópico 6 – Canais de comunicação, negociação, participação e construção. Dois docentes afirmaram ser semelhantes e o terceiro afirmou que no EaD tal processo é mais flexível quanto a datas de trabalhos e provas, pois no presencial as datas são iguais para toda a universidade. Foi possível evidenciar que, apesar de haver as duas respostas convergentes e uma divergente, pode-se afirmar que os canais de comunicação são semelhantes entre si, porque para o respondente que afirma ser diferente devido a uma regra da instituição e não pelos mecanismos do EaD.

Tópico 7 – Potencialização da autonomia dos alunos. Os três entrevistados afirmaram haver diferença, argumentando que o EaD exige e desafia o aluno a desenvolver sua autonomia durante a aprendizagem. Um respondente complementou sua afirmação justificando pela pedagogia diretiva: “(...) no presencial, em geral, os alunos enxergam os professores como expositores do conhecimento”. Parece ser claro, no ponto de vista dos entrevistados, que o EaD propicia maior autonomia do discente na construção do conhecimento. Esse argumento é convergente com os achados da literatura (MORAN, 2000; ZIDAN, 2011) que sugerem a combinação da estratégia EaD e presencial para encurtar distancias e facilitar a comunicação entre professor e aluno.

Tópico 8  – Avaliação de capacidades, esforços, competências e processos.Para o primeiro e terceiro docente respondente, as avaliações são iguais nas duas abordagens. Já para o segundo, as avaliações diferem, pois no EaD a avaliação é composta pela participação em fóruns e provas dissertativas, sendo que a prova dissertativa possui maior peso na composição da nota final. Conclui-se analisando os três respondentes que apesar da resposta do segundo entrevistado, não há diferença na forma da avaliação, porque a composição da nota e os pesos atribuídos a cada atividade são variáveis ficando a critério do professor. De forma estrutural, não há evidências de que EaD e presencial sejam diferentes quanto à avaliação do aluno segundo as respostas.

Tópico 9 – O produto do ensino entre presencial e EaD.Para o primeiro e terceiro entrevistado o resultado é semelhante e é dependente do grau de dedicação do aluno. O segundo entrevistado considerou a aprendizagem diferente entre presencial e EaD argumentando que os alunos do presencial são mais integrados e motivados em relação ao EaD. Destaca-se que não é possível afirmar que para os três entrevistados o resultado é semelhante. Porém, pode-se dizer que para eles o resultado do aprendizado está diretamente associado à dedicação do aluno e não ao ambiente de aprendizagem.

5. Conclusão

O presente artigo buscou investigar como as estratégias de práticas de aprendizagem são adaptadas de um ambiente de ensino na presencial para um ambiente de educação à distância – EaD. Para conduzir a discussão construiu-se um roteiro semi-estruturado de entrevista dividido em nove tópicos de análise. Esse questionário foi formulado a partir da revisão bibliográfica e posteriormente validado com dois especialistas em docência do ensino superior. Como parte do método, pesquisas em profundidade foram realizadas com professores da modalidade EaD, EaD e presencial e presencial, que permitiram assim elaborar três unidades de análise para a elaboração desse artigo.

O resultado da discussão e das entrevistas permitiu tecer algumas considerações mais significativas. Em primeiro lugar notou-se divergência quanto às respostas dos professores pertencentes às mesmas unidades de análise estudadas sobre os nove tópicos abordados. Os resultados permitiram sugerir que não houve consenso não só entre os professores das mesmas unidades, como também entre os professores de diferentes unidades, ao se comparar suas respostas. Outro aspecto relevante evidenciado na pesquisa, foi que na unidade de análise 80% presencial e 20% EaD, não houve por parte dos três entrevistados nenhuma resposta convergente para o mesmo eixo de análise.

No processo de desenvolvimento da pesquisa, observaram-se algumas limitações para o estudo, dentre as quais se salientam duas. A primeira refere-se à existência natural de peculiaridades específicas do caso estudado na UNISINOS em termos de metodologias de EaD, presenciais e combinadas (80% presencial e 20% EaD), impedindo uma generalização das análises feitas e dos resultados obtidos. A segunda limitação diz respeito ao possível viés ao investigar somente o corpo docente e não vislumbrar a perspectiva dos discentes no processo de ensino-aprendizagem no que se refere à adaptação dessas práticas. Apesar dessas limitações destacadas, pode-se observar de modo qualitativo como as práticas são adaptadas de uma modalidade para outra.

Os resultados da pesquisa mostraram diferenças expressivas, presentes nas análises de cada unidade de análise no que se refere os nove tópicos abordados entre a modalidade EaD em comparação à presencial. Ou seja, parece haver indícios de que, apesar de os meios serem distintos, o resultado é muito parecido. Como possibilidade de trabalhos, futuros vislumbra-se a possibilidade de estender o número de entrevistados, bem como entender como esse contexto estudado ocorre em outro caso. Não obstante, acredita-se que uma perspectiva por parte dos alunos seria uma possibilidade de excelente aprendizado nesse processo de entendimento de como são adaptadas as práticas de ensino aprendizagem de um ambiente de ensino presencial para a educação à distância – EaD.

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ANEXO 1 – ROTEIRO DE ENTREVISTA


1 Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas, UNISINOS, RS, Brazil. Departamento de Engenharia de Produção, Faculdades Tecnológicas, FTEC, RS, Brazil. Curso de Administração de Empresas, CESUCA, RS, Brazil. Email: profdajp@gmail.com
2 Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas, UNISINOS, RS, Brazil. Curso de Administração de Empresas, UNISINOS, RS, Brazil. mmanoel.jr@gmail.com
3 Programa de Pós-Graduação em Design, UNISINOS, RS, Brazil. Curso de Administração de Empresas, UNISINOS, RS, Brazil. anacarolinavilela@gmail.com
4 Programa de Pós-Graduação em Administração, UNISINOS, RS, Brazil. chris.horbe@gmail.com


Vol. 35 (Nº4) Año 2014
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