Espacios. Vol. 32 (3) 2011. Pág. 35


Acumulação de capacidade tecnológica em empresas internacionalizadas e não internacionalizadas de um sistema setorial de inovação

Accumulation of technological capability in firms internationalized and not internationalized of a sectoral system of innovation

Acumulación de capacidad tecnológica en las empresas internacionalizadas y no internacionalizadas de un sistema sectorial de innovación

Andréa Torres Barros Batinga de Mendonça y Sieglinde Kindl da Cunha


3. Internacionalização de empresas

No tópico de internacionalização de empresas, a revisão bibliográfica foi feita com o propósito de responder à pergunta de pesquisa: “Como se dá o processo de aumento de envolvimento da empresa com o mercado externo?”. Sendo assim, dis­cutem-se aqui as teorias da abordagem econômica e comportamental desse assunto.

Primeiramente é importante destacar que a internacionalização pode ser entendida como o processo em que as empresas gradualmente aumentam seu envolvimento internacional (Johanson, Vahlne, 1977, Welch, Luostarine, 1988).

Uma razão importante, segundo Welch e Luostarine (1988), para adotar um conceito mais amplo de internacionalização, é que ambos os lados do processo, tanto de entrada como de saída, tornaram-se mais ligados na dinâmica do comércio internacional. Assim, os autores afirmam ser inapropriado restringir o conceito de aumento do envolvimento internacional apenas por uma perspectiva de saídas, devido a essa ligação entre os dois lados.

O que hoje se percebe é a rápida internacionalização das empresas, e em maior quantidade. Nesse sentido, é importante destacar que as empresas estão se internacionalizando de diferentes formas, usando, muitas vezes, uma combinação de estratégias de entrada e saída (Axinn, Matthyssens, 2001).

Uma das formas de uma empresa nacional crescer e se envolver internacionalmente é através da exportação, ou exploração de mercados estrangeiros. Exportar é o mais popular, o primeiro passo e o mais rápido caminho para muitas pequenas empresas se tornarem internacionais. Isto porque, ao contrário de outros modos de entrada no mercado externo, exige menor comprometimento de recursos organizacionais, oferece maior flexibilidade das ações de gestão e envolve menos riscos do negócio (Dunning, 1980; Kraus, 2006; Leonidou, Katsikeas, 1996; Leonidou et al, 2007).

As pequenas e médias empresas (PMEs) têm, em suas habilidades internas e competências, fatores que colaboram com sua atuação no mercado externo, mas possuem menos ativos tangíveis como instalações, bens e equipamentos, bem como recursos financeiros e humanos que favorecem a internacionalização de grandes empresas (Knight, Kim, 2009). Destacam esses autores que as PMEs podem obter sucesso internacional a partir da alavancagem dos seus recursos intangíveis, como habilidades e competências empresariais, e são esses recursos que conferem a pequenas e médias empresas vantagens competitivas (Knight, Kim, 2009).

É importante destacar, a partir de Dib e Carneiro (2006), que as teorias de internacionalização desenvolvidas por autores de diferentes correntes teóricas podem ser classificadas em duas linhas de pesquisa: a abordagem com base em critérios econômicos e aquela com base na evolução comportamental.

Na abordagem baseada em critérios econômicos prevalece o pensamento racional de soluções para questões do processo de internacionalização, objetivando encontrar um caminho de decisões que trouxesse maximização de retornos econômicos (Dib, Carneiro, 2006).

Segundo Buckley e Hashai (2005), o foco dos estudiosos da abordagem econômica está nas vantagens obtidas a partir da internalização das atividades externas da empresa durante a sua expansão internacional. De acordo com os autores, nessa abordagem as empresas escolhem o modo de servir ao mercado estrangeiro avaliando os custos das diferentes transações e selecionando aquele que minimize os custos gerais (Buckley, Hashai, 2005).

Nessa perspectiva de abordagem estão os trabalhos de Vernon (1966; 1979), com a Teoria do Ciclo do Produto, e de Hymer (1976), com a Teoria do Poder de Mercado, a Teoria da Internalização, revisada por Buckley e Casson (1998), e o Paradigma Eclético de Dunning (1977) (Dib, Carneiro, 2006).

QUADRO 2 - RESUMO DAS TEORIAS DA ABORDAGEM ECONÔMICA DA INTERNACIONALIZAÇÃO

TEORIAS

ASPECTOS RELEVANTES

Teoria do Ciclo do Produto

Criada por Vernon (1966; 1979), de acordo com a hipótese do ciclo de produto, a empresa estrangeira que criou facilidades de produção, caracteristicamente o faz baseando-se em algumas vantagens monopolistas reais ou imaginárias.
A hipótese do ciclo do produto começa com a suposição de que o estímulo à inovação é geralmente fornecido por alguma ameaça ou promessa no mercado.

Teoria do Poder de Mercado

Hymer (1983) baseia sua teoria na redução da concorrência no sentido de que esta obriga a empresa a reinvestir continuamente seus lucros e ampliar seu mercado a fim de se conservar no mercado. Nesse sentido, completa o autor, as forças de mercado acarretam na internacionalização das empresas e do capital.

Teoria da Internalização

Revisada por Buckley e Casson (1998; 2009), diz que a internalização ocorre quando uma empresa espera que as atividades sejam mais rentáveis quando estão sob controle comum, ou seja, essa estratégia possibilita que a empresa minimize custos de transação explorando melhor as capacidades subutilizadas da empresa (como habilidades gerenciais e tecnológicas) que são superiores às dos concorrentes locais (BUCKLEY; HASHAI, 2005; CASSON; DARK; GULAMHUSSEN, 2009).

Paradigma Eclético

O paradigma eclético é um constructo simples, mas profundo, que afirma que a extensão, geográfica e industrial, da composição da produção industrial realizada por empresas multinacionais estrangeiras é determinada pela interação de três conjuntos de variáveis independentes, que, eles mesmos, constituem os componentes de três sub-paradigmas. Esses elementos são o que é comumente conhecido por OLI (Ownership - propriedade, Location - localização e Internalization - internalização) (DUNNING, 1980, 2000, 2001).

FONTE: Os autores

A abordagem da internacionalização com base na evolução do comportamento e os estudos da exportação dão enfoque ao processo a partir das atitudes, percepções e comportamentos dos tomadores de decisão, que procuram reduzir riscos nas decisões sobre onde e como expandir e enfatizam a importância da aprendizagem e da acumulação do conhecimento nas empresas (Blomstermo, Eriksson, Sharma, 2004; Dib, Carneiro, 2006).

Deste modo, de acordo com Blomstermo, Eriksson e Sharma (2004), obtém-se melhor compreensão do processo de internacionalização das empresas a partir de um melhor entendimento dos processos de aprendizagem das empresas internacionalizadas e dos fatores individuais que afetam essa aprendizagem e a transferência de conhecimento de um país para outro.

Os modelos dessa abordagem originaram-se de modelos de estágio (Dib, Carneiro, 2006). Segundo Leonidou e Katsikeas (1996), muitos modelos sobre processo de desenvolvimento de exportação foram criados, e o primeiro deles é o modelo Uppsala, desenvolvido nos anos 1970.

QUADRO 3 - RESUMO DAS TEORIAS DA ABORDAGEM COMPORTAMENTAL DA INTERNACIONALIZAÇÃO

TEORIAS

ASPECTOS RELEVANTES

Modelo Uppsala

O modelo Uppsala, de acordo com Johanson e Vahlne (1977; 2009), mostra que a falta de conhecimento é um obstáculo importante para o desenvolvimento de operações internacionais e que o conhecimento necessário pode ser adquirido principalmente através de operações no exterior. Isso é assegurado através de duas direções de internacionalização: a) “aumento do envolvimento da empresa em um país estrangeiro”, e b) “estabelecimento sucessivo de operações em novos países” (JOHANSON; VAHLNE, 1977, p. 23).

I-Models (Inovação)

Os modelos pertencentes a essa vertente foram identificados no trabalho de Andersen (1993) e explicam a internacionalização com uma perspectiva relacionada à inovação. Os modelos focam numa sequência de aprendizado em conexão com a adoção de inovação; assim, a internacionalização se caracteriza como um processo passo-a-passo (ANDERSEN, 1993). Desse modo, de acordo com os trabalhos de Andersen (1993) e Leonidou e Katsikeas (1996), podem ser encontrados na literatura diversos modelos relacionados à inovação com base em estágios de evolução: Bilkey e Tesar (1977), Cavusgil (1980), Czinkota (1982), Reid (1981), Barrett e Wilkinson (1986), Moon e Lee (1990), Lim et al. (1991), Rao e Naidu (1992) e Crick (1995) (ANDERSEN, 1993; LEONIDOU E KATSIKEAS, 1996).

Teoria da Internacionalização Empreendedora

Lan e Wu (2010) justificam a utilização da orientação empreendedora como uma forma de representar o estilo e o método específico sobre a orientação estratégica, tomada de decisão e implementação da empresa. Uma nova empresa internacional, na concepção de Oviatt e McDougall (2005), é aquela que de início pretende obter uma significativa vantagem competitiva a partir da utilização dos recursos e das vendas de seus resultados em vários países.

Teoria das Redes

Autores que se baseiam nessa teoria de internacionalização afirmam que o sucesso das empresas que entram em mercados internacionais depende mais da sua posição em uma rede e do relacionamento dentro dos mercados atuais, do que das características culturais e do mercado. Assim, a iniciativa de internacionalizar seria o acompanhamento dos participantes de sua rede de negócios, ou para aperfeiçoar o relacionamento dentro da rede (DIB; CARNEIRO, 2006; TSENG; KUO, 2008).

Modelo de exportação de empresas brasileiras

Kraus (2006) buscou desenvolver um modelo que se adequasse à realidade das empresas brasileiras. Segundo a percepção de Kraus (2006), a partir da literatura por ele revisada, nota-se que, ao se passar de um processo de exportação para uma fase com maior comprometimento, a empresa assume riscos de longo prazo e os laços estabelecidos após a implantação de uma filial são difíceis de serem desfeitos. O modelo de Kraus (2006) faz a divisão dos estágios de exportação das empresas brasileiras em pré-exportadora, exportadora esporádica e envolvimento comprometido.

FONTE: Os autores

Pressuposto 3 - Uma empresa passa por estágios de envolvimento com o mercado externo primeiramente comercializando no mercado local e, gradativamente, há um aumento de seu comprometimento internacional.

4. Capacidade tecnológica e internacionalização no sistema setorial de inovação

Este tópico busca, a partir da revisão da literatura, pontos de convergência entre as categorias estudadas, procurando responder, ainda, à questão de como se dá a relação entre o desenvolvimento de capacidade tecnológica, internacionalização e o sistema setorial de inovação em que a empresa está inserida. Assim, vários autores que, de certa forma, fazem a ligação de pelo menos dois dos temas são mencionados para dar base à resposta a essa pergunta.

De acordo com Krätke (2010), a capacidade inovadora é a capacidade de gerar novos conhecimentos e transformar em novos produtos, processos e formas organizacionais. Essa capacidade, segundo o autor, também inclui a capacidade de fazer uso do conhecimento de fontes externas (externa à firma inovadora ou externa à região da firma inovadora).

Nesse sentido, Dutrénit (2004) afirma que mesmo que a atividade inovadora das empresas dependa fortemente dos processos de aprendizagem tecnológica e da criação de capacidade tecnológica, esses processos são influenciados pelos sistemas de inovação e pelo tipo de relações criadas entre os agentes em contexto específico.

A ideia, de acordo com Dutrénit (2004), é que dentro de uma região e localidade são criadas redes entre empresas, universidades, clientes, fornecedores e outros agentes que desempenham papel importante no processo de inovação.

Seguindo essa linha de raciocínio, Nelson (2006) afirma que o desempenho da inovação não pode ser separado do desempenho da economia e da competitividade. Sendo assim, é válido, quando se tratar das políticas governamentais, abordar também questões como as políticas monetárias e de comércio exterior.

Em uma abordagem evolucionista também do comportamento internacional, autores das teorias processuais da internacionalização são a favor de que o processo de aumento do comprometimento com o mercado externo acontece quanto maior for o conhecimento do mercado e a evolução do aprendizado (Johanson, Vahlne, 1977; Leonidou, Katsikeas, 1996).

Levando-se em consideração esse caráter de evolução, Lall (1992) já colocava o aspecto cumulativo na mudança de nível de capacidade tecnológica, tanto pela influência de insumos internos quanto por insumos externos e pela acumulação de habilidade e conhecimentos já anteriormente adquiridos.

Lall (2005) acrescenta que, em face desse aspecto evolucionário, com processos de aprendizado complexo e a presença de fatores externos, a capacidade de selecionar e organizar as tecnologias de modo eficiente não pode ser suposta. Para que as empresas atualizem e aprofundem suas tecnologias é preciso investimentos em processos de aprendizagem mais avançados (Lall, 2005).

A inovação nesse sentido está relacionada ao conhecimento, à criação de novas possibilidades através da combinação de diferentes conjuntos de conhecimento. Esses conjuntos podem ser na forma de conhecimento sobre o que é tecnicamente possível ou segundo o modo como uma configuração particular responde a uma necessidade latente ou articulada. Ou, ainda, pode ser resultado de um processo de pesquisa em tecnologias, mercados, ações dos competidores etc. (Tidd, Bessant, Pavitt, 2005).

Quando tratamos da aquisição de capacidades tecnológicas é importante ter em mente cinco fatores, os quais, segundo Kim (2005), influenciam o processo de aprendizagem: o ambiente de mercado e de tecnologia, as políticas públicas, a educação formal, a sociocultura e a estrutura organizacional.

É nesse sentido que Kim (2005) afirma que a comunidade internacional talvez se configure como a mais importante fonte de aprendizado para os países em desenvolvimento, ou países em processo de catching-up.

Assim, para muitas empresas a expansão internacional envolve um aumento gradativo do comprometimento com mercados externos e acúmulo de experiência da operação em um ambiente particular estrangeiro (Zander, 2002).

Entende-se que a trajetória que a empresa segue na acumulação de capacidade tecnológica é de interesse próprio, e a lógica de incorporar diversas fontes de aprendizado está no aumento do potencial da empresa de inovar, enquanto o objetivo de servir diversos mercados é (pelo menos à primeira vista) explorar da melhor maneira o estabelecimento de capacidades da empresa (Cantwell, Piscitello, 2000).

Dessa forma, em uma nova perspectiva, a internacionalização e a diver­sidade das atividades tecnológicas são duas formas de difusão das capacidades base da empresa, e de aquisição de novos ativos tecnológicos ou fontes de vantagem competitiva (Cantwell, Piscitello, 2000).

Segundo Freeman (2004) e Johnson, Edquist e Lundvall (2003), no sistema de inovação é importante o acúmulo de tecnologias através de uma combinação de tecnologias importadas com atividades locais e políticas pró-ativas intervencionistas para promover as indústrias em início de desenvolvimento, e, com isso, atenta-se para o fato de que é necessário construir uma infraestrutura e instituições, em vez de promover a acumulação de “capital intelectual”, e usá-la para induzir o desenvolvimento da economia e não apenas esperar pela resolução dos problemas.

As políticas do Sistema de Inovação estão voltadas a fortalecer a rede em nível local e regional entre as empresas e as instituições locais, o que pode diminuir a assimetria entre as empresas, facilitar a comunicação e cooperação entre os agentes e impulsionar o processo de construção de capacidade em nível de empresa (Dutrénit, 2004).

A concorrência local estimula a inovação e os exportadores de sucesso são imitados pelos demais, ocorrendo, gradualmente, uma realocação da produção para uma economia em desenvolvimento (Hobday, 1995).

A capacidade inovadora da economia de uma região é fortalecida pela formação de redes interorganizacionais que promovem o processo de geração interativa do conhecimento e de difusão desse conhecimento (Krätke, 2010).

Porém, segundo Krätke (2010), a interligação dos recursos do conhecimento ocorre em diferentes escalas espaciais simultaneamente: por um lado, clustersregionais e redes inter-organizacionais dentro de uma região podem favorecer os fluxos de conhecimento entre organizações; por outro, relações suprarregionais e globais podem ser igualmente importantes para se ter acesso a fontes de conhecimento externo.

Em consonância com esse pensamento, um aspecto já visto anteriormente que relaciona inovação e aprendizado nos remete ao argumento de Johnson, Edquist e Lundvall (2003) de que o aprimoramento do aprendizado e das capacidades inovadoras não é uma questão apenas de mais recursos em educação e pesquisa, mas também de modelar e remodelar várias instituições a fim de dar suporte aos processos de aprendizado interativo e inovação no geral em diversos segmentos da sociedade, como famílias, comunidades, empresas e organizações.

Recentemente, as pesquisas têm enfatizado a habilidade de desenvolver força competitiva a partir da dispersão internacional de capacidades tecnológicas, assumindo que a crescente complexidade e diversidade de estruturas conduz à formação de novos processos de inovação dentro de uma rede multinacional (Zander, 2002).

Nesse sentido, e de acordo com Lall (2005), a participação na competição mundial estimula o desenvolvimento de capacidades tecnológicas, e o contato direto com mercados de exportação é uma boa fonte de informações tecnológicas.

Filipescu (2007) e Filipescu, Rialp e Rialp (2009) propõem um modelo que integra internacionalização e inovação, conforme visto na figura 3. Eles supõem que essas duas variáveis existem em uma relação interdependente e mútua, em que a tecnologia que uma empresa possui contribui para criar a inovação e a vantagem competitiva necessárias que a levem a competir e ter sucesso em mercados internacionais (Filipescu, 2007; Filipescu, Rialp, Rialp, 2009).

Esse processo de internacionalização pode ser realizado a partir de vários modos de entrada em países estrangeiros e, dependendo desse modo de entrada, a empresa ganha conhecimento de produto ou conhecimento de mercado e produto, conduzindo-a a um processo contínuo de inovação tecnológica (Filipescu, 2007).

A autora acrescenta que quando uma empresa escolhe ter menos compro­metimento no novo mercado, há uma grande possibilidade de conseguir conhecimento de produto e desenvolvimento de inovações incrementais, e, quando opta por um maior comprometimento, existe grande probabilidade de adquirir conhecimento de produto e mercado e desenvolver inovações radicais (Filipescu, 2007).

Pode-se observar, ainda, que quanto mais a empresa se compromete com o mercado externo, mais ela compromete recursos, o que caracteriza também o processo de inovação. Um fator também importante para o processo de internacionalização e acumulação de capacidade tecnológica, de acordo com a literatura vista até agora, é a relação que as empresas mantêm com outras empresas e instituições.

Destaca-se o papel dos sistemas de inovação, em que, além de políticas governamentais, encontram-se organizações que estão a todo o momento se relacionando, o que facilita a transferência de conhecimento que pode ajudar as empresas em seu processo de comprometimento internacional e aprimoramento de suas capacidades.

Nessa direção, entende-se que uma empresa pode comprometer mais recursos, no caso com outros mercados, no momento em que desenvolve capacidades mais específicas para tal, e que o relacionamento com o setor e outras empresas pode favorecer esse processo.

Pressuposto 4 - O desenvolvimento de capacidades tecnológicas das empresas e o aumento do seu envolvimento com o mercado externo sofrem influências do meio, neste caso o sistema setorial de inovação, com as relações entre empresas e todo o benefício que isto pode acarretar.


[anterior] [inicio] [siguiente]

Vol. 32 (3) 2011
[Índice]